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domingo, 29 de dezembro de 2013

Venha férias. Venha 2014.

O que fazer em Morro de São Paulo com crianças?
Nadar, mergulhar, jogar bola. ver peixinhos, passear de barco, comer e beber, dormir na canga sob o guarda-sol, claro!

Amanhã estaremos aí, ó!
Pela terceira vez na vida, Luísa segue para Morro de São Paulo.

Na volta conto tudo o que fizemos por lá, e volto com um texto sobre primos, avós e crianças mais velhas que a minha, que por conta da arrumação das malas, não consegui terminar.
Beijos e um 2014 cheio de realizações.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

As trufas

O que antes não era um problema aqui em casa, hoje se tornou uma preocupação: doces e chocolates. Luísa descobriu, definitivamente, o que é um BIS, uma trufa, uma bolacha waffer...

Foi-se o tempo que eu dizia de boca e ego cheios de orgulho que "Luísa não gosta de doces", e hoje, até ela reconhece que "agora eu gosto, né, mãe".
Levarei em conta a época do ano, em que todos nós ganhamos doces e chocolates em excesso, comemos em excesso e exageramos em tudo. Até nas frutas! E que essa fase vai passar, vai se acabar após as festas, mesmo porque, não costumo ter doces e bolachas estocados em casa nunca. Mas que isso me preocupa, eu não posso negar, já que a família não é de gente magrinha, nem de um lado e muito menos do outro.

E como tenho feito com essa nova situação? Bom, tenho proibido!
Luísa ganhou uma maldita linda mochilinha cheia de trufas que, por ela, seriam devoradas numa sentada. E cá entre nós, eu nunca teria ideia de dar à uma criança de 6 anos uma mochilinha cheia de trufas! Mas enfim, ganhou, viu que era bom e queria comê-las todas de uma vez. Proibi! Simples assim!
Acho que exagerar em maçãs não é uma boa, mas em chocolates?
Inaceitável por aqui.
***

Momento contradição:
Hoje, almoço de Natal, bem que deixei Luísa exagerar no sorvete. Ela deve ter chupado, por baixo, uns oito picolés. Mas foi pura exceção.



Recadinhos por escrito

Luísa não escreve nem lê ainda, mas reconhece todas as letras há tempos (por puro prazer e curiosidade, vale lembrar!) e ainda se arrisca em escrever palavras.
Dia desses, teimando comigo sobre algo que queria e eu não queria, ela me deixou um recado na lousa que fica pendurada na porta de seu quarto:

MAMÃE CATA

Até aquele momento eu estava sendo realmente chata com ela, mas depois do recado, e de uma "cenazinha", enchi ela de beijos e cosquinhas!
Pena que não fotografei!

Sobre presentes

Ceia na mesa, família reunida e criançada louca para abrir os presentes.

Mesmo não sendo mais criança e não ganhando mais tantos presentes de Natal, me sinto feliz, ansiosa e deliciada com os presentes que Luísa ganha. Como é bom!

O gostoso de ser mãe de menina é que a sua filha acaba ganhando coisas que você adora, e que dá vontade de se reunir com as primas (mais velhas e mães, claro!) e brincar. Mandar a criança para a casa da amiguinha, ou da avó, e brincar com todos os brinquedos novos dela, sem interrupções, sem "desmanches" ou interferências! Hahahahhaha....Um dia eu faço isso!
Hoje mesmo, montamos colares e pulseiras de miçangas coloridas! Ontem pintamos um tapete de amarelinha com giz de cera. E escondida dela, colei sozinha adesivos no novo livro de fadas. Ô delícia!

E aconteceu ontem também: tio pastor orando antes da entrega dos presentes, dizendo que Papai Noel existe sim, e está no coração de cada criança, quando Luísa cochicha:
- O Victor mentiu pra mim!!
(a mãe do amiguinho da escola, disse a ele que Papai Noel não existe e que quem compra os presentes de Natal é ela mesma!)
Luísa ficou chocada. E eu mudei de assunto...






One more tooth has gone...

Mais um dentinho caiu e eu continuo me emocionando, como se fosse meu dente!! (e não deixa de ser...)
Tenho a sensação inversa: parece que cada dentinho que cai, Luísa se torna mais criança para mim.
Talvez seja culpa das "janelinhas", coisa de infância, a Fada dos Dentes!
Luísa fica alucinada quando acorda e vê que o dente se foi e restaram as moedinhas.


Mais uma mudança

Resumindo nosso ano de 2013, podemos dizer que chegamos ao fim com um saldo bem positivo. Marido trabalhando sem muita agenda disponível, eu que voltei à um antigo trabalho na escola, Luísa formada, e nossas férias de fim de ano garantidas.

