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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aniversário da Luísa

É em dezembro!
Dia 16 de dezembro!

Mas a festinha será dia 11.
Se eu contar que já comecei a fazer as lembrancinhas, os convites e os enfeites, vocês vão me chamar de louca? Ansiosa?

Pensando bem, faltam só dois meses!! Socorro!! Acho que já estou atrasada....
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A história da festinha de aniversário da Lú é a seguinte: já em fevereiro ou março deste ano, fui ver preços de decoração e lembrancinhas. Não queria buffet porque tenho um salão bom aqui no prédio, e também porque eu e meu marido decidimos que só vamos fazer festa pra Lulú num buffet quando ELA pedir! Não queremos gastar o dinheirão todo agora, pois faz pouco mais de um ano que nos mudamos pro apartamento novo, ainda tem coisa que queremos fazer aqui, então ficamos decididos assim....
E também porque a maioria das pessoasque conhecemos são adultos SEM crianças ainda, o que é uma pena.

Só que eu fiquei desempregada, mas mesmo assim queria começar a pagar a decoração da festa, pra não ficar tudo pro final do ano - festa de aniversário, Natal, Ano Novo, viagem de férias, IPVA, enfim...muita coisa!! E aí, que o tempo foi passando, eu demorei até me adequar a um emprego novo, e acabei não fechando a festinha.

Então decidi fazer eu mesma. Praticamente tudo!! Decoração com balões e papéis de scrapbook, três tipos de lembrancinhas, cupcakes, bolo decorado pra mesa, convitinhos...
Só não sei como vou dar conta disso tudo!! Precisarei de várias mãos!!
Estou recrutando voluntárias!!!
Mas com muito amor tenho certeza que darei conta perfeitamente. Nem que eu tenha que ir pra cama dormir após o trabalhão todo e deixar minha filha e os convidados curtirem tudo o que fiz!!!
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Integração no trabalho novo hoje foi super legal !
Saí de lá animada, feliz, confiante, empolgada e mOOOOOrta de fome!!!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mistureba de assuntos

Ia fazer um post pequenininho hoje, já que tenho mil coisas pra fazer antes de começar a trabalhar de novo amanhã (?). Pareço maluca gente, mas acho que não sou (?). Penso somente que ainda tenho muito medo de largar a cria e assumir horários comerciais novamente. É isso!
Amanhã começo a trabalhar em uma agência de viagens! Adoro!
Já trabalhei no turismo por 7 anos, antes de resolver dar aulas de inglês, e confesso que é um mundo delicioso. Estressante, super agitado, mas muito gostoso. Desta vez vai!! Fui!!
Amanhã tenho integração na agência e dia 01 começo de verdade. U-hu!!! Já vejo uma pontinha de Disney aparecendo logo logo!!
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A Lua Nova não deu certo não. Trabalho pesado pra uma mãe careta e com alguns preconceitos que até acho saudáveis. O que pretendo lá ainda (?) é fazer um trabalho alguns dias da semana, de noite (ui), dando aulas de inglês e capoeira para as mães e crianças. Mas isso só vou saber na sexta-feira.
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Luísa demorou pra caramba pra dormir essa noite. Levou o dvd portátil para a minha cama, e lá assistiu Backyardigans e depois Shrek. Mereço? Só hoje fiquei sabendo que o Lucas teve que fazer de novo massagem nos pés dela. Só aí ela capotou!! Neguinha tá mal acostumada ou não, hein?
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Domingo, aproveitamos o intervalo da chuva e fomos ao zoológico. Luísa só quis saber da onça pintada.
Próximo da hora do almoço, ela pede:
- "Mamãe, compa uma pocalía pa mim?"
Pocalía é salgadinho Elma Chips. Assim os chamo e assim ela aprendeu!!
Mas consegui segurar até o almoço, muito mais saudável, com direito a arroz, feijão, frango grelhado, muito tomate, alface e brócolis.
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Ela também tá na fase das brincadeiras de "mamãe/filínha", onde ela é a mamãe e eu, a "filinha". Uma delícia! Só não vale discutir quando ela já cansou da brincadeira e eu, ainda não. Se a chamo de mamãe, ela já reclama:
- " Não sô sua mamãããããe! Sô sua fiiiiila!"
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E pra terminar (ufa! desculpa aí!), estava levando Lulú na escola, quando parei no semáforo, e, com tanta plaquinha de propaganda eleitoral nas esquinas, ainda consegui avistar sabe quem? Aquela faxineira substituta aqui do prédio, que tem um namorado que trabalha na NASA em Cabo Canaveral, cuja filha estuda no Uirapuru - colégio mais caro de Sorocaba - e que tem uma boneca Little Mommy!! Lá estava ela, bela e formosa, com uma bolsinha a tiracolo (nunca na minha vida escrevi essa palavra!!), entregando folhetinhos de um certo candidato político daqui. Ai ai ai.....acho que ando extremamente preconceituosa ultimamente. Coisa feia, Fernanda!!

