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sábado, 31 de agosto de 2013

Quando você volta ao trabalho e percebe que as coisas funcionam sim (e muito melhor!) sem você

E antes de sair de casa, você já deixa tudo prontinho e no jeito pro marido (que Deus acompanhe-os!) cuidar dela sozinho: bolsas da natação e da Capoeira no jeito e em cima da cama (porque ele nunca saberia onde você guarda aquelas bolsas!), pão sobre a mesa para o lanche (porque ele se esqueceria do lanche!) e todas as instruções possíveis ("não pode ver tv" (estamos de castigo por excesso de tv!), "não pode jogar nenhum jogo no notebook" (estamos de castigo por excesso de joguinhos!), "e não a deixe dormir antes da aula"...).
"Amor, dê banho nela, lave o cabelo e NÃO se esqueça do condicionador, PELAMORDEDEUS!", pois a última vez que ele teve que fazer isso, não usou condicionador e os nós sobraram todos pra mim! Pense num cabelo enrolado sem condicionador! Tá difícil imaginar? Então veja a foto e imagine:

então...



Consegui chegar em casa antes que saíssem para a aula de Capoeira, e o que vejo?

A PAZ REINANDO!!!!!! Menina de cabelos ainda molhados, super bem arrumados e com a tiara nova, maiô da natação e toalha já no varal e um mundo de brinquedos espalhados pela casa toda (o que comigo isso não acontece e eu morri de inveja! - e o porquê disso, eu explico depois, em um outro post), ou seja, tudo na mais perfeita e desorganizada rotina. 
Luísa já estava pronta para a aula de Capoeira. Tudo bem que o pai vestiu nela a camiseta de manga longa do pijama da Monster High, mas se ela concordou, então estava tudo certo!
E comigo tudo isso acaba numa guerra!

Conselho: mesmo seu marido parecendo um hóspede na sua casa, tente largá-lo cuidando da cria um dia. Te garanto que a coisa sai melhor que o encomendado e o recomendado.
Amém!
rsrsrsssss....

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Quem foi que disse?

Será que alguns preconceitos já são pré definidos, ou as crianças aprendem coisas fora de casa, sabe-se lá onde, e depois só chegam com as novidades?

Outro dia aconteceu o seguinte aqui em casa: marido tomando banho e Luísa entra no banheiro. Olha aqui...olha ali...e quando o pai desliga o chuveiro e pega a toalha para se secar, ela "pega" nele e sai correndo. Entra no meu quarto, pula na cama e me diz assim:
- "Mamãe, preciso te contar uma coisa."
- "O que filha?"
- "Eu peguei no pipi do papai."
- "Nossa, Lú! Por que fez isso?"
- "Ah! Pra ver se o pipi dele é grande ou pequeno."

Ou seja, quem foi que disse que tem que saber se o pipi é grande ou pequeno? Quem foi que disse que isso importa? E se alguém disse, por que não chamou a atenção o tamanho do braço, do nariz ou das orelhas, e sim o pipi?

Ontem rolou este papo no meio da rua:
-"Mamãe, quero ganhar qualquer carro, menos Fusca."
-"Por que, Luísa?"
-"Porque eu não gosto de carro pobre, mamãe."

E então? Quem foi que disse isso à ela? O "500" também é um carro pequeno, e ela gosta. Já o Uno ela também não gosta. E aí? Como explica essa percepção? Eu juro que nunca comentamos nada sobre Fuscas e muito menos sobre pipis aqui em casa.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

CPF na nota?

