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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Aula noturna

Luísa este ano passou a frequentar aulas de música, um projeto adiado desde o ano passado, mas que agora vingou. E vingou bem! Bem, porque Luísa está adorando as aulas. E melhor ainda, porque está realmente aprendendo e ME ENSINANDO, durante a noite. Veja o esqueminha:

No esquema, primeiras notas (ela ainda não havia colocado o resto) e o desenho de uma flauta doce.
Uma figurinha!

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ao pé da letra é sempre mais divertido

Luísa esses dias anda irritada, pois a nova professora insiste em colocar um cabeçalho para que os alunos copiem diariamente. Data, nome do colégio, nome da professora, nome do aluno e a matéria.
Expliquei à ela que a professora faz isso porque ela quer que as crianças treinem, até que consigam escrever tudo sem olhar. Na mais pura delícia, Luísa pega o lápis, olha para o teto da sala e diz:
-"Eu já sei escrever sem olhar, ó!"
E escreve o nome da escola todo torto e fora da linha.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sobre rotinas

Descobri esses dias que detesto mudanças na minha rotina. De qualquer grau! Sejam elas radicais ou leves, boas ou ruins, e estando eu certa ou errada, simplesmente não suporto alterar meus horários. Isso só pode ser culpa do T.O.C.!

Luísa mudou de escola. Foi para o primeiro ano, período da tarde. Eu voltei ao trabalho (na mesma escola da minha filha), com novos horários, novas turmas e uma correria enlouquecedora, que quase não tenho tempo de fazer o almoço. 
Apesar de estarmos o dia todo nos mesmos lugares (de manhã em casa, na natação ou na música, e à tarde na escola), nossos horários não se coincidem e isso nos deu uma certa angústia na primeira semana. 

Essas mudanças me renderam uma suspeita de depressão. Juro. Nunca havia sentido isso. Estava sem vontade de fazer qualquer coisa, e foi só depois da acupuntura do marido que eu melhorei. Propaganda gratuita, hein, amor!

O que acontece é que agora as coisas estão entrando no eixo. Estamos nos adaptando aos novos horários e isso nos deixa mais tranquilas. Digo "nos" porque é claro que cada stress, cada piti da mãe, influencia diretamente nos nervos da criança, e tenho que dizer aqui: Luísa também esteve insuportável até aqui. Tadinha. Dela e de mim.

Com tudo isso, um pouco de serenidade, uma pausa para respirar, e uma boa conversa com alguém muito querido ajuda bastante.

Vâmo que vâmo.



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Super dica

Luísa anda fascinada pelo filme "Frozen - Uma Aventura Congelante", da Disney.
Fascinada pelo filme e música - Let it go, da Demi Lovato - a única coisa que escuto o tempo todo por aqui é o refrão da bendita.
"Num guento mais!!"

Mas piadinhas à parte, depois que vimos o desenho no cinema, baixamos o mesmo no Youtube, só que a versão em inglês. E é sobre isso que quero falar.
"Frozen" não foi o primeiro filme que ela assistiu em inglês. Tenho diversos desenhos aqui que só estão gravados em inglês e Luísa sempre os assistiu.

Sou professora de inglês, e uma dica que sempre dou aos meus alunos é que eles assistam sim filmes em inglês, mas aqueles que eles estão carecas de assistir em português, pois desta maneira, conhecendo o enredo da história, eles são capazes de associar melhor as palavras.
Não foi com este objetivo que baixei o filme em inglês para minha filha. A verdade é que era a única opção disponível. E o que acontece por aqui é um grande interesse e reconhecimento das palavras. Luísa assiste muitas vezes ao filme e a cada vez, ela tem uma nova pergunta:

-"Mãe, o que é isolation?"
-"Mamãe, ela disse frozen!"
E chegamos ao ponto da associação "Mamãe, SHARE é dividir, né? Olha que beleza.

Foi a coisa mais legal que fiz por aqui.
Uma ótima dica para quem quer motivar ainda mais a criança a aprender uma nova língua. Super recomendo.





quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Não falei sobre a festa

Luísa fez seis anos no dia 16 de Dezembro e, tudo aconteceu como combinamos com ela e planejamos. Lembram que eu disse que faríamos uma festa em buffet somente quando ela nos pedisse? Pois bem. Tudo aconteceu como ela quis.
Mas aí você se perguntar: 

"nossa! como ela quis? bastou ela pedir?".

E eu respondo:

"sim, nos planejamos para isto"
.
Primeiramente, escolhi um buffet que fosse super legal para as crianças que convidamos, com muitos, mas muitos brinquedos mesmo! Fiz pesquisas de preços, de atendimento, de comida, de monitores, e encontrei o lugar ideal, onde, o que contou muito, foi a promessa de que os monitores dali eram pagos para cuidar de crianças, e não de brinquedos - guardem bem esta frase. Na verdade, o buffet foi perfeito.

Diferente de todos os outros anos, onde eu fiz tudo, planejei, montei, confeccionei, cozinhei tudo, este ano foi super tranquilo. Não precisei pensar em quase nada, a não ser nas lembrancinhas, que fiz da maneira mais simples e bonitinha possível, e na roupa da festa.


O tema: Barbie Pop Star.

Luísa estava uma princesa.
Tive que lidar com sua ansiedade durante mais ou menos uns cinco meses. Era um tal de sonhar, imaginar entradas triunfais, músicas para entrada e o vídeo vida. Ah! O vídeo vida!