E pra terminar (juro!), vai um videozinho "Uma história de Saci", mais uma das preferidas da Lulú, para incentivá-las ainda mais a participarem do sorteio dos cds da Cia. Tempo de Brincar aqui no blog dia 04 de outubro.
Participem aqui!!!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Abrindo o jogo e o vídeo

Imagino que vocês possam pensar que sou uma mãe super desbocada (já fui desbocada, mas não enquanto mãe) e que não tenho modos com minha filhinha, e que deveria tomar mais cuidado com as coisas (nossa, e como tomo!), mas existem situações inevitáveis na vida. E como não pretendo ser uma blogueira famosa e que só passa informações úteis, e escreve só perfeições (porque tem muita imperfeição também!) e também (de novo!) porque quero que este bloguinho seja uma referência pra minha filha, uma caixinha virtual de memórias, PRECISO contar e mostrar a música das paradas atuais aqui em casa!

Porque um sábado meu pai veio nos buscar pra irmos almoçar lá na casa dele.
E aí, que na caminhonete tem um dvd, que rolava um tal de Luiz Claudio e Giuliano (porque eu não entendo quase nada de sertanejo!).
Eis que começa uma nova música. Silêncio total entre nós três. Luísa prestando uma atenção ENORME e adorando o ritmo. SIM, ela AMA dançar! E eu, mesmo sabendo que aquilo ia dar merda, deixei rolar.

Segue o vídeo da música.
Pra quem conhece, meus pêsames ótimo, mas pra quem nunca ouviu, só escute até o primeiro refrão, e depois desligue, pois é imprópria para menores (só pra minha filha que não!)






Meu pai é italianão, fala grosso, alto e adora sertanejo. Adora ouvir música bem alto. E vamo combiná que ele não tem uma pedagogia, digamos assim, adequada! Pra ele tá tudo bem, tá tudo muito divertido!! Não se polpa em falar seus palavrões, e, ele é meu pai, tem seu jeitão, e Luísa tem que aprender a conviver com o estilão dele. Pra quem o conhece, é assustador adorável.

Neste mesmo sábado, Luísa não deu sinal de ter aprendido a música até a hora do almoço.
Ela já tinha almoçado, e meu pai ainda estava na mesa, quando ela vem do corredor cantando "Puuuuutaquipalíu.....puuuuuutaquipaliu!!". Graças ao bom Deus ela parou por aí.
 Luísa tem um repertório vastíssimo de músicas variadas, e esta, entrou para a lista também.

No começo, não criei muito alarde, pra não incentivá-la ainda mais, mas, da mesma maneira que a meléca, chega uma hora que fica tão evidente e repetitivo, que tenho que intervir.
Digo que é música que só menino canta, que é feia e ninguém vai gostar de ouví-la cantando. Ela diz que só o Búno (meu irmão) e o vovô podem cantar, e então muda a faixa.

