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segunda-feira, 31 de março de 2014

Momento orgulho de mamãe

Empolgada com o fato de ter uma big biblioteca na escola, Luísa quis - e partiu dela e somente DELA - emprestar uns livros de lá. Fofa! Toda proza, escolheu três títulos, e quando passou pela moça do "caixa", ainda fez a observação de que estava levando três livros da Ruth Rocha.

E eu nem havia notado.
Orguuuuulho disso!!!!




Assim que terminarmos der ler, darei as dicas. Vou babar ali, já volto.

sábado, 29 de março de 2014

O odor axilar da criança, na visão do pediatra

Já faz algum tempo que venho notando um cheiro forte nas axilas da Luísa, após um belo dia de sol, escola e brincadeiras. Lembrando aqui que com três anos e meio, minha filha teve um pico hormonal, causado por alguns excessos na alimentação, estou um pouco preocupada e já com consulta agendada em um endocrinologista infantil.

Pesquisando algumas possíveis causas - bactérias, hormônios, alguns alimentos (alho e cebola em excesso) e algumas doenças, me lembrei de uma das justificativas do nosso pediatra, que nos atende desde quando Luísa nasceu:

-"Fernanda, você não pode se esquecer que o pai da Luísa é da raça negra, e os negros exalam mesmo um odor mais forte que o nosso. Compra um desodorante SEM ÁLCOOL para ela."

Então. Diz aí. Se eu precisasse de uma referência em marcas de desodorantes infantis, não iria a um pediatra. E vem cá: pode isso? Dizer que o problema vem da raça negra? Estou confusa, abismada...


terça-feira, 18 de março de 2014

Papo de mãe e filha / O que dizer? / Psicólogos de plantão / Fudeuuuuuu..

Tudo começou por causa de um encarte de jornal de alguma loja de móveis e eletrodomésticos, que trazia, entre muitos produtos, uma tv de 50 polegadas 3D.

Há algum tempo Luísa vem nos pedindo uma tv no quarto, mas ainda não achamos que é o momento certo. Primeiro, porque precisamos de uma tv nova e maior para nossa sala. Segundo, porque ainda não temos uma tv em nosso próprio quarto. E terceiro, porque não podemos ter como prioridade a tv do quarto DELA.

Então, nosso papo foi assim:
-"Mãe, quero ESTA tv para meu quarto, olha! 3D! E custa só "um, nove, nove, nove, olha! Eu tenho esse dinheiro no meu cofrinho?"
-"Não, filha. Você não tem esse dinheiro no seu cofrinho, e nem eu tenho esse dinheiro no meu".
-"Mas no banco você tem né, mãe?"

Vejam bem. Esse papo aconteceu enquanto eu escovava o cabelo dela, enquanto ela saía de perto de mim e da escova trocentas vezes e enquanto nosso tempo voava no relógio.

-"Lú! Me deixa terminar de escovar seu cabelo!" Essa frase se repetia o tempo todo, já que a impaciência da bichinha (e a minha!!) era nítida.

Cansada do assunto, decidi informar a ela que, quando nós comprássemos uma tv daquele tamanho todo, ela deveria ficar na sala, e a da sala, deveria ir para o quarto dela, o que era mais justo.
E eis aqui a resposta, seguida de um choro bastante sentido e, posso dizer também, manhoso:

-"Eu sempre faço o que você me pede
Sempre que você não me deixa ver tv, eu não vejo
Sempre que você não me deixa usar o sapato do meu aniversário, eu não uso
Você escolhe as minhas roupas e eu não reclamo
Você me manda comer tudo e eu como
Mas quando eu te peço alguma coisa, você não faz para mim
Eu peço uma tv grande 3D no meu quarto e você não me dá
É justo isso?"

Estas frases vieram da Luísa, de 6 anos de idade.
Este drama todo eu NUNCA fiz aqui em casa.
E esta mãe definitivamente precisa de um psicólogo.
Socorrrrrrrrrrrrrooooooooooooooooooooooooooooooo............................................................
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Vejam bem. A questão aqui não é dar ou não a TV 3D 50 polegadas a ela, mas sim a colocação das coisas.

Minha resposta foi que nós, pais, não podemos dar e e atender a todos os pedidos de um filho, primeiro, porque não temos condições para isso, e segundo, porque as coisas devem ser conquistadas. Disse que não teria graça se pudéssemos comprar tudo o que queremos, quando queremos.
Não sei se ficou claro, se ela processou a informação. Não sei se deveria ter explicado desta maneira, se faltou algo ou se poderia ter dito algo mais simples.
Só sei que tem algumas perguntas e afirmações que nos pegam de surpresa, nos dão uma rasteira e nos deixam sem palavras, e mais tarde, nos sentindo culpadas, como sempre.
E aí?

terça-feira, 4 de março de 2014

Meu sabonete preferido

Fase deliciosa esta da alfabetização - ou pré alfabetização, sei lá - onde Luísa se arrisca descaradamente na leitura e escrita.

Ontem no banho, percebendo que o sabonete já estava derretido, entreguei-lhe um novo. LUX. E ela, toda feliz e enfática:
-"Mãe, eu AAAAMOO este sabonete LU-XIS!"

LU-XIS!!

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Ontem também ela resolveu fazer uma placa para as portas dos quartos aqui de casa, proibindo a entrada de gatos.
Essa foi bonitinha, porque ela fez um X bem grande na folha, desenhou um gato de um lado e escreveu GATO do outro lado.



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Costumo não interferir na escrita dela. Nem nas poucas letras invertidas que ainda existem, nem na falta dos Rs. Mais vale a empolgação do que uma correção agora.