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terça-feira, 29 de março de 2011

Sabe aquela mãe que eu digo que sou, que tem a maior paciência com a filha, e que aprendeu a falar baixo e calmamente com ela, e que procura explicar todos os NÃOS que dá, e que inventa táticas mirabolantes pra colocar a criança no chuveiro, e que também consegue facilmente convencê-la de que o tênis de velcro é melhor que o de amarrar? Então...
Cadê ela?
Alguém viu por aí?
Chama ela por favor!!!!
Luísa está INSUPOR....ou sou eu ? hein?

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dia 27 de março é dia de circo

E foi há uns dois anos atrás que levamos Luísa ao circo pela primeira vez.
Me lembro do calor que passamos, e também da carinha de encantamento dela. Foram duas horas de show e envolvimento total dela. Duas horas derretendo lá, mas minha filha estava vidrada no picadeiro.
*********
E dia 27 também é dia do aniversário do Vovô Branco.
E na idade da Lú, cantar parabéns nas festinhas de aniversário é essencial.

domingo, 27 de março de 2011

Se não fosse tanta ingenuidade...

Ontem Luísa estava em casa brincando com um amiguinho vizinho, e sem mais nem menos, quando chego na sala, lá está ela, de vestido e pernão lá pra cima. Chamei ela num cantinho e disse que menina não pode mostrar a calcinha para meninos porque é feio, e eles não gostam de ver.

Logo em seguida, saiu correndo da sala em direção ao banheiro dizendo que queria fazer cocô. Trouxe o Trono rosa pro meio da sala e já estava levantando o vestido novamente, quando peguei o penico e o levei de volta ao banheiro. Luísa disparou aos berros em minha direção. Entrou no banheiro, fechei a porta e novamente, entre berros e quase um tapa em mim, expliquei que NUNCA podia fazer cocô na frente de um amiguinho menino.

Mais tarde voltando ao assunto com ela - amiguinho já tinha ido embora - expliquei tudo de novo, já que estava calma e provavelmente já havia esquecido o assunto (humpf!).
-" Filha, não pode fazer cocô na frente dos amiguinhos meninos. É feio. Você é menina, filha!"
E ela, na maior inocência, sem saber que existe até piadinha de gente grande, diz:
-" E atrás, pode, mamãe?"

NÃO, LUÍSA, NÃO PODE FAZER COCÔ PERTO DOS AMIGUINHOS, FILHA!
Mais um erro de comunicação e uma grande ingenuidade...posso com isso?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Até onde o grude é normal?

                               Deputada italiana leva bebê de 7 meses para o Parlamento
                               Europeu ...
                              "Enquanto participava de uma votação, a filha de Licia Ronzulli se distraía no colo da mãe com um biscoito e brinquedos. Saiba o que fazer quando você precisa levar os filhos para o trabalho." 
Fonte: Revista Crescer

E hoje, coincidentemente, Lucas e Luísa chegaram mais cedo para me buscar na agência. Entraram e ela veio direto para o meu colo.
Assim seria muito mais fácil, né? E delicioso, fala sério!
Ou não?
**********
Ontem a noite estávamos sozinhas em casa (Luísa e eu), e como precisava fazer algo para o jantar, descemos para a cozinha e pedi à Lulú que fosse brincar em seu quarto enquanto eu preparava um macarrão básico e rápido de tudo.
Que nada! Luísa pegou um banquinho, sentou ali pertinho de mim e lá ficou. Papeando...observando...fazendo perguntas sobre todos os ingredientes que eu usava (pelo menos foi uma boa aulinha de alimentos, culinária e cuidados na cozinha!).
Pedi a ela que fosse brincar, mas ela desconversou e ali continuou.
Pedi a ela que pegasse alguma coisa específica, um brinquedo; o bebê dela devia estar chorando sozinho lá. Pois ela saiu dali, foi até o quarto e trouxe o bebê para a cozinha.

Tenho lido alguns blogs e reparado que a fase do grude não é só aqui em casa.
Lá na Itália também, vocês viram?