Criança tem mesmo uma facilidade ENORME de aprender rapidamente e perfeitamente o que não pode, né?
Patati Patata ela diz "Tipatata", agora Puta que pariu, ela fala certinho!!!!! Olha só que coisa??
Fazer o que?
É minha filha, neta do Fernadão!

Mas, sinceramente, da mesma maneira que aprendi, ela também vai aprender onde e quando usar as palavras feias. Enquanto isso, passamos alguns momentos vexame, que são normais, e fazem histórias pra gente rir e contar!
Desabafei!!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Preconceito ou não, é a mais pura verdade

No caminho pra escola hoje, vi duas meninas caminhando de mãos dadas em frente ao shopping, e viajei naquela cena. Pensei assim: "No meu tempo, eram apenas melhores amigas. Hoje, eu realmente não sei, mas é pouco provável que sejam só amigas".

Por um bom tempo até chegar à escola, fiquei pensando em "como explicar pra minha filha o que é certo ou errado com relação à sexualidade"? Exemplo em casa? Muita conversa? Existe certo ou errado com relação ao amor e ao sexo?

Venho de uma educação evangélica, mas nunca fui uma fiel. Já minha família quase que inteira vai à igreja e segue os ensinamentos direitinho.

Tenho amigAs e amigOs homossexuais, e não vejo nada demais nisso. Respeito todos eles, desde que não invadam minha intimidade, e que me respeitem da mesma maneira que os respeito e admiro. AdORO eles!

Mas, tratando-se da minha filha, hoje fiquei imaginando como fazer, quando, um dia, passeando por algum lugar, encontrarmos um casal homossexual, e ter que explicar à ela que são namoradOs ou namoradAs.

Claro que sei que tem explicação, e que nem é tão difícil assim, mas acho que meu lado careta me chamou a atenção pra isso. Não é preconceito, à meu ponto de vista. É só uma interrogação.

Dorme bebê

Cantar na hora de fazer a Lulú dormir.
Confesso que nem sempre consigo, e geralmente durmo antes dela, mas que essa música do Pato Fu é uma delícia e dá vontade de cantar, isso dá!


E pra completar, recebi este selo da Chris, do Inventando com a mamãe. Obrigada Chris!!! Adorei!!!
Mas não vou fazer a listinha de coisas que amo e nem indicar agora, pois preciso passar aspirador de pó na minha casa inteira!!! Mas eu prometo que faço isso logo que puder...ainda hoje!! beijos

domingo, 26 de setembro de 2010

O dia depois do casório

Vou assumir que tô fazendo uma tempestade por causa de uma saidinha minha e do maridão ontem.

Depois do dia todo em companhia da Luísa, saímos do cabeleireiro e fomos direto pra vovó. Ela me perguntou se ela ia ficar lá só um pouquinho ou um poucão!

Eu expliquei direitinho que ia sair com o papai e que logo voltaríamos pra buscá-la. Ela entendeu super bem, foi pro colo da vovó numa boa, e pronto!! Simples assim.
O casamento estava ótimo.
Fiquei sabendo hoje cedo que ela ficou assistindo "O Exterminador do Futuro" com o vovô (oi?).
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Ainda no salão, Luísa levou uma bronca do dono por estar brincando numa porta de vidro.
Fui até lá e disse que não queria que ela "encostasse a mão naquela porta!!".
Ela olhou pra mim com a maior cara de criança obediente, e disse:
-"Ó mamãe, não vou colocar a mão, tá?". E empurrou a porta com o cotovelinho.
Tive que recomendar que não encostasse nenhuma parte do corpinho dela naquela porta.
Ela se afastou e não brincou mais ali.
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Participem do sorteio dos cds da Cia. Tempo de Brincar, aqui ó.

sábado, 25 de setembro de 2010

Preparativos e expectativa

Hoje é o dia do tal casamento, que não vamos levar a Luísa, e a expectativa é grande!