"Mamãe, estou ansiosa pelo meu vídeo vida, que nunca tive..." E nunca tinha tido mesmo.

Outro sonho: dançar Annita na festa. Só eu sei o quanto tive que ouvir e ver Lulú ensaiando e cantando "Pre-pa-ra...". E ela viajava! E enquanto viajava eu pensava que tudo não passaria de uma empolgação e desejo louco de dançar, pois na hora da festa, diante das pessoas, ela nunca mostraria aquilo que ensaiou. Mas ela dançou, gente! Dançou, cantou, desceu triunfante as escadas do buffet, pediu para abrirem espaço e dançou!

Resumindo tudo: noite perfeita e muito especial, com Luísa distribuindo alegria e realizando seus sonhos todos, com os amigos queridos e família.
Só tem um porém: já havíamos conversado à respeito da festa de sete anos, que faríamos um picnic em algum parque legal da cidade. Coisa mais simples e com menos gente. Só que a festa foi tão boa, que quando abrimos o cofrinho no final do ano, perguntei à ela o que faríamos com o dinheiro:

-"A gente pode guardar esse dinheiro para fazer minha festa de sete anos naquele buffet. Pode, mãe?"

Não aguentei. E então mudamos de ideia.
O picnic ficará para um outro dia qualquer.









terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Mãe biológica

Momento para descontrair, já que a semana tem sido tensa por conta de vários acontecimentos:

-"Mamãe, o que é mãe biológica?"

-"Filha, mãe biológica é aquela que carrega o filho na barriga, sabe?"
-"Aaah, sei! Então você é minha mãe biológica preferida".

Ela tem dessa de dizer que sou a mãe preferida dela, ou que sou a sua melhor mãe.
Sei!

A primeira viagem

Pela primeira vez, em seis anos, vamos viajar sozinhos, sem Lulú. Se estou tranquila? Só eu e Deus sabemos que não. Mas só o fato de termos a certeza de que estamos fazendo a coisa certa - e que isso já deveria ter acontecido há tempos! - nos tranquiliza. E após ter arrumado um lugar seguro e feliz para deixá-la - porque tava difícil arrumar um! - estamos muito mais relaxados.
A pergunta que todos nos fazem é:
- "Lua de mel?"
Que nada! Descanso mesmo. Momentos de conversa até o final...porque quem aqui consegue terminar um assunto com filhos por perto? Quem aqui consegue fazer valer suas próprias vontades quando há uma criança que prefere ir ao parque do que ao restaurante?
Bom, coisas normais da vida, assim como atitudes normais de pais que querem e precisam ficar um pouco sozinhos, mesmo que em silêncio, torrando no sol, fazendo uma caminhada loooooooooooonga, subindo e descendo barrancos para se chegar em uma praia paradisíaca.
Ubatuba aqui vamos nós, e espero realmente conseguir levar meu coração junto.





segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Primeiro dia de escola

Expectativa, ansiedade, medo de escândalo na porta da classe, choro e desculpas de alguma dor repentina foram alguns dos medos que tive, afinal, o primeiro dia de aula em uma escola nova é sempre uma surpresa.

Passei o final de semana tensa e a manhã de hoje bem irritada. Reflexo da minha ansiedade também, já que não sabia o que me esperava.

Hora do almoço chegou, Luísa enrolou mais que qualquer outro dia para almoçar, tomar banho. Brigamos um montão para que ela finalmente entrasse no chuveiro. Afff....

Já no carro, de uniforme - linda! - ela me diz:
-"Mamãe, acho que ainda não estou com coragem de ir pra escola..."

Meu estômago gelou...o que me deixou sair só um simples "fica tranquila, meu amor..."

E pra quê?
Sabe pra quê?
Pra ela me surpreender e entrar na sala de aula sem olhar pra mim. Feliz da vida!
E eu? Então...segurei o choro. Senti meu nariz inchar. Sorte que estava de óculos escuros.
Que alegria ouvir dela no final do dia:
-"Tô muito feliz porque minhas aulas começaram, mamãe. Obrigada!"
E que comece 2014, com muita coisa nova para ser descoberta.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Sempre é bom conversar e trocar experiências

Existem fases da vida de uma criança que são bem complicadas e difíceis de entender, e se formos pessoas fechadas, essas fases se tornam ainda mais difíceis e indecifráveis, e até mesmo dignas de conselhos médicos.

Quando trocamos ideias com pessoas conhecidas, amigas, e que de preferência tenham filhos com idades aproximadas aos nossos, a troca de experiências e informações é esclarecedora.

Luísa está numa fase "chiclete no sapato", sabe como é? E também está na fase do medo da morte. Da minha, especificamente.

E também está na fase de me dizer que não queria ter saído da minha barriga....
E essas "fases" são dignas de preocupações, não? Nem tanto.
Quando temos com quem compartilhar essas fases, as coisas se tornam bem mais claras, nos mostrando que muitas crianças passam pelas mesmas coisas em determinada idade: mesmos medos, mesmos chiliques...o que nos tranquiliza.
Cada um tem um jeito de lidar com essas fases, tornando-as mais ou menos fáceis e compreensíveis.
O que não vale é estressar com os pequenos. Perder a cabeça, gritar ou até mesmo ignorar totalmente o sentimento da criança é um tanto prejudicial, pois o melhor jeito mesmo de se resolver os problemas é dando carinho, atenção, desviar o foco e muito, mas muito entendimento.