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domingo, 31 de março de 2013

Agora eu quero NORMAL

Final de tarde de domingo de Páscoa. Estou em casa agora, simplesmente repousando, depois de mais um sangramentozinho chato (a gente se esquece que é até normal num início de gravidez, né?). Luísa está dormindo, Lucas está colocando uns trabalhos em ordem, e estou também ouvindo a Rádio Radinho.

Na sexta passada, tive meu primeiro sangramento - leve! bem leve mesmo! -, mas que me levou ao hospital, à maternidade onde farei meu parto. Já tinha ouvido falar que o Hospital Santo Antonio, em Votorantim, era excelente e o principal: era super humanizado. Mas ainda não tinha ido lá. Bom, confesso que me encantei. A maternidade é calma, clara, tem som ambiente nos corredores, os quartos são super branquinhos e as enfermeiras, atenciosíssimas e acolhedoras. Só para se ter uma ideia, quando chegamos lá - meu marido e eu - fomos recebidos pela enfermeira na porta da maternidade.

Pude conversar sem pressa e tirar algumas dúvidas. Sabe quele ambiente em que você tem vontade de ficar horas ali? Pois é. Me senti muito bem ali. Deu vontade de ter o bebê naquela hora, mas não pelo bebê, mas pelo clima, pela calma da enfermeira. Me deu ânimo para encarar um parto normal novamente. Ultimamente tenho ouvido tantas críticas ao parto normal (é de cair o queixo mesmo, né?), tantas bençãos à cesárea, que confesso que andei meio sem coragem, sem vontade de sentir dor e insegura.
Hoje posso afirmar que quero e farei de tudo para que meu segundo bebê venha de parto normal.
Cheguei a conclusão que é só procurar as pessoas certas para conversar.
E quem sabe, tomar coragem para ver este vídeo até o fim.
Acessem o link:
Cesárea


A História da Páscoa

-"Filha? Você sabe o que é a Páscoa?"
-"Sim, mamãe. Páscoa é o dia que o coelhinho vem e deixa um ovo pra mim..."
-"Não, filha. Vem cá que vou te mostrar..."
E mostrei a ela o vídeo A História da Páscoa.

E depois dela ter assistido 8 vezes seguidas, tenho certeza que ela aprendeu.
Lindo vídeo.
Beijos e boa Páscoa a todos!

sábado, 23 de março de 2013

Das engraçadisses que nunca devo esquecer e um desfile em minha vida

Luísa abre o caderno de lições e me mostra um marcador de páginas em forma de gota d'água:
-"Filha, por quê um marcador de páginas em forma de gotinha?"
-"Que dia foi ontem, mãe?"
Penso um pouco e me lembro:
-"Dia da água!"
-"Ãããããããrrr....então, mãe!!"

*
*

Papo no caminho da escola:
-"Mãe, depois do jardim II eu vou pra que série?"
-"Primeiro ano."
-"E depois?"
-"Segundo."
-"E depois?"
-"Terceiro."
-"Ah, tá...e depois, quarto, depois quinto, depois sexto, depois sábado e depois faculdade, né?

*
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Recebemos uma amiga em casa este fim de semana, e Luísa estava ansiosa para mostrar a casa à ela:
-"Aqui, Isa, é meu quarto. Minhas roupas (abrindo as duas portas do guarda-roupas!), meus sapatos e meus brinquedos!"
-"Aqui é nosso banheiro, que está com o vaso entupido faz tempo..." 
Imagina minha cara de bosta?!
-"Aqui é a sala que está com a lâmpada queimada faz tempo..."
Conselho: ou você arruma o que está quebrado em casa, ou então NUNCA deixe seu filho apresentá-la pra ninguém!

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E sexta-feira passada, Luísa desfilou para uma loja de roupas aqui da cidade.
Desfilou porque foi chamada. Desfilou porque ela quis muito. E porque eu não achei nada demais. Muito pelo contrário: achei incrível.

Ái, minha tchuca!


segunda-feira, 18 de março de 2013

Primeiras opções

Perguntamos pra Luísa como será o nome do bebê se este for menino, e ela disse: PARALELEPÍPIDO. E menina? PARAPIRANGABA (acho que numa tentativa de dizer PINDAMONHANGABA.
E ela morre de rir toda vez que repete os nomes!!