E quem responde? Luísa.
204....blábláblá, e ela sabe de cór o número do meu CPF.
Tudo bem que trata-se de uma informação desnecessária para uma criança de 5 anos saber de cór o CPF da mãe, mas o que é mais legal disso tudo? Ela sabe de cór o meu telefone celular, o do pai dela, o endereço de casa e a placa do meu carro. E não pense que sentei um dia com ela e fiz ela "engolir" todas estas informações, não! Foi da repetição do dia-a-dia mesmo.
Estas sim, na minha opinião, são informações extremamente úteis e importantes, que foram aprendidas sem querer e sem qualquer esforço, e que acabaram por me garantir mais tranquilidade no quesito "medo" da Luísa. Porque um dos seus medos atuais é o de se perder, e após uma boa conversa no shopping sobre a possibilidade dela se perder ali algum dia e instruí-la sobre a quem ela deve procurar e qual o tipo de informação passar para a pessoa - de preferência um segurança (aquele que fica na porta do shopping de terno preto, sabe, filha?) - ela simplesmente nem fala mais disso.



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sem título

Luísa chega da escola e corre para o quarto trocar de roupa:
-"Mamãe, não venha aqui."

Minutos depois:
-"Ó!!!"
(dançando)
-"Minha roupa de funkeira!" 
(short verde estampado curto, um top de cupcakes e bota cano longo azul marinho)
(e continua dançando...)
-"Não gosto dessa dança, Luísa!"
-"Mas é só de brincadeira, mamãe! Desencana!"
                                                       Luísa, 5 anos

Vou ali me enterrar.
Fui.

Capoeira e percussão

Já faz algum tempo que venho levando Luísa para as aulas de Capoeira. Para quem não sabe, meu marido, além de vários "istas" que é, também é mestre de Capoeira, e há 25 anos pratica a arte quase que diariamente. Então, nada mais justo que inserir nossa pequena no mundo fitness desta dança-luta-arte-cultura brasileira-atividade física tão linda e cheia de benefícios logo cedo.

E desde sábado passado, Luísa e eu estamos frequentando as aulas de percussão na própria academia.


E gente! Eu vou dizer: estamos enlouquecidas pelos tambores!

Luísa começou tímida, tapando os ouvidos a cada batida nas alfaias, mas não demorou para que logo se soltasse. Pegou um agogô, outra hora um reco-reco e até o final da aula, já estava mexendo o corpinho, e fazendo parte da bateria. Se interessou tanto, que pedimos ao professor que lhe faça um instrumento do tamanho adequado a ela, já para a próxima aula.

-"Mamãe, quando é a próxima aula?"
-"Aaah, mas eu queria que fosse todo dia!"


Isto é uma alfaia. Eu também não sabia. 
Foi um prazer.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sou uma arMÃEdilha

Mamãe aqui compra 5 pães de queijo para a filha, crente que ela vai ADORAR!
Filha entra no carro. Mamãe oferece "toda regateira" os pães e tem o seguinte como resposta:
-"Não quero, mamãe. Vou comer a uva mesmo".

Outro dia, na preguiça de preparar o jantar, mamãe oferece um sanduíche de pão com ovo frito para a filha. Ela recusa, abre a geladeira e pega um pacotinho de cenouras baby e diz:
-"Mamãe, faz aquele molhinho com azeite e sal, por favor?"

Depois de bater aquele pratão de arroz, feijão, couve-flor e bife, Luísa recusa minha oferta de gotinhas de chocolate como sobremesa e me manda essa:
-"Não, não, mamãe. Agora eu quero duas bananas".  
Puxa!
Me achava uma mãe tão regrada, tão até que certinha com relação à alimentação da criança, mas vejo que sou uma armadilha.
Armãedilha.

Na pizzaria.
Família toda reunida para comemorar meu aniversário. O garçom chega e quer anotar os pedidos das bebidas:
Meu pai : uma cerveja.
Minha mãe: para mim também!!!!!
Meu marido: uma Coca normal.
Eu: uma Coca Zero.
Luísa: um vinho seco!
Ela me mata de vergonha de rir!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Uma festinha especial

No mês passado, Luísa foi convidada para a festinha de aniversário de 5 anos de uma amiguinha da Capoeira, que aconteceu no salão do prédio da menina. A decoração foi toda em papel e TNT, pratinhos e copos coloridos, brigadeiros, bolo de cenoura, torta de milho, mini pizza, pipoca e suco.