Acordamos cedo, deixamos o Lucas no curso de reflexologia, fomos à natação, depois passamos na bisa, almoçamos na vovó, e agora vamos ao cabeleireiro, onde ela - a própria Lulú, irá lavar os cabelos e fazer as unhas!! Enquanto isso eu me arrumo também, já que achei demais deixá-la na vó tão cedo para que eu pudesse ir tranquila ao salão. Ela adora fazer as unhas! E sentar na cadeira do cabeleireiro será a primeira vez, já que nunca cortamos nem as pontinhas do cabelo dela - orientação de uma cabeleireira especialista em cabelos ruins afro. Sei que é imprevisível, mas ela nos disse que como a Lulú já tem os cabelos enroladinhos, ela teme que, se cortarmos, ele fiquem ruins. Acredito que até poderíam ficar lisos de vez, mas quem se arrisca? Eu que não!!

Mas amanhã ou segunda volto pra contar se ela chorou muito ou se ficou numa boa com a vovó.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pausa do trabalho novo

Pois então, minha gente!
Tô de férias do trabalho novo! (rs). Ai ai....até definirem minha função lá direitinho.
Explico:
Me disponibilizei para trabalhar na Lua Nova, ajudando as meninas residentes no que eu puder. Exemplo: posso dar aulas de capoeira lá, posso dar aulas de inglês, posso tratar de relacionamento mamãe-bebê, posso ensinar cupcakes, posso ajudá-las a restaurar móveis usados, enfim...coisinhas básicas assim...
Mas o que acontece é que fiquei dois dias inteiros lá dentro do abrigo, sem meu coordenador, e fiquei perdidinha da silva. Até entender que o que eles realmente precisam lá, no horário que eu havia me disponibilizado, é de uma educadora, aquela que cobra as tarefas, verifica as tarefas, conversa com as meninas, organiza tudo, enfim, UMA LOUCURA TOTAL. Se aqui em casa eu já me desdobrava em mil pra fazer minhas poucas coisas, lá, eu teria que me multiplicar em cinco mil. Fora que eles precisam de aluém que possa trabalhar aos sábados e domingos também. Imaginem eu, que nunca fiquei tanto tempo longe da Lulú, ter que trabalhar aos finais de semana!! Morri!!

A Lua Nova abriga mães e crianças em situação de risco, seja ele abandono, uso de drogas, e as piores coisas que vocês que me leem possam imaginar. Tráfico, sequestro, crack, cocaína, abuso sexual, violência infantil, tudo isso ali é assunto comum entre elas.

Foram dois dias em que eu aprendi, me desesperei, pasmei, quis chorar, fiquei com pena, mas ainda assim, quero muito contribuir.
Mandei uma proposta com um novo horário de trabalho e agora estou aguardando que eles decidam se vai rolar ou não. Enquanto isso, tô aqui em casa de novo, fazendo cupcakes pro aniversário da bisa, enrolando pra lixar o pé da minha mesa e pintá-lo novamente, e me atualizando dos blogs.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Como limpar os brinquedos

Tem dias que eu olho pro quarto da Luísa e vejo uma nuvem de pó. Tadinha! E ontem foi um dia desses! Dia de faxina, gente! Eu trabalhando, a mulher sozinha na minha casa, e eu pergunto: "o que a fulana ficou fazendo o dia todo?". Um horror!! Parece que deixei a casa melhor quando saí do que o que vi quando cheguei.

Aí fui abrir os e-mail e o site Bebê.com.br mandou uma mensagem super propícia! Como limpar PELO MENOS os brinquedos das crianças. Porque toda criança gosta e precisa colocar tudo que vê na boca. Faz parte do desenvolvimento e do aprendizado.
No site mostra como limpar brinquedos de plástico, com pilhas e de vinil.
E ainda por cima nos incentiva a colocar a criançada  na dança da limpeza também. Vira uma brincadeira. Vão lá!

