Seu filho, algum dia, poderá dormir na privada...

Tenho certeza que não sou só eu que tenho dificuldades para tirar a filha da cama bem cedo.
Claro que não sou só eu.
Assim como aposto que também não sou a única a ter dificuldades para levantar cedo.

Depois de muito relutar contra meu sono e minha preguiça, é a vez de lutar contra o sono e a preguiça da Lulú, que entra às oito da manhã na escola.

Mais difícil ainda é quando, na luta ainda não vencida contra o meu sono, me aconchego na cama da minha filha, grudo nela e ali fico por mais uns quinze minutos relutando, tentando fazê-la levantar, mas......a preguiça ainda vence.

E hoje, depois de muito esforço, e após ter conseguido levá-la ao banheiro para que fizesse xixi, olha o que ela fez:

Juro que aqui não teve pose pra foto. O que teve foi MUITO SONO MESMO!



E aí, mãezinha, se você, neste dia, estiver com muita pressa mesmo, relaxe!! Relaxe!! E deixe a criança dormir mais um pouquinho!

Quanto você vai me pagar por isso?

Fala-se muito sobre desreipeito e violência no parto, sobre os obstetras que forçam uma cesárea desnacessária e tla, mas vejam se isso também não é um desreipeito.

Segunda-feira - 17:30h

-"Alô!? Secretária do Dr.pediatra da minha filha? Oi! Aqui é Fernanda, mãe da Luísa Piovezani, tudo bem? Escuta: Luísa tem tido febre há 4 dias já. Está super quietinha, amoada, vomitando e com dor de barriga. O nariz está trancadíssimo, mas ela está tossindo bem pouco. Mesmo assim, estou super preocupada. Será que teria como ele dar uma olhadinha nela agora? Eu consigo chegar aí até às seis".

-"Huummm....eu preciso falar com ele. Que convênio que é o seu mesmo?"

-"BlábláMED".

-" Mas você não pode esperar para trazê-la amanhã? Eu acho que ele não vai poder te atender. Ela está com febre agora? Dá um antitérmico até amanhã às 10:15h".

Tudo bem que a secretária não tem nada a ver com o mal estar da minha filha, não é pediatra e muito menos tem a  obrigação de se sentir comovida com minha preocupação ou então se preocupar se a coisa é grave ou não, MAS ELA BEM QUE PODERIA TER SIDO MAIS DISCRETA. NÉ?
Perguntar "que convênio é o dela?" nesta circunstância é o mesmo que dizer "quanto é que você vai pagar pro doutor te atender?"

********

Na pior das hipóteses, ela pediu que eu ligasse dez minutos mais tarde, para que eu falasse diretamente com o médico:

-"Pelos sintomas que você está descrevendo, deve ser um processo viral mesmo. Não dê antibiótico. Dê Claritin D e lave bem o narizinho dela com soro."

Sabe.
O pediatra da Luísa é bom. Sempre me atendeu imediatamente, tanto por telefone como pessoalmente. Não é o cara mais carinhoso e acolhedor do mundo, mas é super competente.
Já pensei em trocá-lo algumas vezes, por ele ter um jeitão "frio", mas nunca consegui, pela prontidão de seu atendimento.
É sério.

Mas "qual é mesmo o seu convênio?" é foda.

Obs.: Este post foi escrito há algum tempo atrás. Luísa está ótima e em perfeito estado.

Mais de mim - chororô parte II - atualizado

Continuando minhas lamentações, devaneios e surtos, após umalooooooooooooooooonga conversa com meu marido ontem a noite (é só o meu que se finge de porta de vez em quando ou não?), cheguei à conclusão de que são as mudanças de rotina que estão me enlouquecendo.