E aí me pergunto:
por quê?
Muito tempo na escolinha e pouco tempo comigo em casa?
Dependência filha/mãe, mãe/filha?
Medo de ficar sozinha? Insegurança? Medo que eu saia e não avise?
Aliás, essa é uma coisa que não costumo e não gosto de fazer: sair escondida.
Não digo que nunca fiz. Quando ela era menor eu saia sim escondida vez ou outra, porque não gostava de vê-la chorar desesperadamente. Mas hoje não faço mesmo! Explico porque tenho que sair. Agrado, tento convencê-la de que realmente preciso sair, que ela vai ficar num lugar legal, seguro e com gente legal, e, se mesmo assim ela não entende, o que acontece muito raramente, paciência!
Tenho lido também alguns sites à respeito, que dizem que devemos estimular a independência das crianças, incentivando-as a fazer coisas pessoais sozinhas, como comer, tomar banho, e até brincar.
Luísa sempre foi estimulada à isso, e nem por isso desgruda.

Mas sabe de uma coisa? No fim das contas, tudo é fase mesmo, e passa. E quando passar, acredito que sentiremos uma falta enorme de todo grude, de toda dependência, e porque não dizer, de toda amizade e cumplicidade, né?

Bom fim de semana pra todo mundo!

Castigo?

Hoje minha filha desceu do carro e não me disse "tchau".

Será um complô contra mim lá em casa?
Será que durante a noite meu marido e ela acordaram escondidos e combinaram um castigo?
Será que ele a convenceu de que a teimosa lá em casa sou eu?
Como assim, senhor?

ok...estou arrasada!

Como uma criança de 3 anos e 3 meses pode castigar a própria mãe, por alguns simples fatos!!
1o. Não queria tomar o remédio pela manhã e eu disse que para o bem dela, ela não teria escolha.
2o. Não queria lavar a cabeça e eu disse que para o bem dela (e dos amiguinhos dela), ela teria a escolha de usar meu shampoo kerastase pink ou o dela. Ela quis o dela.
3o. Não queria ir de bermuda e eu disse que para o bem dela deveria ir, pois está calor !
4o. Não, não, não...
esse foi o repertório todo dela pela manhã....
e eu disse que estava cansada de ouvir só "não", e por fim, disse que já que ela estava a mais teimosa, ficaria sem o jogo da velha de feltro lindo que ganhou do Dado. E ela chorou, e foi assim...

...desceu do carro sem me falar "tchau".

quarta-feira, 23 de março de 2011

Onde está aquele homem? e o trauma da criança...

Meu marido é sim daqueles que sempre ajudou com as coisas da casa e da Luísa. Cortou a primeira "unhinha" dela, sempre deu banho quando eu não pude. Faz o tetê dela todas as noites antes de deitar e no meio da madrugada, quando precisa. Não reclama quando tem que ir pra cozinha fazer o jantar e lavar a louça e até coloca roupas no varal "quase nunca mas de vez em quando raramente".
Ele é assim.
Só que hoje ele não quis fazer nada!
c....!!
Chegamos juntos em casa, trabalhei o mesmo tanto que ele, e ainda tinha um monte de coisas pra fazer. Ele entrou, subiu, ligou a TV e ficou lá lindo poderoso assistindo o jogo do maldito Santos. Enquanto isso fiz omelete, coloquei roupa na máquina, recolhi a que estava no varal e já coloquei tudo no chão da sala, para pelo menos ficar junto deles enquanto passava roupa. Emputecida, claro. Mas tinha que fazer.
Aí - já com cara de touro - pedi a ele que pelo menos colocasse a roupa que estava ainda na máquina no varal, assim que estivesse pronta para ser estendida. Ele teve a pachorra de me pedir para ajudá-lo, que assim seria mais rápido. Emputecida ao quadrado, disse que não, e que, aliás, ajudaria sim, se ele me ajudasse a passar a roupa depois.
Acreditam que ele ficou bravo e não estendeu nada?
v...!
Tô com uma raiva tão grande dele agora, mas tão grande!!! que só não joguei tudo pela janela porque seria um mico amanhã. Afinal, moramos em um condomínio!