Selinho

Recebi este selinho da Juh querida, que sempre comenta meus posts, lá do Mil faces de Juliana.

E o que tenho que fazer é citar 10 coisas que eu amo de paixão. Vamos lá! Acho que já fiz isso outras vezes, mas vamos lá!
1 - minha filha
2 - meu marido, não necessariamente nesta ordem
3 - minha casa
4 - pizza e parmegiana
5 - reunir os amigos
6 - ganhar um belo sorriso e um abraço da minha filha logo cedo
7 - dormir coladinha com a Lú e com o Lú
8 - comprar...qualquer coisa
9 - viajar
10 - a casa limpa

Aff....cada vez que eu faço uma lista assim, mudo alguns ítens!
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Bem, o fato de estar trabalhando faz com que eu chegue em casa morta de saudades da minha filha e do meu marido. Fico louca de vontade de tomar um banho, comer, e ficar sem fazer nada com eles!!
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Quanto ao trabalho, mais tarde comento sobre ele, porque ainda não digeri a coisa o suficiente pra fazer comentários. Tenho ainda que mudar umas coisas, aceitar outras e colocar em prática minhas propostas lá.
Assim que tiver tudo estabilizado comento tudo!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Birras

Situação 1 :  fomos ao supermercado dia desses, e Luísa queria a qualquer custo descer do carrinho. Como não deixei, ela começou a chorar, espernear e tentar sair. Quando abaixei pra falar baixinho com ela, ela pegou meu cabelo e começou a puxá-lo. Segurei firme no bracinho dela, mandei que soltasse do meu cabelo - falando bem baixinho - tirei ela do carrinho e fui pro carro. Isso tudo com ela chorando, e ainda tentando pegar meu cabelo. Larguei o Lucas na fila do caixa e fui até o carro explicando - tá bom, puuuta da vida - que ela não voltaria mais ao supermercado enquanto não aprendesse a se comportar. Entramos no carro - ela ainda berrando - e me pediu pra colocar Pé com Pé no som. Disse "não", porque ela havia feito birra, me machucado - claro que não, mas falei - e que ela ficaria sem escutar o Palavra Cantada até o outro dia. Foi chorando quase o caminho todo da volta, a té que dormiu.

Situação 2 : No restaurante, Luísa quer brincar com o saleiro e o paliteiro. Quer encher a batata e o tomate de sal, e fazer "tiângulo e cículos" com palitos de dentes. Claro que não deixo. E ela pega o feijão com a mão e joga na mesa. Pega a colher do prato e quase acerta o prato do pai dela. Falando baixinho com ela, digo que se ela repetir aquela cena, não vai participar da festa do Caule - amiguinho da escola - e que vai pra casa descansar e ficar de castigo.

Situação 3 :  Levo Lulú ao shopping para comprar uns moletonzinhos na C&A. De repente, cadê a Lulú? Sumiu!! Olho pra todos os lugares, e não a vejo. Na verdade começo a não enxergar nada. Que pavor! Mas vejo ela sentadinha aos pés de um manequim, quase que escondidinha ali. Minha vontade é de socá-la de tanta raiva dela ter sumido de perto de mim. Vou até lá, pego ela no colo, devolvo os moletons nos cabides e digo que vamos embora naquele minuto, pra ela aprender a não sair de perto de mim daquele jeito.

E por aí vai!! Mil situações, mil birras, que só quem é pai e mãe entende!
Porque quando se trata de filho dos outros, e principalmente quando não se é pai ou mãe, o mínimo que você faz é pensar "que criança atentada! que criança chata! que criança insuportável! se fosse meu eu dava umas palmadas!". Pelo menos eu pensava assim, quando não era casada nem tinha a Lulú.

