Sem tanto drama, tá? Mesmo porque sei que isso é normal em toda criança - ou quase toda - mas o que eu faço, ou melhor, como devo agir, se pergunto pra minha filha como foi o dia dela, e ela me diz "legal", se ela brigou com algum amiguinho e ela diz que "não". Se pergunto se alguém deu bronca nela e ela diz "não", mas na verdade ela beliscou sim o amiguinho e ainda tomou a maior bronca da tia da escola?
E é só referente à esses atritos que ela "mente".
Porque se pergunto o que ela comeu na escola, ela me conta direitinho.
Ela sabe que tá fazendo coisa errada, né?
E como devo falar com ela? Uso a palavra "mentir"?
Sinceramente, e sem tanto drama, como disse, não sei como conversar sobre isso com ela.
Alguma dica, please?
Ai Fer,
ResponderExcluirEste teu post dá pano pra manga.
Sinceramente, vou reler Piaget pra ver se ele me dá uma dica pra te ajudar. Enquanto isso, passa lá no blog e participa d sorteio.
Beijos na Lulu
Marina
http://retratoquefala.blogspot.com/
Vou transcrever e passo o link. Acho que pode ajudar:
ResponderExcluir"Nos primeiros anos, as mentiras são uma mistura de fantasia e descoberta da independência de pensamento. “A criança gosta de se sentir dona de uma verdade que é só dela. O domínio da linguagem e o pensamento mais articulado permitem inventar histórias mirabolantes, reforçando a percepção de possuir uma consciência autônoma, que ninguém controla. Essas fantasias são um avanço no desenvolvimento mental”, afirma a psicóloga infantil Silvana Rabello, professora da PUC-SP. Outra característica da mentira nessa fase – que dura até 5 ou 6 anos – é a rapidez com que os enredos fantásticos são esquecidos ou substituídos por outros. O objetivo é despertar comoção na platéia ou desviar a atenção de alguma mancada.Não adianta discursar sobre as implicações sociais e morais dessa atitude. Se o pequeno mentir para esconder um erro, deixe clara sua desaprovação e dê a ele a oportunidade de se arrepender. Mais que sermões e castigos, é essa reflexão que levará à mudança de comportamento. Caso se trate de alguma história fantástica, ouça e não se preocupe – nem ele a leva a sério. Agora, se for uma fantasia de perigo ou de perseguição em que a criança insista, fique atenta. “Fixações desse tipo costumam revelar angústias que ela não consegue traduzir em palavras”, avisa Silvana."
MUITO INTERESSANTE TODA A REPORTAGEM. OLHA O LINK:
http://claudia.abril.com.br/materias/2684/?pagina1&sh=&cnl=&sc=
Fê
ResponderExcluirVc ja contou pra ela a historinha do Pinoquio? Será que não consegue usar a história para mexer um poquinho com ela???? Não sei se ajudei muito pq tbém não cheguei nessa fase, mais....
Boa Sorte
Bjs
Difícil o caso... rs
ResponderExcluirEu não cheguei onde vc está Nanda, mas eu acho que conversaria numa boa, como faço com tudo que acontece, mesmo muita gente dizendo que eles não entendem. Ex: "Filho(a), eu gosto muito quando vc me conta tudo e acho que vc esqueceu ou não quis me contar o que aconteceu na escola direito. Não precisa esconder nada da mamãe. Conta pra mim, porque vc brigou com a amiguinha? Ela fez alguma coisa?"
E por aí vai! O que acha?
beijos
Bia
(www.vidadamami.blogspot.com)
Bom, minha filha mais velha, hoje com sete anos, quando entrou nessa fase eu contei a história do pinoquio, e quando desconfiava que ela estava mentindo eu brincava dizendo: -segura o nariz que ele ta crescendo. Ela bem rapidinho colocava as mãozinhas sobre o nariz e dizia que era brincadeira e falava a verdade.
ResponderExcluirFuncionou durante muito tempo e era uma coisa light sabe, sem pressão.
beijoca