Situação 2 : No restaurante, Luísa quer brincar com o saleiro e o paliteiro. Quer encher a batata e o tomate de sal, e fazer "tiângulo e cículos" com palitos de dentes. Claro que não deixo. E ela pega o feijão com a mão e joga na mesa. Pega a colher do prato e quase acerta o prato do pai dela. Falando baixinho com ela, digo que se ela repetir aquela cena, não vai participar da festa do Caule - amiguinho da escola - e que vai pra casa descansar e ficar de castigo.
Situação 3 : Levo Lulú ao shopping para comprar uns moletonzinhos na C&A. De repente, cadê a Lulú? Sumiu!! Olho pra todos os lugares, e não a vejo. Na verdade começo a não enxergar nada. Que pavor! Mas vejo ela sentadinha aos pés de um manequim, quase que escondidinha ali. Minha vontade é de socá-la de tanta raiva dela ter sumido de perto de mim. Vou até lá, pego ela no colo, devolvo os moletons nos cabides e digo que vamos embora naquele minuto, pra ela aprender a não sair de perto de mim daquele jeito.
E por aí vai!! Mil situações, mil birras, que só quem é pai e mãe entende!
Porque quando se trata de filho dos outros, e principalmente quando não se é pai ou mãe, o mínimo que você faz é pensar "que criança atentada! que criança chata! que criança insuportável! se fosse meu eu dava umas palmadas!". Pelo menos eu pensava assim, quando não era casada nem tinha a Lulú.
Mas birras são normais.
Vocês acreditam que o próximo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), um guia para médicos do mundo inteiro, vai incluir a birra infantil na lista como uma doença!
Eu acho um absurdo! Doentes são os pais que não lêem, não se informam, lidam com a birra pelo instinto somente, e ainda por cima não conseguem dizer "não" para os filhos.
Birra de criança resolve-se assim:
Você fala baixinho, conversa calmamente, explica que não dá, não pode, não tem dinheiro, não é hora daquilo, e explica o POR QUÊ. Enfim, não resolveu? A criança continua berrando e esperneando? Então você pega ela no colo
Leiam no site da Pais e Filhos sobre o tema. É bem simples e bem legal!
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Fê,
ResponderExcluirSerá que um dia eu aprendo com você a ter todo este auto controle?
Criança chorando me tira completamente do sério!!! Nestas horas é bem complicado seguir a risca tudo o que aprendemos sobre educação, não é mesmo? Eu juro que tento, mas nem sempre consigo.
beijos...
Olá Fe,
ResponderExcluirA fase das birras é mesmo muito complicada e a forma de lidar com ela também depende bastante do tipo de criança. Cada caso é um caso. O meu pequeno ainda não chegou a essa fase mas tenho sobrinhos e vejo como é difícil.
Li o artigo no site Pais e filhos achei muito interessante o facto de mantermos sempre o controlo, falarmos baixo, mostrando assim segurança não deve ser nada fácil mas considero também a melhor atitude a tomar... mas estou completamente desacordo quando lá diz devemos dar a Bala para a criança parar de birrar e depois conversar com ela.... acho que aí a criança vai aprender como é a forma para obter bala - fazendo birra né?? - Devemos tomar as nossa atitude logo no momento e por mais vergonhoso que seja, nos sentirmos observados pelos outros, não podemos deixar de fazer o que queremos e devemos, porque o pequeno faz birra. Acho que devemos continuar a fazer o que tinhamos planeado... Ele tem que entender que os país é que mandam e que ele não pode fazer ou ter sempre todo o que quer.
Na verdade esta é a minha opinião que embora já tenha passado por situações semelhantes com os meus sobrinhos ainda não as passei como mãe... posso não conseguir passar da teoria à prática né....
Tenha um optimo dia
Lu, na verdade nem sempre tenho auto controle, mas juro, de coração, que antes de explodir, eu tentei de tudo. Mas tem hora que não dá mesmo.
ResponderExcluirO que faço é, sempre, tentar resolver a coisa muito calmamente. Apesar de estar explodindo já por dentro, tento não passar isso pra Luísa, tento distraí-la, mudo de assunto, agrado, faço cócegas, enfim.....só quando não tem mais opção, aí dou uns gritos (rs)...Não sou um sinônimo de perfeição, em hipótese alguma, mas tento sempre fazer o melhor e tranquilamente..antes de me estressar de vez!
beijo
eu não tenho tanto auto controle assim, kkkkk
ResponderExcluiraté tento falar baixinho mas na maioria das vezes acabo explodindo, mas não bato. As vezes dou um berro, mas na maioria das vezes é cantinho mesmo,kkkkk
beijus pra vcs
Parece que a Lulu e o Lucas combinaram uma sessão tortura para nós, pobres mães, ultimamente, hehehee
ResponderExcluirGuria, q loucura hein?!
É que eles estão crescendo e testando nossos limites a toda hora. Acho que vc agiu super certo, eu agiria assim tb. Ontem inclusive ele teve um piripaque ao chegar no super (mas ele tinha um mmotivo até...), não deu pra aguentar. Peguei de volta e vim pra casa.
Agora, é realmente muito importante pensar no que se diz, neh, porque se eu digo "se vc não fizer isso, vai ficar sem aquilo", ele precisa entender que vai MESMO ficar sem aquilo, senão passamos uma idéia completamente distorcida do que é educação. Essa é a parte mais difícil eu acho, cumprir o que foi dito! Sempre cumpro. E por isso cuido MUITO o que eu digo.
Mas, vai passar, amiga. Vai passar! O que não significa que seja para melhor, ahauhauaha
Boa sorte com nossos "abelhudinhos" :)
Beijocas
Fe, conheço cada cena das que vc descreveu. Local, birra, reação. Não é fácil mesmo, mas eles tem que aprender a se controlar, a serem frustrados, a não terem tudo. A gente tá educando, cuidando. Pra mim, firmeza nas palavras e no cumprimento do castigo, qdo aplicado, é fundamental. Mas sempre com carinho, com compreensão. A ira a gente deixa pra qdo estiver sozinha, sem els por perto. Pq com descontrole a gente ensina o descontrole, entende?
ResponderExcluirBeijos na Lulu!!
Fê!!!
ResponderExcluirtem selinho pra ti lá no blog, viu?!
Beijocas
Adorei as dicas sobre como lidar com as birras!! Concordo 100% com vc, temos que nos controlar e tirar a criança da situação que gerou o estresse. Nem sempre é fácil, as crianças nos testam, mas temos que mostrar para elas o caminho do diálogo, do pedir com educação e do limite!
ResponderExcluirbjocas!