*********

E é lógico que minha filha percebeu.
Percebeu o silêncio, percebeu minha cara de muito brava, arriscou promover a paz na terra, fazendo gracinhas e puxando assuntos comuns entre todos aqui. Abraçou o pai (fdp!!) , tentou me fazer deitar ao lado dele na cama, até que disse: "Lulú, vamos dormir na sua cama, filha?" e fomos.
Mas falei pra ela!!! "Filha, tô muito brava e chateada com seu pai hoje, viu ? Sabe que adulto também desobedece, também é teimoso. E hoje ele está assim. Teimoso!".
E ela:
-"É, né, mãe! Teimoso! hum!".

******

E ontem enquanto fazia xixi, Luísa senta na minha frente no chão do banheiro, me olha e diz:
-"Noooooossa!".
-" Que foi, filha?"
E ela:
-"Pêlos..."
Expliquei à ela que quando crescer, ela também terá pêlos.
E ela começou a chorar!

E o marido ainda tem a coragem, a ousadia, de me deixar fazer tudo sozinha em casa, sem a menor ajuda, sabendo, vejam bem: sa-ben-do muito bem!!! que nem tempo pra me depilar eu tenho!

Cacete!

terça-feira, 22 de março de 2011

Ainda sobre a tosse

Respondendo ao comentário da Juliana, no post anterior, sobre a dica de usar Celestamine, minha mãe tinha dito a mesma coisa, que é o único que resolve. Conversei com o pediatra, que acabou descoversando à respeito dele, e me passando o Claritin D.

Mas ontem conseguimos tirar a tosse da Lulú com as mãos.
Na verdade fizemos de tudo, e não sabemos o que deu mais efeito. Sei que a tosse sumiu de vez. O que realmente insistiu em ficar foi a febre. Fiz inalação com remédio (uma coisa que raramente faço), passei vick nos pés, dei os remédios, e Lucas fez, além da acupuntura, o cone hindu. A mistura disso tudo acabou com a tosse, mas ainda assim, passamos a noite em claro, medindo temperatura, dando remédio e dando banho. Resultado: dia mal trabalhado e sono. Muito sono.
*****
Mãe é um bicho chocadeiro mesmo. Criança doente em casa, dá um medo de colocar pra dormir sozinha na cama, então resolvo trazê-la para minha. Para o meu quarto. Afim de poder chocá-la monitorá-la a noite toda.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Espero que a noite não prometa

Difícil inspirar-se diante de uma crise de tosse daquelas!
Pela manhã, no caminho da escolinha, Luísa vomita no carro e não tínhamos outra troca de roupa na mochila. Resultado: voltamos pra casa, trocamos a roupa, perdemos o horário do colégio e me atrasei para o trabalho.
Luísa almoça na vovó e logo após, vai pra escolinha, feliz, contente e tossindo! Quando vou buscá-la, febrinha!
Mamãe para papai:
-"Hoje a noite promete". Espero que não.
Chego em casa, maratona de Desalex, Brondilat, banho quente,"vick vaporubi" nos pés, acupuntura e cone para destrancar o nariz, inalação com Berotec. E batedeira no coração depois. Eu quase morro de susto com isso.
Mais febre!
Acordo ela pra tomar Alivium e ela me pede pra ir ao banheiro. No banheiro se olha no espelho e começa a rir porque está com o nariz todo cheio de acupuntura.
Agora, dormindo feito anjo, na minha cama. Papai tá lá cuidando dela.

"Papai do céu, será que dá pra transferir o calor da Bahia aqui pra Sorocaba?"

sexta-feira, 18 de março de 2011

Um casal com criança em um navio

Pois bem, aqui estou para contar um pouco sobre nossa viagem à Búzios e Ilhabela de navio.