Nomes engraçados chamam mesmo a atenção dos pequenos. Meu primo, quando tinha a mesma idade da Luísa, deu o nome a um ursinho de Ç! Isso mesmo: C-cedilha!

Estamos bem, hein?

sexta-feira, 15 de março de 2013

Companheiras de barriga

Minha filha, de 5 anos, está grávida. De trigêmeos!
E suas amiguinhas da escola também. Só que enquanto uma tem um bebê só na barriga, a outra tem dois. Três mesmo, só minha filha.

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E o mais engraçado é que já caí na dela umas duas vezes aqui em casa:
-"ai mamãe! minha barriga tá doendo!" - fazendo uma carinha mais que sofredora.
-"filha, vá no banheiro então!"
-"não, mamãe! são os meus bebês!"
Plóft! Morro, né?

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Outra cena engraçada é ver Luísa com a barriguinha empinada pra frente, alisando a pança, como se ali houvessem mesmo três bebês!
É pura curtição!
É puro companheirismo!




quinta-feira, 14 de março de 2013

Uma segunda opção

Confesso que não entendo a dificuldade que algumas amigas tem de encontrar alguma obstetra que faça cesárea. Eu mesma só me depararei com elas até agora! Qualquer indicação, falem comigo! Já tenho duas na minha lista, e que SÓ fazem isso!

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Bom, pra começar, quero dizer aqui que não me enganei com relação à primeira obstetra: ela é realmente louca, desinformada perigosa esquisita.
Quando cheguei ao consultório da nova GO, hoje á tarde, uma enfermeira veio aferir minha pressão e me questionou à respeito dos exames que eu já tinha em mãos, e que foram pedidos pela Dra. esquisita. Eu disse que havia estado nela, mas que não voltaria mais lá. Fiz uns pouquíssimos comentários e o que ouvi foi:
-"Ela é assim mesmo. Ela foi demitida desta clínica, pois pisava muito na bola."
Já basta, né? Sem mais, já deu pra perceber que não sou EU a crica da história e estou feliz por ter "fugido" dela.

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Dra. Elaine me atendeu super bem. Uma simpatia.
Disse estar com problemas na bexiga, devido ao ar condicionado, e por isso sua sala estava QUENTE.
Me achou "uma belezinha" por estar com todos aqueles exames nas mãos. Está tudo ótimo comigo.
Bem, mas vamos aos fatos:

- Dra. Elaine disse que eu DEVO usar protetor solar 60, todos os dias da minha vida. Ótimo!
- Disse também que realmente, após 3 meses de gestação, eu posso pintar meu cabelo com qualquer tipo de tintura, e que a única coisa que ela não me aconselha é progressiva. Mas pelo sim, pelo não, vou usar algo mais natural mesmo, sem amônia: um tonalizante ou henna mesmo.

- Dra. Elaine disse que a vitamina que a Dra. esquisita me deu está boa, mas que depois que terminá-la, ela passará algo mais completo, contendo zinco e mais outras vitaminas, que serão ótimas para o bebê.
- Falou sobre o ácido fólico, importantíssimo para a formação do bebê, mas alertou que na minha idade, corre-se mais riscos de ter um bebê com deficiências, e frisou bem a palavra Síndrome de Down. Disse que independente da saúde da mãe, uma mulher de 39 anos tem mais facilidade de gerar um filho Down. Prometo não me apegar a esta informação, já que minha saúde está ótima e meus órgãos, em perfeito estado. Uma adolescente, praticamente!

- Ela disse ter trabalhado por cinco anos no Mato Grosso, e fazia todos os tipos de parto por lá. Disse, porém, que AQUI ela não faz o parto normal, por achar um método passado e desnecessário para a mulher. A não ser que a mãe já apareça com 7 centímetros de dilatação, pois assim não causa sofrimento do bebê e corre-se menos riscos de causar algum problema à ele, como deformações ou traumatismos. Caso contrário, ela OPERA e SÓ.
- Disse também que faz partos em um único hospital aqui da cidade - e isto não inclui o meu hospital - , e que mesmo assim, cobra pelo trabalho, já que o convênio só paga R$ 130,00 para o médico, por parto, quantia que não a tira de casa nem por decreto.