Luísa, até o ano passado, frequentava a escola em período semi integral, o que me deixava mais livre para cuidar da casa pela manhã, não me preocupar tanto com o almoço, fazer meus cupcakes, ir ao banco... Agora, Luísa chega em casa meio dia e vinte, e ainda não dei conta da casa. E o almoço? Ainda está na metade. E a fome da criança? De leão. O que me desespera. O que me faz dar-lhe duas bananas para que ela possa esperar sem ficar me chamando toda hora, perguntando se está pronto.
Minhas coisas? Tudo pela metade. Todas jogadas "para amanhã". E o que acontece? "A mina aqui pira!"

Sobre a falta de envolvimento
É assim que estou me sentindo: não envolvida com minha filha. Ela quer brincar o dia inteiro, e eu, até brinco, mas com a cabeça nas mil coisas acumuladas que tenho pra fazer. Jogo o jogo das princesas, mas minha cabeça está no projeto de aulas que tenho pra entregar. Assisto Backyardigans (sim, ela ainda gosta deles), mas minha cabeça está no concurso que vou prestar domingo agora. Conto uma história pra ela dormir, mas na verdade, eu é que queria dormir.
A sensação que tenho é que não tenho vontade de fazer nada com ela. Que minhas energias foram sugadas e que a única coisa que gostaria mesmo de fazer, é ficar assim, como estou agora: sozinha, em silêncio.

Sobre o esforço sincero
E hoje, depois da conversa boa e looonga com a porta meu marido, acordei com uma paciência de Jó.
Apesar de estarmos atrasadas para a escola, fiz tudo com muita calma. E não é que deu certo? Não tive o menor problema em colocar o uniforme na Lulú, nem de fazê-la levantar para escovar os dentes. Nada! Absolutamente nada. E ainda assim, só chegamos 5 minutos atrasadas.

Sobre as consequências
Luísa anda agitada e dispersa. Sei que criança brinca 10 minutos com alguma coisa e já cansa, e aí troca de brincadeira. Mas estou achando Luísa demais da conta. Ela pega cinquenta coisas pra fazer ao mesmo tempo,e acaba não fazendo nada. A única coisa que prende realmente sua atenção é a TV. Horrível! Quando estou contando uma história, ela está no mundo da lua, pensando em outra coisa. Aí digo: "posso continuar, filha?" E ela diz: "sim, mamãe!". Sabe...parece que não está interessada!
Anda ansiosa, com coisas que vão acontecer láááááá na frente.
Inclusive, conversando com uma amiga hoje, ela me contou que o filho dela está do mesmo jeito, e que o pediatra deu-lhe um calmantezinho (não sei qual...) e que ele já apresenta melhoras. Seria o caso?

Sobre o marido
Lucas tem uma capacidade incrível de me deixar falando sozinha. Pelo menos é assim que me sinto.
E, pensando bem, é melhor nem falar sobre ele hoje.

Sobre as atitudes
É como eu digo e como eu sei que as coisas funcionam desta forma: muita calma. Muita calma!
Tudo se resolve melhor com calma. Não adianta a mamãe aqui estressar, se irritar, se agitar porque tá com um monte de coisas pendentes e empacadas. O momento é de tentar ter calma e fazer as coisas devagar e do jeito que der. Se Luísa exige minha atenção, por mais que eu ache que ela tem que entender que eu tenho minhas coisas também, o momento é dela. Tenho dito muito "já vou! espera um pouco! daqui a pouco". Aliás, o meu daqui a pouco gera a seguinte pergunta, de Lulú para mim:
-"Mamãe, agora é daqui a pouco?"

#momentodeprêtotal

Surto

Estou tentando escrever. Estou tentando formular ideias e colocar aqui o que estou sentindo com relação às minhas coisas, o que eu tenho pra fazer e o que eu não estou conseguindo fazer. Tudo por conta da decisão de ter matriculado Luísa em meio período na escola. Na tentativa de me sentir melhor quanto ao fato de não trabalhar fora de casa e poder ter minha filha mais perto de mim por mais tempo, acho que estou errando em me cobrar absurdamente por não poder dar-lhe atenção o tempo todo, já que tenho minhas coisas pra fazer e não consigo fazer nada. Por que? Porque Luísa me chama o tempo todo e porque ela quer que eu faça tudo com ela, desde assistir TV, brincar, contar história, me fantasiar, deitar, levantar...
Estou com um sentimento de escravidão, dá pra entender?
Acho que estou surtada.
Será reflexo das férias?
Eu volto aqui pra me explicar mais.

