Há duas semana atrás, meu marido decidiu diminuir a carne de sua alimentação, coisa difícil de se fazer, já que ele é apaixonado por carne.
Mais difícil ainda é quando a pequena criatura também é apaixonada, mas decisão é decisão, e quem leu este post aqui, vai me entender. Todos nós aderimos à dieta.
Na primeira semana, eu, que nem sou tão louca por carne, senti falta. Pensava em bife como se pensasse em férias. Já o marido se manteve firme, forte e disfarçadamente (acredito eu!) indiferente à qualquer cheiro que viesse da casa do vizinho (bife acebolado!). E Luísa nem chegou a pedir carninha alguma, já que procurei fazer todo tipo de vegetais que ela adora: vagem, brócolis e couve flor.
Domingo passado fomos à um churrasco e todos comemos, mas moderadamente, exceto minha filha. A coitada parecia estar tirando a barriga da miséria. Comeu, comeu, comeu, sem ao menos querer provar o arroz que estava lá. Era carne, linguiça e mais nada.
Mas o que posso dizer, depois de duas semanas com muito pouca carne, é que a vontade passa. Claro que tenho uma reserva aqui no freezer. Claro que não zeramos definitivamente e nem pretendemos cortar de vez a carne da nossa alimentação para sempre, mas maneirar faz bem, e tenho certeza que nossa médica vai adorar saber disso.
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