- "Dra, há alguma coisa que não deva comer?"
-"Sim, nada que não seja bom para sua saúde. Não tome suco em pozinho, coma só carnes bem passadas e evite as de porco. Coma muitas frutas, verduras e legumes e não exagere em nada."
Ponto positivo pra ela!
Só não ouvi ainda ninguém falar que uma grávida deve fazer exercícios regularmente: uma caminhada boa, uma hidro.... Será?


 Apesar disso tudo, saí aliviada do consultório, me sentindo mais amparada, e acima de tudo, livre para escolher o melhor para mim. Creio que um pré natal bem feito me dará segurança e confiança.

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Mas ó: já tenho uma outra consulta marcada, com outro obstetra, que me foi bem recomendado, que trabalha no hospital do meu convênio e que faz parto normal. Daqui há um mês. Vamos ver e aguardar.

Na torcida

Acho que a ansiedade inicial só passa após o primeiro ultrassom. 
Saber que está tudo bem e que realmente HÁ alguém lá dentro - e UM só! -, dá um alívio!
O coração "galopando" então! Nem se fala!
7 semanas e dois dias.
E que Deus nos abençoe muito.

*
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E hoje tenho uma consulta com uma segunda obstetra. 
Volto logo pra contar tudo aqui. Fiquem na torcida aí, para que esta seja uma pessoa DO BEM!

terça-feira, 12 de março de 2013

E como ela está?

Luísa está em estado de graça. Finalmente vai ter um irmãozinho. Ou irmãzinha.
Ela está tão feliz, mas tão feliz, que chega a duvidar que seja verdade, e continua, diariamente, me perguntando se estou mesmo grávida. Acho que por causa da barriga que ainda não aparece.
Todos os dias, antes de entrar na escola, ela me dá um beijo e dá mais uns 5 beijos na minha barriga, e despede-se dela, no maior cochicho.

A ansiedade por aqui é tanta, que decidi fazer um calendário com as principais datas do ano - aniversários de pessoas importantes e a data prevista do parto: 30 de outubro - e coloquei no mural do quarto dela, assim ela poderia ter uma visão do tempo que ainda falta.

Quer ter uma noção do tamanho da ansiedade?

Nosso mês de março já acabou!



sexta-feira, 8 de março de 2013

Carreira x maternidade



Me lembro como se fosse hoje, do dia em que tive que largar provas ainda não corrigidas, diários de classe ainda não finalizados e mais um tantão de compromissos com a escola, porque comecei a ter contrações e dilatação.
"Fernanda, você deve parar já..." Eu ainda estava com 33 semanas de gestação.
Uma mistura de sentimentos: medo, responsabilidade, desespero, ansiedade..."meu Deus! minha licença maternidade será reduzida!".... 3 dias depois eu estava com Luísa nos braços.

Meu trabalho era bem tranquilo. Na época dava aulas de inglês em uma escola particular, e meus horários eram excelentes: terças, quintas e sextas, somente no período da manhã. Quando voltei ao trabalho, 4 meses depois do dia 13 de dezembro, deixei Luísa bem amparada por minha tia e minha mãe. E o melhor: ficaria pouco tempo longe dela. Cabeça tranquila.

Luísa tinha 2 anos já quando, devido à cortes no orçamento (disseram eles...) fui demitida, e dali em diante, não consegui  mais trabalhar "fora". Até tentei, mas não deu mais certo. Não tinha foco, não tinha vontade e não era mais prioridade.
Com o aval do meu marido (..."e você segura as pontas sozinho, amôr?"), parei de me cobrar por um trabalho fora de casa e assumi meu papel quase que só de mãe, pois aqui, com meu tempo livre e disponível, consigo inventar coisas que me trazem lucro (cupcakes, macarons, pompons, tutus...)