A vida é feita de momentos...

Momento Português certinho:

1
-"Mamãe, esse tá certo, mas esse "ESTÁ INCORRETO".

2
-"Mamãe, vou fazer uma coisa que você vai ficar IMPRESSIONADA!"



Momento Português errado:

1
-"Mamãe, você não TIVE que fazer isso!"

2
-"Mamãe, você quer que eu FACE uma coisa?"

3
-"Mamãe, você tem que PÕEM ali!"



Momento descuido de mãe:

Depois não sabe porque a criança cai da escada!
Vê se aí é lugar de deixá-la colocar um microfone (na tela de proteção) e fazer um "show".
Êê laiá!!

Momento coruja

Luísa está, neste momento, assistindo Carrossel e comendo uma travessa cheinha de vagens.
Sem foto pra provar, eu juro que ela come a travessa toda somente nessa sentada.
Uma delícia de criança!

Antes de tirar satisfações (com uns), questione (os outros)

Tenho um problema bem grande (e exagerado), com relação ao fato das pessoas escreverem "LuíSa com Z", e não com S. Principalmente na escola.
Já falei sobre isso antes, e agora, com a troca da professora da turminha dela, me deparo com o mesmo problema. Claro que ela ainda não é obrigada a saber que o nome da minha Luísa é com S, já que este é um período de recreação, e as aulas (e a lista de nomes) só começam mesmo dia 28 deste mês.
Mas com este problema (exagerado), veio outro:

o fato dela ter escrito na agenda, "LUÍSA com Z" e com letra de mão. E não de forma.

À princípio pensei que ela não deveria, já que as crianças estão em processo de alfabetização e, da mesma maneira que o "Luísa com Z" atrapalha, a letra de mão também.
Já estava pegando o telefone para ligar para a escola, quando minha vizinha, pedagoga, bateu em minha porta. Foi minha salvação.
Perguntei à ela, e o que ouvi foi:

-"Mas a professora não está escrevendo PARA a Luísa. Ela está escrevendo PARA VOCÊ!"

Né?
Faz sentido, não?
É claro que em uma folha de atividades em sala de aula, ela não pode escrever LUÍSA com letra de mão, mas na agenda, que é direcionada aos pais, ela pode.

Tem um outro lado também.
Se Luísa já conhece bem todas as letras do alfabeto, por que não já começar a familiarizá-la com as letras de mão? Pensando que ela ainda tem 5 anos e está no Jardim 2, será que é interessante esta familiarização?
É um outro questionamento.
Alguém se habilita a me dar um palpite?

Pagando micos ou como ensinar uma criança a mentir?

1a. situação

Diálogo entre Lulú e eu, no carro:

- "Lulú, hoje a noite vamos com o papai pra Pilar do Sul! Vamos ligar pra Su e ver se a gente pode ir na casa dela, ver o João e a Maria?

- Vamos!!"

- "Alô! Su? É a Fê, tudo bem? Como tá todo mundo aí? Ah! Legal! Sabe o que é? A gente vai praí hoje e a Lulú disse pra gente ir na sua casa ver o João e a Maria e..."

- "Eu não falei nada disso, mãe!"

***

2a. situação

Em Ilhéus, na Bahia. Condomínio Mar e Sol. Luísa dá uma ordem a um mestre de Capoeira famoso, para que feche o portão da casa direito e imediatamente após sua passagem, para que os macaquinhos continuem passando por ali.