Do porto de Santos
Embarcamos dia 13. Saímos de casa bem cedo (7 da manhã) e chegamos ao porto de Santos às 10h. O embarque começou somente às 13h. Porto lotado, 5 navios ancorados e muita, muita gente. E muitas, muitas crianças. Banheiros femininos com filas quilométricas, o que resultou em invadirmos o banheiro dos homens. Mesmo porque estes eram divididos, tinham portas e vasos sanitários (não tinham mictórios). Eu e Lulú fomos as primeiras a aceitar a iniciativa de um cara que saiu do banheiro e disse que poderíamos usá-lo sem problemas. Canseira por tempo de espera e ansiedade à parte, deixo aqui minha dúvida, para que vocês mesmas tirem a conclusão:
não sei se é melhor chegar bem cedo ao porto e garantir uma das primeiras senhas para embarque, ou chegar mesmo em cima da hora, perder um pouco do tempo dentro do navio, mas perder a muvuca e embarcar sem muita espera.
Atualização : se você sai para fazer um cruzeiro longo, aí vale a pena chegar mais tarde ao porto e embarcar no último horário. Caso vá para um cruzeiro curto, como o que fizemos, aí sim saia cedo de casa, enfrente a mucuca do porto, mas entre logo no navio e aproveite o máximo.É muito pouco tempo.

Do embarque
Farra no porto quando liberaram o embarque no Orchestra. Aplausos! Fim da canseira!
À partir do momento que liberam o embarque, daí a coisa flui rápido. Desorganização para o check-in, mas no fim dá tudo certo. Luísa resolve dormir no meu colo bem nessa hora. Trampo para abrir a mochila, trampo para conseguir tirar uma foto dela de olhos abertos (para o cartão de bordo). Mas conseguimos.
Primeiro presente da Lú à bordo: uma pulseira de identificação e um coletinho salva vidas.

Cabine
Ficamos em uma cabine grande, externa com mesa e cadeiras na varanda, no décimo andar. Uma cama de casal e um sofá cama de casal. Luísa ficou super bem acomodada, e achou o máximo ter uma geladeira (frigobar) dentro do armário da TV.

Alimentação
5 refeições gigantes durante o dia é muita coisa. Achei que minha filha fosse pegar trauma de tanta comida.
E nós também!
No café da manhã preferia comer linguiça com ovo frito a pão com manteiga. Não dispensava o tetê, que ao invés de chocolate, colocava um pouquinho de café para "dar gosto ao leite".
No almoço e no snack da tarde, muita porcaria : pizza, hamburguer, salsicha, macarrão com queijo. Aproveitava então para caprichar no alface e tomate, que Luísa não dispensou nenhum dia.
A comida tem um tempero sem graça light. Gostosa, mas sem muito tempero, o que é bom para as crianças. Não pesa, não incha.
No jantar, já cansada e com muito sono, Luísa mal comia e já dormia. Ali mesmo. Sentadinha na cadeira. Colocávamos a cabeça para um colo e os pés para o outro e pronto: acordava só na hora do show.
Em um navio grande, existem dois turnos de jantar: um às 19:45 e outro às 22h. Para quem tem crianças, o melhor é o primeiro turno.
Brinquedos e atividades infantis
São muitos!
Dois brinquedões, um de cada lado do navio, e ao centro, mais escorregadores, labirintos e uma piscina infantil. Tem também uma sala de jogos, um espaço kids lindo, todo equipado e monitores super dispostos a entreter os pequenos, das 9 da manhã à meia noite. Facilidade para os pais, pena que Luísa não ficou sozinha.

Segurança
Na minha opinião, pouquíssima.
Um navio não foi feito para crianças. Existem muitos pontos perigosos, tais como mezaninos e piscinas sem muita proteção, escadas íngremes e muita gente. As piscinas de adultos são fundas demais e àgua turva. Não possuem tela de proteção também, ou seja, criança pula ali, ninguém vê, blaublau.
Elevadores de espelho, mais escadarias e portas de cabines extremamente pesadas.

