terça-feira, 27 de março de 2012

#brincarjunto

Existe uma grande diferença entre #brincarjunto e olhar uma criança brincar.

#brincarjunto - você, adulto, tem o domínio da situação. A criança aceita suas sugestões de brincadeiras, adora suas dicas, e acaba não fazendo nenhuma arte. Ela segue suas orientações e acha tudo muito legal.

Já quando brinca sozinha, ela quer descobrir seus limites e as possibilidades, o que, na maioria das vezes, causa estragos. Assim, se está pintando, seja lá com canetinha ou guache, ela vai acabar tendo uma ideia genial, ou mesmo se distraindo, e vai acabar passando o pincel sujo de tinta amarela, por sua cortina ou parede, vai pintar a mesa, ou então vai querer desenhar com canetinha, um relógio no melhor estilo "cuco" naquele pequeno bracinho. Vai espalhar tudo o que vê pela frente, e, perdendo o controle da bagunça, não vai conseguir colocar mais nada no lugar.

Ontem percebi que tenho mais deixado Luísa brincar sozinha, tenho mais observado ela, do que brincado junto com ela. Por isso, ela tem "aprontado" demais. E pensando sobre isso, cheguei a conclusão de que (claro!!!!) a culpa é minha. Minha porque não estou ali, incentivando-a o suficiente para poder guiá-la nas brincadeiras. Com isso, as m...... acontecem.

Então, depois que a peguei na escola, chegamos em casa, tomamos um lanchinho e fomos pro terraço pintar. Me juntei à ela: peguei um pincel pra mim, um potinho com água e lá ficamos, por uma hora mais ou menos. Ñão teve bagunça descontrolada, não teve água derramada na casa inteira, nem parede pintada, e o tempo passou rapidinho. Foi muito mais fácil do que tê-la deixado fazer tudo sozinha.

As crianças precisam de companhia e precisam ser observadas o tempo todo, para o melhor andamento da organização da casa, para o melhor desenvolvimento da própria criança.... Não adianta a mamãe aqui se entupir de coisas pra fazer antes da cria voltar pra casa, porque quando ela chega, eu tô um bagaço!
Tenho feito tudo o que preciso, antes que ela chegue da escola, para que assim, a gente possa só brincar. Mas vem cá:
"a minha mãe brinca comigo o tempo todo!"
Será que mãe é só isso? Eu acho que também tenho que mostrar à ela que eu faço coisas diferentes. Coisas de adulto. Não é só brincar, brincar.....que exemplo ela teria de mim? Quem é a mãe dela? Aquela que só brinca? Ou aquela que tem uma ocupação, uma profissão....

Enfim.
Por hora, acho que tenho que interagir mais com minha filha.

7 comentários:

  1. Adorei o post!

    Tbm gosto muito de sentar e brincar com meu filho mas tbm tenho minhas coisas pra fazer e qdo preciso ele até q se comporta pra um menino de 2 anos... eu vou cozinhar e ele fica brincando perto de mim, sempre perto de mim..rs

    Mas claro q às vezes ele "apronta" não tem como!

    Beijo

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  2. Ai Fer, realmente a gente brincar junto é muito melhor, mas como disse a Ariane, as tarefas da casa as vezes atrapalham esses momentos e criança é fogo, um minuto de descuido e lá vem uma travessura, um tombo...um choro...rsrs...
    Eu trabalho fora, não tenho ajudante e mesmo assim procuro ficar por perto da Sofia...quando ela dorme, ou está com o pai, corro para os meus afazeres...rs

    bj

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  3. Muito bom esse tema!
    Outro dia estava no parquinho do shopping com a minha filha menor (de quase 3 anos), e ela ia de um brinquedo pro outro sem ficar muito tempo em cada um, e eu fiquei só observando. Até que ela se sentou numa mesinha com comidinhas de mentirinha e algumas bonecas e começou a brincar. Eu continuei só observando e não vi um sorriso feliz no rosto da minha filha. Olhei para o lado dela e havia uma outra criança sorrindo, toda feliz. Ao lado dessa criança estava a mãe, brincando junto. Logo me toquei e fui sentar junto com a minha filhinha também, levando um sorrisão para o rosto dela. :D

    Mas essa história de que a criança aceita as sugestões e se guia pelo adulto quando ele está brincando junto não é verdadeira com a minha filha mais velha. Desde seus 2 anos, ela quer nos obrigar a brincar da maneira dela. Ela é do tipo que fala "Aí você fala isso, isso e aquilo". Heheheeh! Nesses casos, eu digo que não quero mais brincar, porque ela não me deixa fazer a minha vontade, aí ela se toca e me deixa brincar do meu jeito. Heheheheh!

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  4. Mônica, tá aí! É isso o que acontece aqui em casa: Luísa quer impor o jeito de brincar, o que a gente tem que ser, o que eu tenho que falar, e isso cansa, não é não? Lá na escola, a professora me disse a mesma coisa dela: ela é líder e quer brincar só do jeito dela, e com isso, algumas crianças não querem brincar com ela.
    E eu falo tbém que daquele jeito não quero brincar. Será que isso é coisa de filho único? beijos

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    1. Bem, Fe, não consigo afirmar se isso é coisa de filho único, mas é uma hipótese, já que a Amanda desenvolveu isso quando ainda era filha única. :)

      Hoje em dia, com 7 anos, ela ainda mostra esses traços de querer ser mandona nas brincadeiras, mas agora é bem mais fácil de mostrar pra ela que isso não é legal e que assim ela pode acabar afastando os amigos.

      Já a Letícia, que não cresceu como filha única, não mostra esses traços.

      Acho que a solução é você ter outro filho, Fe! ;)

      B-jim!

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  5. Sabe que essa solução já está nos planos, né, Mônica! O jeito então é correr e antecipar isso! hahahaa...beijos querida. Seus comentários estão sendo super super úteis para nós!! De verdade! Obrigada !

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    1. Oi, Fe! Só hoje voltei neste post pra ver se tinha algo novo.

      Fiquei feliz com seu comentário carinhoso sobre meus comentários. Obrigada. :)

      P.S.: Será que não tem um plugin pro blogspot para os leitores receberem um e-mail sempre que houver um comentário novo em determinado post?

      B-jão!

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