O importante é não se sentir inútil, sabe? Desinteressante, desinformada, alienada ou dona de casa somente. Acho que o trabalhar ou não fora vai da cabeça e necessidade de cada uma. A culpa (e hoje posso dizer isso com muita certeza...) vem de qualquer maneira, você passando o dia fora ou não. Culpa é nossa sina.
O que acontece é que muita gente deixa de trabalhar e acaba substituindo o "passar o dia fora" pelo "passar o dia em casa, SÓ dependendo das crianças e da casa". Aí o choque é grande, porque a mudança também é. Não vale! Veja bem, parei de trabalhar fora, em horário comercial, para trabalhar (feito doida!) em casa, dando aulas particulares por aí (nos meus horários possíveis), fazendo umas frescurinhas e docinhos que eu adoro, e tendo tempo livre para cuidar das coisas da Lú.  O que mais me pressionou foi isso: não ter tempo para cuidar das coisas da Luísa (marcar médico, levá-la para fazer exames...). Hoje tenho tempo! E está bom assim.

terça-feira, 5 de março de 2013

Minha primeira consulta

A expectativa para a primeira consulta com o obstetra era tanta, que mais parecia minha primeira gravidez. Levando em conta ainda que nunca ninguém tinha ouvido falar na tal médica, fui eu lá, sozinha hoje a tarde. DUAS HORAS DE ATRASO, "mas beleza! Afinal, é minha primeira consulta, vou sair com o pedido de ultrassom..." e vâmoquevâmo esperar sem irritações.

-"Fernanda"
Entro na sala.
Dra. Karin, super simpática. Até a primeira pergunta:
-"Dra., posso fazer acupuntura?"
-"Não! De jeito nenhum! Nem pense nisso! Não quero nenhuma agulhinha furando seu corpo."
-"Mas é para ansiedade, dra. , pra dor nas costas..."
-"Não, não. Pra ansiedade e dor nas costas eu te dou um remedinho e pronto."

-"Qual protetor posso usar?"
-"Nenhum! Até os 3 meses, nenhum!"

-"Esta é minha segunda gravidez. A minha filha nasceu de parto normal, com 33 semanas."
Troca de olhares com sua assistente e solta um som do tipo: "uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuii, parto normal?"

-"Então nem chegaram a fazer a episio em você?"
-"Fizeram, dra. Não sei porque, mas fizeram..."
-"Aaaaaaah, mas tem que fazer a episio mesmo...diferente do que todo mundo pensa, por ser prematuro, o bebê é mais fraquinho e precisa de um espaço maior para sair, senão aperta a cabecinha e pode causar algum trauma ou deformação cerebral. A episio, neste caso, é muito necessária."

-"O que eu faço com meu cabelo?"
-"Pinta!"
-"Mas com tintura normal?"
-"Até os três meses você não faça nada.Depois, você pode passar tintura normal sim!"

-"Então você teve um parto normal!"
Troca de olhares novamente com sua assistente.
-"Eu não faço parto normal. Faço só cesárea. Parto normal, ou melhor, ANORMAL, é um absurdo, uma judiação. Eu vou te mostrar umas fotos de parto normal."
E sempre trocando olhares com sua assistente.
Observação para o "eu vou te mostrar umas fotos..." Como se ela quisesse me dizer assim: "veja com seus próprios olhos o estrago que faz um parto normal!" Eu poderia bem ter dito a ela: "não doutora! não precisa me mostrar fotos. posso agora tirar minha calcinha e te mostrar o que foi o meu parto normal! quer ver? veja!"

Minhas conclusões:
- o meu modo de ver as coisas não bate com o modo que ela vê. É o mesmo que ir a um culto evangélico, sendo que sou católica, ou vice versa...
- falar hoje em dia que parto normal é um absurdo, é o mesmo que um nutricionista passar salsicha numa dieta saudável e balanceada..isso não se faz!
- depois de tudo isso, alguém acha que terei coragem de pintar meu cabelo?

Bom, depois dessa nem preciso dizer que já tenho uma consulta com uma outra obstetra, né?

Universitários?
Mães graduadas?
Help me!