Desembarque
Nós, passageiros, tivemos que deixar as cabines muito antes do horário de desembarque. Sei que depende da inspeção da polícia federal, mas tomamos uma canseira. Fomos instruídos a aguardar no teatro a chamada das senhas, e enquanto isso, nada pra fazer. Acho que deveríam colocar pelo menos um filme no telão, ou algum palhaço para animar a espera. Sorte que uma criança resolveu subir no palco e testar o microfone, este ligado, e começar o espetáculo de criancices. O público todo participou. Foi engraçado demais, até que um italiano chato subiu e acabou com a graça do pequeno engraçadinho.

***
Luísa gostou muito do passeio.
Participou de toda programação (dos adultos), curtiu, dançou, dormiu na hora certa, comeu, enfim, fez valer a pena. Não nos deu trabalho algum. Claro que não fomos para a Disco e nem tomamos todas, mas porque isso é da gente mesmo.

Resumão
As conclusões aqui são super pessoais.
Fazer um cruzeiro é muito legal, tanto para casais como para famílias com filhos pequenos, tanto que já estamos programando uma outra viagem. À princípio sem a Lulú, mas essa idéia ainda pode mudar. Tenho certeza que passará pelas nossas cabeças que ela já estará grandinha e que talvez esteja mais independente e fique possa ficar sozinha nos espaços e programações reservados à ela. E que eu esteja um pouco menos neurótica. Não sei.
O que importa é cada família seguir seu instinto, suas vontades e seus limites. E entrar em sintonia.

Perdi tudo

Ontem fiz um post bem legal sobre a viagem, mas, perdi tudo!
Quando fui salvar não salvou e então, estou escrevendo outro. Para hoje a noite.

Então resolvi contar que mudei de novo o layout do blog, porque, sinceramente, tudo bem que tenho um blog com layout de domínio público, e sei que muitos outros são iguais aos meus. A sacanagem (e eu me senti ofendida mesmo) é que pessoas conhecidas minhas, que seguem meu blog, resolvem criar um igualzinho ao meu. Sem tirar nem por, só que com tema diferente!
Tenha santa falta de criatividade, não?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Rapidinha de bordo

Passei aqui só pra dar sinal de vida, e dizer que a viagem foi ótima!
Luísa se saiu super bem como marinheira de primeira viagem. Super se comportou, nos fez compania, participou em tudo, e se dependesse somente dela, teria muitas outras viagens de navio. Mas não recomendo cruzeiros marítimos com crianças. Na minha opinião, esse tipo de viagem não foi feita para este público. Apesar da estrutura que o navio oferece: dois brinquedões, piscinas infantis, sala de jogos com monitores e play super equipado, não é o lugar mais seguro para crianças. Aliás, não é nada seguro. Não existem telas de segurança e em alguns pontos, os corremãos não têm nenhuma proteção, o que um pequeno descuido pode virar uma tragédia.
Tinha muitas crianças no navio, mas percebia-se nitidamente que nenhuma mãe ou pai estava totalmente desencanado.
Agora preciso desfazer malas e colocar a agenda em ordem. Amanhã volto pra contar mais.

Obs.: notaram que agora tenho 100 seguidores? Muito legal!

sábado, 12 de março de 2011

we, on board...

...garanto à vocês que não é nada empolgante sair para um cruzeiro após dois dias de cenas chocantes de mar brabo na tv. Nada legal ! Mas vamos ali, até Búzios, e quando voltar (ainda tenho esperança que seja bronzeada, quem sabe até!) conto as novidades.
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quinta-feira, 10 de março de 2011

É uma menininha...

Não sei se já contei aqui, mas antes de ser mãe, eu só pensava em ter filho homem. Sempre me dei bem com amigos homens, com clientes homens, com alunos homens....sempre tive mais facilidade de me comunicar com HOMENS.

O nome à princípio seria Luciano. Homenagem ao irmão do ex que morreu pequeno, enfim, coisa de adolescente. Com o tempo (e a moda) passei a querer o Pedro. Ah, não pensava em outro nome.

Engravidei, e ainda me achava com jeito, perfil e barriga de mãe de menino.
A mãe do Pedro.

