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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não é mentira...então é o que?

Sem tanto drama, tá? Mesmo porque sei que isso é normal em toda criança - ou quase toda - mas o que eu faço, ou melhor, como devo agir, se pergunto pra minha filha como foi o dia dela, e ela me diz "legal", se ela brigou com algum amiguinho e ela diz que "não". Se pergunto se alguém deu bronca nela e ela diz "não", mas na verdade ela beliscou sim o amiguinho e ainda tomou a maior bronca da tia da escola?

E é só referente à esses atritos que ela "mente".
Porque se pergunto o que ela comeu na escola, ela me conta direitinho.
Ela sabe que tá fazendo coisa errada, né?
E como devo falar com ela? Uso a palavra "mentir"?
Sinceramente, e sem tanto drama, como disse, não sei como conversar sobre isso com ela.
Alguma dica, please?

5 comentários:

  1. Ai Fer,
    Este teu post dá pano pra manga.
    Sinceramente, vou reler Piaget pra ver se ele me dá uma dica pra te ajudar. Enquanto isso, passa lá no blog e participa d sorteio.
    Beijos na Lulu
    Marina
    http://retratoquefala.blogspot.com/

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  2. Vou transcrever e passo o link. Acho que pode ajudar:
    "Nos primeiros anos, as mentiras são uma mistura de fantasia e descoberta da independência de pensamento. “A criança gosta de se sentir dona de uma verdade que é só dela. O domínio da linguagem e o pensamento mais articulado permitem inventar histórias mirabolantes, reforçando a percepção de possuir uma consciência autônoma, que ninguém controla. Essas fantasias são um avanço no desenvolvimento mental”, afirma a psicóloga infantil Silvana Rabello, professora da PUC-SP. Outra característica da mentira nessa fase – que dura até 5 ou 6 anos – é a rapidez com que os enredos fantásticos são esquecidos ou substituídos por outros. O objetivo é despertar comoção na platéia ou desviar a atenção de alguma mancada.Não adianta discursar sobre as implicações sociais e morais dessa atitude. Se o pequeno mentir para esconder um erro, deixe clara sua desaprovação e dê a ele a oportunidade de se arrepender. Mais que sermões e castigos, é essa reflexão que levará à mudança de comportamento. Caso se trate de alguma história fantástica, ouça e não se preocupe – nem ele a leva a sério. Agora, se for uma fantasia de perigo ou de perseguição em que a criança insista, fique atenta. “Fixações desse tipo costumam revelar angústias que ela não consegue traduzir em palavras”, avisa Silvana."
    MUITO INTERESSANTE TODA A REPORTAGEM. OLHA O LINK:
    http://claudia.abril.com.br/materias/2684/?pagina1&sh=&cnl=&sc=

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  3. Vc ja contou pra ela a historinha do Pinoquio? Será que não consegue usar a história para mexer um poquinho com ela???? Não sei se ajudei muito pq tbém não cheguei nessa fase, mais....

    Boa Sorte
    Bjs

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  4. Difícil o caso... rs
    Eu não cheguei onde vc está Nanda, mas eu acho que conversaria numa boa, como faço com tudo que acontece, mesmo muita gente dizendo que eles não entendem. Ex: "Filho(a), eu gosto muito quando vc me conta tudo e acho que vc esqueceu ou não quis me contar o que aconteceu na escola direito. Não precisa esconder nada da mamãe. Conta pra mim, porque vc brigou com a amiguinha? Ela fez alguma coisa?"
    E por aí vai! O que acha?
    beijos
    Bia
    (www.vidadamami.blogspot.com)

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  5. Bom, minha filha mais velha, hoje com sete anos, quando entrou nessa fase eu contei a história do pinoquio, e quando desconfiava que ela estava mentindo eu brincava dizendo: -segura o nariz que ele ta crescendo. Ela bem rapidinho colocava as mãozinhas sobre o nariz e dizia que era brincadeira e falava a verdade.

    Funcionou durante muito tempo e era uma coisa light sabe, sem pressão.

    beijoca

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