Das coisas que ninguém ensina e...a felicidade é tanta, que chega a dar medo

E neste final de semana que passou foi a festa de aniversário da mãe da minha cunhada.
Luísa toda prosa, interessada na informação, pergunta:
-"Quantos anos sua mãe vai fazer, Dani?"
-"Cinquenta e seis."
Diante da informação e de um número tão grande, ela vem com esta:
-"Ihhh! Logo ó....(e levanta e mexe as mãozinhas para cima) ...já vai pro céu..."

Quase morri de vergonha, né?


Mas ela é fantástica!
Diante da alegria e da insegurança da gente estar mentindo pra ela com relação à gravidez, vira e mexe ela me pergunta se é verdade mesmo. Mas domingo foi engraçado demais. Estávamos deitadas na minha cama, quando ela me vira, super séria, e pergunta de novo:
-"Mãe. É sério mesmo que você tá grávida?"
Dei risada, e antes mesmo que eu pudesse responder, ela me aponta o dedo e diz:
-"Não ria, mamãe. Não ria senão eu vou achar que você tá mentindo.
E eu ri mais ainda, sem conseguir responder...
-"Alá..tá vendo como você tá mentindo!"
E tentava explicar, mas mais ria do que falava. Tadinha!
Ela está tão feliz, que tem até medo que seja mentira.
Linda!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Sobre a grávida revoltada, e de quando o problema é a avó da criança / chocando a blogosfera / escrevendo um livro / e por fim, começando o dia bem

#Grávida revoltada

"ABSURDO!
Tem gente mais preocupado - ou SÓ preocupado!! - com minha mãe do que comigo! 
Eeeeiiii! ACOOORDEM!
Tenho 40 anos e não 20! Sou totalmente ciente e decidida dos meus atos e principalmente, dos meus desejos e da minha família. 
Pago minhas contas - péra aí que vou repetir: PAGO minhas contas e NINGUÉM me ajuda. Não é minha mãe que paga a escola da Luísa, o convênio médico da Luísa, a previdência, as viagens da Luísa, as roupas, os sapatos, os brinquedos, os cinemas, os passeios...sou EU! 
Ah! E estou MUITO feliz! 
MUITO feliz mesmo!
Pronto! 

Agora não precisa mais ligar para minha mãe para perguntar se é verdade que estou grávida. E nem querer saber como ELA está!! A grávida sou eu ok, e não ela!
Serei BEM mal educada com quem me perguntar "e sua mãe?"
Obrigada e bom dia para os CHATOS também."


Comecei o dia de ontem com esse pontapé no "zóio" de qualquer pessoa que se encaixou no texto acima no Facebook.
Feio! Feio fazer isso! Feio desabafar e mandar "indiretas certeiras" por lá, mas quer saber? Me fez um beeeem!!! Só faltei escrever "vão pra puta que pariu, seu chatos!". Aí seria legal demais!
Alguém me fez o seguinte comentário: "apesar de não ter entendido o que sua mãe tem a ver com isso...". 
Pois é. Vá entender. Deve ser coisa de mãe.

Mas o que tem me irritado e muito, é que em três dias de gravidez,  algumas pessoas tem se preocupado muito com a opinião da minha mãe. Como se fosse o primeiro neto. Ou como se fosse um marido diferente. Ei! Que tal ligar pra mim? Ou que tal ligar para saber se a Luísa está feliz com isso? Que tal perguntar se eu realmente queria e estava planejando? 
Tenho a impressão de que o drama está armado. Que tal se lembrarem que uma grávida fica muito mais sensível, e que geralmente - é de bom tom -  costumamos passar boas energias à ela, e não drama! Mesmo de longe, eu acredito que energias negativas nos atingem! Tô errada? E vou mais fundo ainda: energia negativa traz doença. Portanto, "Get away from me!!"

Quando o problema é a avó da criança

Minha mãe tem um problema com crianças: ela não gosta de crianças. Luísa é sua única neta, e é claro que ela gosta da neta. Lógico! Já vi, e ouvi, várias avós dizendo que não deixam a vida de lado para cuidar de netos, que não bancam netos e que não cuidam de netos. E elas não estão erradas, na minha opinião. Cada um tem sua vida, tem suas coisas, obrigações e prazeres, e se de repente, um neto não é prazer, tudo bem. Também não deve ser também obrigação.
Mas sempre que precisei da minha mãe, tanto na minha gestação quanto depois que Luísa nasceu, e até hoje, ela sempre me acudiu. Digo acudiu no sentido de ficar com Luísa por alguma razão. Sempre. 