Tinha um único nome de menina em mente: Luísa. Com S mesmo. Primeiro porque amo esse nome. Segundo, porque minha avó se chamava Luísa. E foi ela quem praticamente me criou. Minha mãe trabalhava fora, então foi ela, a Vó Isa, que me aguentou!

No dia do ultrassom, esperava ainda ouvir "menino".
-"É uma menininha! A Luísa. Parabéns, mamãe!"

Fala aí quem já não passou por isso e não sentiu no fundinho lá uma decepção tímida e culpada!? Foi assim que me senti aquele dia: culpada pela decepção de ter uma menina.

Essa decepção acabou rápido demais, com as roupinhas mais apropriadas, longe do amarelinho e do bege...das coisas de menina...da delicadeza....

Hoje, como mãe da Lulú, não me vejo mãe do Luciano. Nem do Pedro. Não me vejo mãe de menino.
Só me vejo mãe de menina. Mãe da Luísa.

Sei que a gente se adapta. Sei que se tivesse um menino hoje, eu também iria me adaptar. Iria adorar. Mas se tivesse outra menina, iria AMAR! Porque ser mãe de menina me fez uma pessoa mais doce também. Mais comedida. Mais observadora.
Eu adoro ser mãe de menina !

quarta-feira, 9 de março de 2011

Pra ficar na memória

Uma das razões que eu comecei a escrever um blog foi que eu queria ter um lugar pra escrever, além do livro do bebê, onde o acesso fosse mais fácil. Porque tem coisas nas nossas vidas, que valem ser lembradas com carinho, mesmo que essas coisas no dia te irritaram tanto, mas tanto, que vai ser até engraçado lembrar lááááá na frente. Aliás, já é!

Luísa está de novo naquela fase de pindura. De grude. De dependência 100% irritante. E o pai dela, chamado de meu marido, está naquela fase de "ela quer você, amor! ela gosta de você, amor! ela não quer ficar comigo, amor! e não consegue me ajudar muito. E só eu que me f...!
Digo isso, porque todo mundo aqui sabe que a gente, mãe, mulher, tem que ter os nossos "5 minutos". Os 5 minutos de silêncio, de banho sozinha, de ficar sem falar e ouvir nada. E eu, neste feriado que ficamos em casa, não consegui esses 5 minutos ainda! Então eu piro, sabe? Fico mal humorada e brigo com todo mundo. Fico até com vontade de fugir! ai....desculpem...foi um desabafinho...

Mas e aí que, pra me provocar, Lucas pega a Luísa no colo e resolve ficar andando atrás de mim feito sombra. E me imitando ainda por cima. Vou na cozinha, os dois vão atrás. Abro a geladeira, e os dois estão atrás de mim! E me cutucando ainda por cima!!
Começo a reclamar e eles começam a me imitar!
Eu vou contar viu !! É de filmar um caso desses, pra um dia eu mostrar pra eles como eles eram chatos!!

Mas eu não vivo sem eles!

terça-feira, 8 de março de 2011

Na calada da madrugada

Luísa acorda no meio da noite, na minha cama, pedindo tetê. Isso porque eu estava morrrrrrrrrrrrrrrendo de dor de cabeça e mal conseguia falar. Ela se irrita e pergunta porque eu não fui fazer tetê ainda. Nessa, o pai levanta e fala que vai fazer o tetê. E ela diz:
"Viu, ele vai fazer tetê pra mim, tá?"
-------------

E depois de ter tomado o tetê, deita "de atravessado" na minha cama, como se ali só existissem ela e os travesseiros. E eu digo que não consigo me deitar direito porque ela está ocupando a cama toda. E ela me diz:
"Eu quero deitar do meu jeito, tá?" 

 Acordar de madrugada morrendo de rir com o marido não tem preço!

segunda-feira, 7 de março de 2011

Quem avisa amigo é...

Luísa adora descer na padaria com o pai.
Só que tem dias que estamos com pressa, ou tá frio, ou chovendo, enfim, e que não dá pra ela ir. Resultado : carinha vermelha, nariz inchado, olhinhos cheios de lágrimas e um berreiro!

