Pérolas lindas, mãe e pai babando, criança comendo bem, dormindo bem, mas não é só disso que vivemos, né? Vivemos de fases. Lindas, chatas, difíceis, tensas...mas fases! E todas elas passam sim, mas tem algumas que dão um trabalhããããoooo! Uma preguiiiiiiça!!!
Falei aqui há pouco tempo atrás - muito pouco tempo atrás - que Luísa era só beijos e abraços e carinhos aqui em casa o tempo todo. Qual não foi minha surpresa quando a tia da escola veio me dizer que Luísa está super agressiva lá, e que bateu (?!hein?) na professora de ballet.
"Como assim, tia? O que você tá me dizendo? Luísa tá um anjo em casa!"
E diante disso, conversando com Luísa mais tarde, perguntei à ela o que havia acontecido para ela ter batido na "tia do ballet". E ela simplesmente me disse assim:
- "Não quero falar sobre isso, mamãe".
Prestaram atenção na exatidão da frase?
Onde foi que ela prendeu a falar assim? Mãe, será que é culpa sua e da novela? haha..
E quem foi que disse que ela pode bater na tia?
Bem, a fase é de testes. Testar limites, tentar descobrir o que ela pode fazer e até onde pode ir e até onde ela manda. Mas não vou começar um papo para explicar tecnicamente sobre este comportamento, mesmo porque acredito que esta passe tão rápido como passaram-se todas as outras.
Vamos às providências:
Depois de um papinho para tentar descobrir o motivo que a fez bater na tia (e que ela irredutivelmente não contou), e depois de um sermãozinho básico (mais um, ok? O aprendizado é feito de repetições, certo?), dizendo que não se bate em ninguém, não se grita com amigos, não se desobedece os mais velhos, e que papai e mamãe ficamos muito tristes com a atitude dela (e ela fazendo cara de paisagem, tá?) o combinado foi: não se brinca com Barbies aqui em casa até que ela nos conte o motivo.
Não sei se estou certa.
Antes de dizer isso à ela, fiquei imaginando o que me assustaria se estivesse em seu lugar? Que tipo de castigo ou privação? E pensei: acho que um grito do meu pai. Odeio gritos, e acho que para evitá-los, nunca mais faria a tal coisa errada.
Mas por odiar gritos, não grito com Luísa e nem pretendo gritar.
E então, né, vamos seguindo com repetições, exemplos de boas maneiras, e No Barbies at all!
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