Mas a história - ou o problema - dela é outro. É antigo. Começou mesmo quando eu comecei a namorar o Lucas. Por que? Ah! Porque o Lucas não era o cara que ela sonhou pra mim. Coisa de mãe e a gente entende, já que cada uma pensa de um jeito. Só que aí, depois de 10 anos com ele, eu engravidei da Luísa, e minha mãe, de uma forma ou outra, aceitou tudo: minha gravidez, o Lucas, meu casamento, e a neta, claro. Quem não aceitaria uma criança lindona de cabelos cacheados? E ficou tudo bem, óbvio, como em qualquer história de mãe que não aceita namorado de filha e que um dia, se entendem. E se entendem mesmo! Lucas faz acupuntura na sogra, faz massagem na sogra, enche o saco da sogra...almoça, janta, dorme na sogra. E quer saber? Gosta muito da sogra. 

Chocando a blogosfera

-"Nossa! É o décimo filho do Lucas?"

Bom, vamos lá. Este é um assunto que nunca apareceu por aqui, porque é um assunto que para mim, mulher do Lucas, não faz a menor diferença, acredite você ou não.
Quando conheci o Lucas - na capoeira, em 82 - ele me disse que já tinha filhos:
- "Oito".
- "Oito? Como assim oito?"
- "Oito".
- "Santo Deus! E você diz isso assim, com a maior naturalidade? Oito? Não tem vergonha não?"
- "Não".
E ainda assim, me apaixonei por ele.
Estamos há 15 anos juntos, e nunca, nunca, nunquinha da silva, algum filho dele ou ex (não! não são oito ex(es) que ele tem!) me interferiram na vida. NUNCA! Nem financeiramente, nem emocionalmente, e muito menos filhadaputamente. Os filhos são todos maiores de idade e o meu contato com eles é realmente bem pouco. Uma pena, porque são pessoas muito legais.

O que me parece é que algumas pessoas não param pra falar que somos felizes. Claro que não. Não dizem "hááá, mas isso foi há no mínimo 15 anos atrás...hoje é hoje....Lucas criou juízo....". Não. Não dizem isso. Preferem dizer que o Lucas é um coelho, e aí emendam com mais "mas você conhece todos os filhos dele? e as ex(es)? e ele paga pensão pra todos?" (deviam é aproveitar e lembrar que a Páscoa está chegando e que eu tô fazendo ovos de Páscoa recheados maravilhosos pra vender, comprá-los e ajudar a criar meu segundo filho! Que tal, hein?).
Eu entendo que uma informação dessa, choca. Aaah se choca! Eu quase "caí das minhas pernas" quando fiquei sabendo. Mas então, a pergunta vir de pessoas que já sabem da minha vida, aí eu também perderei a paciência. Pra mim, o que importa é que é MEU segundo filho, e que se é o décimo dele, ainda bem que foi comigo, e não com outra, concordam?
Eu mesma não me envergonho disso, da mesma maneira que não tive vergonha de falar que lavei banheiro pela primeira vez aos 38 anos de idade. Afinal de contas, esta sou eu. A vida é minha.

Tenho certeza de que já posso escrever um livro

Para informações mais detalhadas deste caso, aguardem o lançamento do meu livro, em outubro de 2013!
Brincadeirinha!

Começando bem o dia.

E diante de tantas pessoas negativas que cruzaram meu caminho esses dias, pego Luísa na escola ontem a tarde e recebo um bilhetinho na agenda, de um amiguinho da classe da dela, dizendo assim:
PARABÉNS FERNANDA                                                                     VITOR

Isso sim é transmissão inocente de energia boa!


Observação importantíssima:
não estou, de maneira alguma, brava com minha mãe, ok?
Estou só resmungando aqui minhas chateações com pessoas que estão à minha volta.

"Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam seus problemas. Prefere lamentação, a Murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. (DR Drauzio Varela)"

Carregamento de energia ruim:
DESATIVAR!