Mas olha só como a criança é espertinha....sabe o que diz.

Ontem estava chovendo, e eu tratei logo de ir conversando com ela, explicando que não ia dar pra descer do carro, pois além da chuva, estávamos sem sapato, papai estava com pressa, enfim, aquela conversa toda. E aí que, com a maior carinha de "quem avisa amigo é" - pausa pra imaginarem a cara - ela me diz:

"- Ó, mamãe, você sabe que eu vo cholá!" Mas avisando, entenderam? Não ameaçando.

Fantástico! Achei incrível! A prova de que os pequenos sabem sim o que fazem, entendem muito bem as mânhas, e conhecem profundamente os resultados.

"- Não acredito que tô ouvindo isso, Lulú! Você é muito danada, sabia?!"
E morremos de rir!

domingo, 6 de março de 2011

Repensando...

Vale mudar de idéia?
Pois isso aconteceu comigo aqui no blog.

Estive relendo o post sobre maquiagem, WalMart, ser contra, e, acabei mudando de idéia quando li o comentário da Andrea. Ela tem razão quando diz que o Walmart não é culpado, e sim, nós, pais, se permitirmos que nossos filhos saiam pela rua todos lambuzados de pó, blush, batom, sombra e rímel, ou se então, nós exigirmos deles que saiam todos enfeitados por aí.

Pensando bem, o que não podemos fazer é incentivá-los a se preocuparem com a aparência tão cedo neste sentido, mas podemos sim brincar a vontade em casa.

É só isso por hoje.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Carnaval e tosse

Carnaval chegou, e junto com ele, veio uma tosse. Estranha. Com som de foca.
Já ouviram uma foca? Então....isso é tosse seca ou o quê?

Luísa acordou eufórica para a festinha de Carnaval da escola. Tratou logo de vestir a fantasia, um casaquinho por cima, já que estava friozinho, e foi embora, feliz e contente.

Achei interessante a tia pedir para mandarmos as crianças logo cedo fantasiadas. A festinha foi só a tarde, mas a justificativa foi que "as crianças gostam de causar impacto quando chegam, e com as fantasias, chamaríam mais a atenção". E foi bem isso. Lulú entrou na escola como se estivesse pisando no tapete vermelho de Hollywood. Tri-un-fal! Chegou tirando o casaquinho que nada combinava com a fantasia, sem ao menos olhar pra trás, como se pensasse "não tenho frio nunca. Meu divertimento será muito maior do que esse tempo frio". Encantador.

Se divertiu o dia todo. Dançou, comeu, brincou, mas infelizmente chegou super abatida em casa. Acho que juntou o cansaço com a gripe, e o resultado disso agora é: cama! Está capotada! Já dei Alivium,e espero que ela durma bem.

Não vamos viajar, mas espero poder curtir pelo menos um pouquinho o feriadão com ela.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Pó, bãsh, somba, batom e rímel

Nunca na vida fui de usar muita maquiagem.
Pra falar a verdade, nunca na vida fui de usar maquiagem.
Minha prima até diz por aí que não faço o estilo menininha.
Para mim, um batonzinho leve estava de bom tamanho.
Mas, de uns tempos pra cá, com a idade e umas manchinhas aparecendo na pele, resolvi me tornar adepta do corretivo, pó, pancake, blush e rímel. Uma porque estou trabalhando fora, e outra, porque fica bem mais legal, né?

E aí, que Luísa vira e mexe me vê me arrumando para o trabalho, e é claro, como boa imitadora que é, quer também.
"- quelo pó, bãsh, somba, batom e rímel, mamãe". Assim mesmo, nesta ordem.

E aí, que de brincadeira, pego meus pincéis, passo nas bochechas dela, passo pó no rosto todo e pronto. Está pronta. Mas tudo de brincadeira, sem "sujar"nada. Mas isso claro, para sair de casa, porque de vez em quando fazemos algumas sessões de maquiagem de brincadeirinha, mas para ficarmos em casa. Pra sair, nunca, jamais!