A casa onde ficamos é rodeada por saguizinhos, que passeiam por ai quase o dia inteiro. Repara na folga de um que tá deitadão ai no muro!

Quando fui contar o caso engraçado para minha mãe, devo, com certeza, ter mudado alguma fala dela. 

E tomo eu de novo:

- "Não foi assim que eu falei, não!"

***

É!

Ou presto mais atenção nos mínimos detalhes, ou os saguizinhos vão começar a passear por minha cabeça.

Tá começando a ficar difícil recontar as pérolas da Luísa. Pelo menos na frente dela.

Lamentos e uma pequena exibição

Puxa! Como é bom chegar de viagem e poder dormir um dia todinho. Depois colar na barra da saia da mãe e da calça do pai, comer pizza com eles, dormir na casa deles... E depois disso ainda, poder reencontrar a amiga de anos, mesmo que só por alguns minutinhos, e ver as filhas brincarem juntas.
Fiquei muito feliz em te ver, Rozilda.

E então mais tarde, lendo o blog desta mesma amiga, me deparo com um pensamento parecido com o meu: o de abandono do blog. Como perde a novidade, né? E além disso, posso acrescentar que passamos a nos omitir um pouco, desde que mais e mais pessoas vão nos seguindo, principalmente as que nos conhecem pessoalmente. Já não podemos mais nos abrir totalmente, falar o que pensamos realmente.
Ah! Que saudades dos tempos do diário! Onde eu podia falar mal de quem fosse, que nunca ninguém iria se ofender.

**

Mas chega de chororô, porque agora vou me exibir um pouquinho.
Dá licença que eu tô passando!!
Estive de férias mas também estive lá:

Mamatraca

Bebê.com

Revista Na Mochila (Fotos da Lulú para o editorial de moda para a loja de uma amiga)

A volta da praia

Acho que devia ser proibido mãe e filha viajarem em vôos noturnos por aí. Que canseira que é. Que trabalho que dá.

Todo ano vamos pra Bahia e enquanto o marido vai de carro, eu e Lulú vamos de avião. Outra hora eu conto o porque disso, mas garanto que ele não tem medo de voar.

O problema de vôo noturno é que ninguém dorme direito. Ninguém descança. Quando você pega no sono, "atenção senhores passageiros, preparar para o pouso". Ai. Mas já? Que sono.

E também não consigo mais carregá-la no colo. Toda parada é um sufoco para tirá-la do sono, fazê-la caminhar... E ainda tem as malas pra carregar, o carrinho pra empurrar, o xixi pra fazer... ou seja, ou você entra com aquela tralha toda no banheiro, ou se arrisca deixando sua bagagem aos cuidados de algum desconhecido.

Chegamos hoje de viagem. Pegamos o vôo das duas da manhã, de Ilhéus para Campinas. Chegamos lá às cinco, esperamos o ônibus que viria até Sorocaba às seis e quarenta e chegamos aqui às oito, praticamente. Em suma, agora são três e meia da tarde e Lulú ainda dorme.

Férias e curtas

E lá vamos nós de novo, para mais uma viagem de férias.
Bahia!
Pela quarta vez, Luísa vai aproveitar de Ilhéus, Itacaré e Maraú, só que agora, na companhia super especial de sua melhor amiguinha da escola.
Que seja uma bela viagem.
Até a volta.

***

Algumas "curtinhas" para registro:

- Luísa anda suuuuuuper grudada em mim. E é um grude que eu não posso nem sair de sua vista. Tem medo e não fica sozinha em lugar nenhum, inclusive dentro da nossa casa. Não sei se já é o caso de levá-la a um psicólogo, ou se isso ainda é normal.

- Do vocabulário engraçadinho, temos pra hoje "casa lotórica", "faixa de predrestes" e "telefone fixon".
Confesso que telefone fixon é o meu preferido.
Beeeeeeeeeeeijos!!!