Por conta desse meu novo "antigo" trabalho, Luísa irá mudar de escola mais uma vez, e apesar das mudanças serem sempre boas e bem vindas, isso me preocupa e me corta o coração.
Durante dois anos de escola, Luísa e eu fizemos um grupo muito bom de mães e crianças amigas e companheiras, que andam sempre juntas. Festas, passeios, parques e noitadas fora, e por mais que a gente tente nos manter unidas, sabemos que o dia a dia acaba sendo corrido, o assunto e atividades se tornam outros e a distância aparece. Luísa gosta muito das meninas e nós mães nos divertimos um bocado.

Voltei a dar aulas de inglês e com isso, Luísa tem 100% de bolsa garantida para o primeiro ano, o que torna incoerente eu continuar pagando outra escola, já que as duas são excelentes. Minha preocupação maior são com as tantas mudanças: primeiro ano, escola nova, sem fase de adaptação, meio período...

Luísa não é daquelas crianças que largam da mão da mãe e saem correndo em direção à outras crianças para brincar. Ela é tímida, e leva-se um tempo para que se enturme. E esses dias, conversando - sondando mesmo! - com algumas alunas minhas sobre seus primeiros dia de escola, todas me disseram que "não foi legal, teacher!", e então meu coração se parte mais ainda.

Não me lembro do meu primeiro dia de escola, mas sei que fácil não foi.
Gente nova, professora nova, ambiente novo, lições de casa, tudo isso nos leva a uma ansiedade, uma expectativa, que gostoso não é, mas contribui, certamente, para um grande crescimento. É um grande salto.

Tenho certeza que Luísa tirará de letra. Como sempre fez com tudo. Claro que isso gera em mim uma preocupação, afinal de contas, sou eu que vou ter que abraçá-la, tranquilizá-la, explicar à ela que teremos que enfrentar desafios a vida toda, e a mudança de escola, de amigos, só vai somar aos que ela já tem.
Força na peruca, mamãe!

domingo, 8 de dezembro de 2013

O dedo do meio

Muitas vezes aprendemos coisas" feias" na ingenuidade.
Uma vez Luísa aprendeu a palavra "preconceito" porque "notou" que a amiguinha da escola era negra.
Leia o post aqui.

Esses dias Luísa chegou em casa chateada porque tinha ido para a diretoria. Hunf!

-"Mamãe, só porque eu mostrei o dedo do meio pro meu amigo, a tia me mandou pra diretoria".

Percebi a carinha de ponto de interrogação dela, e por isso a enchi de perguntas:

-"Eu não sei, mamãe! Eu chamei meu amigo e falei "olha, amigo!" e ele chamou a tia e disse que eu tava mostrando o dedo do meu pra ele!"
-"Eu não entendo porque a gente tem cinco dedos na mão e não pode mostrar o do meio!"

Ou seja, para mim ficou realmente claro que ela não fez por mal e nem sabia o significado do gesto.
Expliquei que aquilo é um gesto feio e maldoso e que geralmente as pessoas o fazem para desejar o mal, portanto, é melhor não fazê-lo.




As festas

Como diz a nova gíria popular, "SÓ JESUS NA CAUSA" para me ajudar a resolver todas as coisas de final de ano.
Formatura da pequena (foi linda!), festa de fim de ano da escola, aniversário, roupa da festa, roupa do "parabéns" (aliás, tô pra pegar qual das amiguinhas dela que começou com essa história de trocar de roupa na hora do PARABÉNS! Na minha época era só a festa de 15 anos que tinha uma frescura toda! A de 6 não tinha nada de mais!)

E por falar em festas, este ano optamos por fazer a festa da Lulú em um buffet, porque ela nos pediu.
Vou explicar isso: não é que nós fazemos tudo que ela pede, mas eu e meu marido havíamos combinado que faríamos festa em buffet somente quando ELA PEDISSE! Até então sempre fizemos na casa da vó ou no salão de casa mesmo, por achar que o número de crianças era sempre pequeno para que pagássemos uma festa num buffet. Como as crianças cresceram, começaram a participar mais das festas, a turminha de amigos da escola dela é grande e ELA NOS PEDIU, então vamos cumprir o nosso combinado: a festa será num buffet. Pelo menos assim tomo um fôlego para organizar a próxima festa: a de sete anos. (Sou bem louca assim mesmo! Nem passou a de seis e já estou com a cabeça na de sete. E depois não quero pirar!).