Apoiando a campanha do Grupo Cria, discordando da ação do Wal Mart em lançar uma linha de maquiagem infantil, divulgo aqui o link para quem quiser ler a respeito e até quem sabe assinar um abaixo assinado dizendo que é contra.
Porque criança tem que ser criança. Tem que parecer, agir e imitar criança.
http://www.grupocria.com.br/index.php/2011/02/grupo-cria-apoia-acao-contra-wal-mart/

"Como pais e mães conscientes, preocupados com a sexualização da infância e com crescente culto às aparências somos contra este lançamento.
Contra porque criança pode brincar com maquiagem nos jogos simbólicos e nas brincadeiras entre garotas. Mas, estimulá-las a sair de casa sempre maquiadas e preocupadas com a aparência, é estimular a insegurança, a baixa autoestima, o medo de não ser aceita e de não atender a padrões de beleza cada vez mais inatingíveis.
Contra porque adultiza meninas que ainda não tem maturidade para lidar com os problemas que esta sexualização precoce lhes traz.
Contra porque por trás da "preocupação" do Walmart e do fabricante, a Pacific World, em proporcionar às crianças um produto natural e com embalagens recicláveis, está o interesse em formar novas consumidoras de produtos de beleza e abocanhar uma fatia do mercado potencial desta faixa etária, estimado em 2 bilhões de dólares.
Contra porque combatemos a mercantilização da infância e o consumismo estimulado cada vez mais cedo.
A infância de nossos filhos não está a venda!"

quarta-feira, 2 de março de 2011

Será que eu sou uma bruxa...

... por não ter sentido pena da Lulú agora que ela acabou de "meter" a mão na minha chapinha de cabelo quente? Será ?

Luísa tá naquela fase que tem que ouvir 10 vezes a mesma coisa para daí processar a informação e obedecer. Vocês sabem do que estou falando, claro!

Agorinha mesmo, estava fazendo chapinha em frente ao espelho do meu banheiro...

Pausa pra comentar que vocês viram que agora eu tô com tempo até pra fazer chapinha?

...e já havia pedido umas 7 vezes pra Luísa tomar cuidado porque estava quente demais. Pelando!
E o que ela fez? Colocou a ponta do dedinho ali, sei lá pra que!

Tomou um susto, porque deve ter doído pra cacete, que até eu me assustei.
Chorou, chorou, e eu juro, não tive pena.

Como toda mãe, que aviiiiiiisa, aviiiiiiiiiiiisa que a coisa é perigosa, e então vem a criatura e testa, eu disse:
"-Eu falei, filha!"

Sou uma bruxa?
sniff...

terça-feira, 1 de março de 2011

Roupas

Hoje cedo abri meu guarda-roupa e pensei:
"que vontade de poder jogar tudo fora e comprar tudo novo!". Quem já não teve essa vontade, hein? Já não enjoou das roupas que tem?

E olhando agora a noite pra calça do pijama curta da Luísa, pensei:
"Se fizer muito frio por esses dias, vamos ter que ficar em casa, embrulhadas no edredon, só de meia, porque roupa de frio, a coitada não tem mais nenhuma".

Meudeus, como elas crescem? Não dá nem tempo de enjoar da roupa, de estragá-la ou desbotá-la, pronto! Já tem que passar pra frente.
Sempre fui de reaproveitar muita coisa da Lú. É calça que virou short, é body que virou camiseta e é camiseta que virou pano de chão.
E acho que tem que ser por aí mesmo.
E aquelas roupinhas preferidas "nossas" que não servem mais? Já até tentei colocar aqui no blog algumas coisinhas pra vender, mas não rolou, não me empenhei nisso, mas estão aqui, guardadas numa caixa para as bonecas usarem. Lembro de quando eu era criança, o tanto que adorava trocar minhas bonecas diversas vezes por dia, e sei que Luísa será assim também. Então, já economizo em roupinhas e continuo reaproveitando.