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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Mãããe, me checa!!!


Mas não é que foi assim mesmo ????

Menina respondona

"Belém, belém, nunca mais vou ser sua amiga!"

"Eu quero e pronto"

"Eu que mando. Você não manda em mim!"

Não, minha gente, eu não vou ficar louca. 
Eu não vou ficaaaaar loucaaaaaaaaaaaaaaaaaa.............

Há algumas semanas, minha filha, aquela menina belezinha e bem educadinha, vem me dando respostas atravessadas e até, acreditem, revirando os olhos pra mim e jogando longe objetos, quando é contrariada. A palavra NÃO impera por aqui, e a luta para um simples banho vira guerra, dependendo a hora do dia.

Onde será que ela está aprendendo tudo isso? Na escola? Só pode ser!! Aqui em casa não é, pois ninguém grita, ninguém joga coisas longe e eu posso jurar que nunca disse NÃO a um bom banho. 
Mas acho que ela deve ter me visto revirando os olhos para alguma chatice do marido. Só pode! 

Será que ela vai ficar assim para sempre ?
Que nada!
Trata-se de mais uma fase do desenvolvimento, onde as crianças nos testam, mais ainda do que na fase anterior, quando se jogavam no chão, choravam e  olha sóóóó - já jogavam coisas longe.

De acordo com alguns estudiosos e psicólogos, esse tipo de atitude está começando cada vez mais cedo hoje em dia, e eles atribuem essa precocidade de comportamento à mídia. Tenho lá minhas dúvidas, mas se olharmos mesmo por este lado e assistirmos qualquer uma das novelinhas infantis do SBT, vamos perceber um nível de malcriação e bullying muito grande. Eu realmente não recomendo.

As crianças lutam pela autonomia desde muito cedo, só que como não sabem lidar com a irritação e as contrariedades, muitas vezes extrapolam e excedem os limites, deixando nós, os pais, doidinhos da silva.
Mas calma. Isso também vai passar..

Algumas dicas que achei legais:

- não reaja do mesmo jeito que a criança. É difícil e na hora da raiva a gente quer mais é dar chilique mesmo. Mas tente ignorar e persuadir a criança com toda a calma.

- dê o exemplo. Não revire os olhos pra ninguém na frente "das criança"!

- mostre que não gostou e que ficou magoada com a atitude da criança. Não queira arremessar o chinelo no meio da testa dela. Ainda é cedo para isso - hehehe;

- não entre na batalha. Vire de costas, revire os olhos discretamente, respire, respire, respire, respire....

- converse com ela depois que a raiva das duas passar. E dê muito carinho depois dessa boa conversa. Esqueça tudo. Logo nos próximos três minutos vocês já se amarão novamente.

sábado, 9 de maio de 2015

Não fale com estranhos

A coisa funciona assim: você leva seu filho pequenininho ao supermercado e sente como se ele fosse a criança mais linda do mundo, tanto o encantamento que ele causa em todo mundo, não é?
É gente dando "oi", gente dando "tchau", mandando beijinho... 
E aí, "pra não ficar chato", você pega a mãozinha da criança e acena de volta. 
É ou não é?

Então seu filho cresce mais um pouco e você tem um "estralo": 
"Êpa! Filho, não fale com estranhos! Não dê tchau! Não acene!"

"Aaah, mas o velhinho pode!!"
E eu digo: "pode nada!"

"E a tiazinha, tão simpática"..
"E daí? Você a conhece? Então é estranha"...

E assim é, eu aposto, com quase todo mundo. 
Não foi diferente comigo.

Luísa é alertada e lembrada constantemente para não falar com estranhos. Nem mesmo no colégio. 
Muito menos no shopping. E em hipótese alguma, no parque.
À princípio era cuidadosa ao falar com ela, mas hoje, simplesmente apelo para o "Filha, se te levarem , não te acho nunca mais!"
É apelador e exagerado, mas prefiro assim.
Este vídeo mostra o perigo e a facilidade com que um pedófilo convence seu filho a ir com ele.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

A festinha ? Sim, ela foi.

Dizem que crianças não guardam mágoas, especialmente daquelas vindas de crianças mesmo.
Fato.
Luísa foi à festa de *Jaqueline, curtiu pra caramba, adorou tudo, disse que a aniversariante estava linda e que esta não brigou com ninguém.

Dos conselhos sacaninhas de instruí-la a estragar o bolo, estourar todos os balões e até mesmo apagar a vela antes da aniversariante - este foi meu preferido - caso ela a destratasse, resolvi ouvir os mais comportados, apesar da vontade enorme de dar as dicas sacanas à ela. E Luísa se comportou como uma mocinha. Na hora de ir embora, até agradeceu a mãe da *Jaque pelo convite.

 O que achei importante na hora de decidir se ela iria ou não à festa foi:

- conversei com a professora delas. Ninguém melhor para me dizer a profundidade dessa birrinha entre elas do que a "tia". Como fui informada que a menina tinha pego a Luísa "pra cristo", então relaxei.

- relaxei mais ainda quando uma outra mãe veio me dizer que a filha também reclamava da tal de *Jaqueline, e esta, mesmo assim, iria à festa, já que, vamos falar a verdade? Criança vai em festas em buffets mais pelo ambiente do que pela aniversariante propriamente dita, certo?

- fiz questão de deixar claro à minha filha que "EU, no lugar dela, não iria à festa". Após ter percebido que ela realmente queria muito ir, achei importante conversar mais e dizer que não era para ela querer ficar brincando só com a menina, já que esta não iria conseguir brincar com todo mundo ao mesmo tempo. Pois que fosse brincar com as outras amigas.

E assim foi, minha gente! Tudo certo. Tudo belezinha. e já temos outro convite para semana que vem. Só que desta vez é festa de menino. Muito mais desenrolado. Muito menos cheio de frescurites e firulas. Afinal, picuínhas assim é bem coisa de mulher, não é mesmo ?