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quinta-feira, 30 de abril de 2015

O que seu filho vai ser quando crescer ?

Aposto que você já perguntou à seu filho o que ele vai ser quando crescer. Se não perguntou, já ouviu dele mesmo ou se ainda não teve a oportunidade de perguntar, sua vez vai chegar.
Mas você já se perguntou o que VOCÊ vai ser quando o seu filho crescer? Não? Então faça melhor: pergunte à ele o que você vai ser quando ele crescer e ouça a resposta. É universal, unânime, simples, óbvia, clara e cheia de amor.

Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=8ZfAuDrGEx0


"Eu vou ser cabeleireira, manicure, pedicure, maquiadora, modelo, cantora, atriz e policial. E você? Vai ser minha mãe! " 
Luísa 7 anos



Campanha de Dia das Mães Ninho
#maeparasempre

terça-feira, 28 de abril de 2015

Levá-la à festa ou não?

Sua filha foi convidada para ir a uma festa de aniversário de uma das amiguinhas da classe. Todas as crianças da sala foram chamadas, só que tem um problema: a aniversariante não quer que sua filha vá. E então? O que você faz?

A história dessa festa já vem me atormentando há uma ou duas semanas, desde que Luísa veio me contar que *Jaqueline não era sua amiga, que era uma chata, e que esta faria uma festa de aniversário e não a convidaria. Até aí, beleza, tranquilo, tudo na paz e tudo muito óbvio pra mim. Pelo menos para mim.
Uns dois dias depois, o discurso mudou, e Luísa e Jaqueline tornaram-se amigas e desta vez, ela seria convidada para a tal festa.
Os dias se seguiram, onde uma hora as duas se entendiam - e Luísa iria na festa - e outrora nada acontecia - e Luísa não iria mais.
A ansiedade pela droga da festa foi aumentando, mas também a incerteza, até que ontem, entrando no carro, Luísa desaba:

"Mamãe, a *Jaqueline falou que não me quer na festa dela. Ela disse que vai chamar todo mundo, menos eu, porque ela não gosta de mim e não vai me dar o convite. Aí a tia disse que ou ela dá o convite pra todo mundo ou ela não dá pra ninguém. E eu queria tanto ir..."

Coisinha difícil isso de ter que orientar uma criança, não? Porque, muitas vezes, nós não podemos ser super justas e sinceras e falarmos exatamente como falaríamos a um adulto, coisas do tipo "manda ela cagar, filha, e acredite: essa festa vai ser uma porcaria. E quando chegar o seu aniversário, você não a chama e pronto!"  Tive que usar de sinceridade comedida, explicando que nem sempre somos convidadas para todas as festas e que "sim, realmente as pessoas chamam para suas festas, pessoas que gostam, e que nem todo mundo gosta da gente e que a vida é assim mesmo. Disse que ela não deveria ficar chateada por causa disso e e que SE a menina voltasse a convidá-la, ela deveria dizer que "agora quem não quer ir na sua festa sou EU, e mesmo se quisesse, minha mãe não me levaria!""

Eis que hoje, Luísa me aparece toda feliz, com a m***** do convite na mão e um sorriso gigante no rosto: "mãããeeeeee, fui convidada pra festa da *Jaqueeeeeeee!!"

E agora? Agora não sei o que fazer.
Digo à ela que pare de ser boba e que não vou levá-la à festa?
Digo que vá e arque com algum provável desaforo da menina?
Explico à ela sobre o que possivelmente possa acontecer na festa, mas que fique tranquila, brinque com outras meninas e que qualquer coisa, me telefone?
Se não a deixo ir, estaria alimentando e colaborando com uma futura inimizade?
O que você faria?

*Jaqueline é um nome fictício

sábado, 25 de abril de 2015

Mamulengo, fantoche...

Nosso mamulengo. 
Mais meu do que dela, porque fui eu que fiz. 
Na minha época era chamado de fantoche, e foi feito com meia calça velha, fita crepe, rolinho de papel higiênico, fita de cetim, lã e canetinha. 

Prova de que não é o valor que faz com que o brinquedo fique mais legal. 
Nosso mamulengo ficou feinho, mas nada valeu mais do que ver o carinho com que ela carregou a boneca e a achou linda.
Valeu, escola, pelo trabalho de casa. No começo reclamei, achei um saco, mas por fim, tivemos momentos super bacanas de criação e surpresa, quando vimos nosso boneco pronto. 
Fiz a maioria do trabalho, e quando Luísa quis desenhar os olhos, achei aquilo um desaforo - poxa! ela vai estragar a cara do boneco! - mas aí lembrei que o trabalho era dela e não meu. hehehe....
E enfim, no fim, ficou assim:



Em alguns momentos nos perdemos em tarefas, compromissos, passeios ao shopping, cinema e lanchonetes, e esquecemos que dentro de casa também há muita diversão. E o mais legal: sem gastar nada.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sex Shop

Luísa faz dança.
Sapateado e Street.
E a escola de dança fica ao lado de um sex shop.
Dia desses, saindo da escola de dança, Luísa disse:
-"Mãe, quando é que essa loja Sex Shop vai abrir pra gente entrar?"
-"Então, filha, não sei. Mas também, aí só tem roupa feia."
-"Aaah, eu não acho!"

Que bom que a loja só expõem roupinhas na vitrine. Ufa!

Ela não ama tanto assim


Se você pensa que essa criança da foto ama praia, está enganada.
Ela não ama tanto assim.

Um pouco medrosa para entrar na água sozinha, e quase sempre sem companhia infantil para brincar, Luísa atura overdoses de praia desde pequenininha.
Mesmo sendo uma ou duas vezes por ano que viajamos, passamos tempo suficiente para o saquinho da paciência e tolerância dela se encherem, à ponto de no quarto ou quinto dia de sol, mar, calor, areia e ondas, ela soltar um "preferia estar em casa..."

Espero que um dia isso mude.
Eu era medrosa também.
Só entrava no mar com meus pezinhos sobre os pés do meu pai, para não ter que pisar na areia. Detestava pisar em coisinhas que não sabia o que era, geralmente conchinhas, pedrinhas...
E também não tinha companhia infantil para brincar.
Fui começar a viajar com uma prima, acho que com uns 10 anos de idade já. E aí as viagens passaram a ser bem mais divertidas.

Ainda não me sinto segura em levar amiguinhas em nossas viagens, mais pelo fato de ficarem poderem ficar doentes, pegarem as famosas viroses.
Se com filho da gente já é difícil, imagina com o dos outros.