Mas birras são normais.
Vocês acreditam que o próximo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), um guia para médicos do mundo inteiro, vai incluir a birra infantil na lista como uma doença!
Eu acho um absurdo! Doentes são os pais que não lêem, não se informam, lidam com a birra pelo instinto somente, e ainda por cima não conseguem dizer "não" para os filhos.

Birra de criança resolve-se assim:
Você fala baixinho, conversa calmamente, explica que não dá, não pode, não tem dinheiro, não é hora daquilo, e explica o POR QUÊ. Enfim, não resolveu? A criança continua berrando e esperneando? Então você pega ela no colo bem forte com todo carinho e a tira do local. Vai embora. Pronto. O passeio, o compromisso, sei lá, acabou! E ponto!

Leiam no site da Pais e Filhos sobre o tema. É bem simples e bem legal!
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E o sorteio dos dois cds da Cia. Tempo de Brincar é dia 04. Deixem os comentários aqui, somente aqui.

domingo, 19 de setembro de 2010

Meu primeiro dia de trabalho

Então que amanhã eu vou começar a trabalhar.
Já falei aqui da Ong Lua Nova, que abriga jovens mães e seus filhos, em situação de risco e vulnerabilidade.
A casa hoje tem 19 meninas e 19 crianças, e o que eu vou fazer lá é o seguinte: TUDO!
Desde cuidar da coordenação da limpeza da casa, até a elaboração de atividades, relatórios, eventos, aulas de inglês e capoeira, relação mãe e filho, maternidade e... escrever um livro (rá!). Pois é, comecei a escrever o livro da Ong e este já está em fase final. Este livro mostra um dos trabalhos para geração de renda que as meninas fazem, o Criando Arte, e a Casa das Crianças.

Os produtos da Oficina Criando Arte são lindos. Tenho certeza de que muitas de vocês que leem o blog vão querer, e há possibilidade, ok? Depois coloco aqui fotos dos produtos. Só pra adiantar, tem naninhas, tem travesseirinhos, tem almofadinhas, tem tapetes lúdicos. Lindo demais!!

Bom, mas sei que hoje, a sensação que tenho é de total insegurança.
Desde que a Luísa nasceu, nunca precisei trabalhar "queném gente grande" - entende-se período integral. E este trabalho, além de ser período integral, é em outra cidade. Tudo bem, é há 20 minutos de Sorocaba, em Araçoiaba da Serra, no meio do mato, mas que tomou uma dimensão tão grande, que parece que tô indo trabalhar em São Paulo! Só de pensar em ter que deixar minha filha período integral na escola, ou seja, até às 7 da noite, tá me matando!!!

Mas, já dispensei alguns outros trabalhos que me apareceram, por justamente ficar colocando dificuldades sem ao menos tentar. E agora eu vou tentar.
Trata-se de um trabalho que tem a minha cara. Sinto que posso contribuir com muitas coisas dentro do "abrigo" e então, vamos lá! Coragem!
Apesar de estar me sentindo o ser mais fraco do universo, amanhã volto com novidades.
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SORTEIO

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Crenças e Mitos

Ontem, conversando com meu marido, perguntei se, quando criança, acreditava que se apontasse o dedo para uma estrela, iria nascer verrugas na mão dele. Perguntei se ele acreditava que se abrisse um guarda-chuva dentro de casa, ele não se casaria.
Enfim, papo que começou ouvindo uma das músicas preferidas da Lulú - e minha também - do Tempo de Brincar, e que está nos cds que irei sortear aqui.

Crenças que aprendemos com nossas avós, nossas bisas.
 Super saudáveis, porque não me causaram nenhum mal. Não que eu acreditasse piamente nelas, mas, como dizem por aí:
"não acredito em bruxas, mas, dizem que elas existem..."