A mãe ainda organizou, junto com a avó, uma oficina de cataventos, onde a criançada, sentada em volta de uma mesa, recortava, pintava, enfeitava e colava os cataventos coloridos.



E num determinado momento da festa, antes dos parabéns, a aniversariante distribuiu capas e coroas aos amiguinhos, e juntos, encenaram um peça que falava sobre como viemos ao mundo (filosofia Waldorf). Não sei explicar direito, mas a história é algo sobre o Sol e a Lua, e ao fim da peça, as crianças cantaram uma música de aniversário diferente. Isso tudo sem ensaio, gente! Lindo demais. E o mais incrível: todas as crianças participaram.

Tenho que confessar que fiquei deliciada com a simplicidade e lindeza da festa, que foi todinha organizada e preparada pela família da menina. Eu, que particularmente adoro festas, gosto de organizar e fazer tudo, inventar moda, complicar e me descabelar, fiquei encantada.

Costumo dizer que sonho com o dia em que conseguir fazer uma festa para poucas pessoas. Máximo quinze amigas, sabe? Mas até hoje não consegui.

Este ano vamos cumprir o que prometemos e combinamos (eu e marido): vamos fazer a festa da Lulú em um buffet. Mas sinceramente, preferiria muito mais uma festa em um parque, com uma mesa embaixo de uma árvore, com poucas pessoas e muitos doces coloridos e lanchinhos. Quem sabe em 2014 eu consiga.



segunda-feira, 5 de agosto de 2013

É por essa e outras que eles envelhecem mais tarde

Sábado, 03 de agosto, sete horas da noite.
Marido chega na casa da minha mãe, depois de um dia inteiro de curso de Yoga, e se deita na rede um pouquinho para descansar.

Eu, enlouquecida na cozinha, após um dia todo de correria entre supermercado, padaria, shopping, tentando terminar um bolo de aniversário (o meu bolo de aniversário!) que está saindo todo errado. Minha mãe tentando me salvar de qualquer maneira, e ainda ouvindo Luísa me pedir pêssego, depois água, depois que a acompanhe ao banheiro, depois que veja a fase em que ela está do joguinho, e depois que coloque um desenho para ela na TV, preocupada ainda porque não vai dar tempo de me arrumar para a pizza logo mais, e o que eu escuto do marido, quando Luísa chega perto dele na rede?
-"Amor, mas a Luísa não está nem pronta ainda?"

De qual planeta calmo e tranquilo eles vem, hein?
Sem mais



sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Mãe da Lulú Na Mochila

É como sempre digo: não sou dona da razão, nem profunda conhecedora de nada, mas vivo minha vida, meu dia-a-dia, minhas conquistas, meus perrengues, enfim.
Sou mãe, e amo muito tudo isso.
Escrevo sobre minha vida, o que me acontece - e o que me aconteceu! - e como penso. E adoro! Adoro poder dividir minhas experiências todas e receber comentários. E críticas também. Afinal, aprendemos juntas. E fim.

E então que uma determinada revista, coisa linda de se ver, me convida para escrever para ela! Imagina como eu fico? Mãe orgulhosa e metidinha que só!
Como se não bastasse só isso, meu marido também está na edição de agosto da revista ( e ele também está se achando!), falando sobre a Capoeira, como atividade física infantil e seus benefícios para o desenvolvimento dos pequenos.

A Na Mochila  é uma revista bimestral, da querida Lucy De Miguel, que tem como parceiras as escolas particulares da região de Sorocaba (por enquanto, né, Lucy?), e que fala sobre maternidade, comportamento infantil, educação, meio ambiente, saúde, alimentação, moda, divulga eventos e outras "cocitas mas"... Maior sucesso, delícia de se ler e com ótimas informações. E agora eu tô lá também! Eu, Lulú e minha vida. À partir deste mês, em todas (se Deus quiser!!) edições.
Para quem quiser seguir a revista no Facebook :
https://www.facebook.com/revistanamochila?ref=ts&fref=ts

O site é : http://www.revistasvetor.blogspot.com.br/


Beijo do casal que "se acha"!