Vejam que belezinha! E participem do sorteio! Desejo um super final de semana para todas as pessoas legais!
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Filha única...mais um tempo pra pensar

É um dilema isso!
Ultimamente, vendo minha filha brincar sozinha e depender TANTO de mim e não ter primos da mesma idade, penso, penso e penso em ter um segundo filho. Mais por ela - Luísa - já que essa história de querer ter família grande, pra que minha velhice seja cheia de filhos unidos perto de mim, cuidando de mim e se dedicando à mim o tanto quanto eu me dediquei à eles, na minha visão e exemplo de família que tenho, não existe.
Vejo minha vozinha, a Bisa da Lulú. 84 anos, cheia de filhos e....uma dificuldade pra "quererem ela por perto". Nem vamos entrar em valores culturais e sentimentais, porque sei que cada família é uma, e isso não significa que é regra todo velhinho ficar abandonado, mas... E sei também que eu, como mãe, posso muito bem mudar este perfil com relação à MINHA FAMÍLIA, que é "Luísa e Lucas". Mas...

E também porque penso na personalidade da minha filha. No aprender a dividir as coisas, e em muitas outras que não me vem na cabeça agora. Penso, penso, penso!
Eu fui filha única até os 16 anos - como minha mãe diz. Depois, meu irmão nasceu! E como ela mesma diz: "Do mesmo pai"!

Não sou uma pessoa que AMA dividir minhas coisas com as outras, principalmente roupas, sapatos e LIVROS!! Detesto emprestar livros!! Eles nunca voltam pra mim!! Mas não me acho uma pessoa egoísta, mimada (oi?) quanto menos carente de irmãos da mesma idade. Apesar de não saber como é ter um irmão da mesma idade, sempre tive amiguinhas e nunca estive sozinha.

O site Guia do Bebê trouxe uma reportagem bem interessante e simples sobre o tema.
Resume-se que "“contrariamente à impressão de que os filhos primogênitos ou únicos tendem a ser diferentes dos demais, em um estudo feito pela Universidade do Estado de Ohio, nos EUA, e publicado na revista Pediatrics não se detectaram diferenças entre filhos únicos, primogênitos e não primogênitos quanto ao relacionamento com os pais, presença de namorada e prática de esportes."


E mais:
"Não tenham medo de escolher a opção de ter só um filho. Bom exemplo e atitudes sem exageros garantem que o filho único tenha uma vida normal como qualquer outra criança. O excesso de mimo parte dos pais, avós e demais grandinhos. A criança é um reflexo disso."

Quem quiser ler a reportagem na íntegra, passa . Mas antes, participe do sorteio do Mãe da Lulú.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sorteios mil

Todo mundo gosta de ganhar presentes que eu sei!
Tem alguém aí que não gosta?
Acho que não.

E aí, que lá no dedinhos-lambuzados vai rolar um sorteio super legal. São 3 prêmios bem bacanas....passem lá e participem!!
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E aí que no Mãe da Lulú também vai rolar sorteio. Isso mesmo!! Meu 2o. sorteio, com 2 prêmios!!!
Vocês não acreditam!!
A Cia. Tempo de Brincar me mandou 2 cds Histórias do Brasil (u-hu!) para serem sorteados aqui no blog.
E a brincadeira começa hoje!!
Basta:
1 - ser seguidor do Mãe da Lulú;
2 - divulgar o sorteio no seu blog e
3 - deixar um comentário aqui neste post, com nome e e-mail, pra que eu possa entrar em contato depois!
O sorteio será no dia 04 de outubro!!
Super participem!!!

O post anterior é de hoje também!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Filhas versus chá de cozinha versus ainda o Bumxibum

Porque nenhuma mãe deveria levar sua filha de 2 anos e 9 meses a um chá de cozinha. Mas eu levei !!

Depois, se Lulú aparece com coisas do tipo "mamãe, o nome dela é Bucetilde!", ou aparece lambendo um prato cheio de farinha e dizendo "achei o meu anelzinho, mamãe!!", ou ainda, sai do quarto vestida com tules, embrulhada em jornais e com laços de fita de presentes na maria chiquinha, não adianta pensar que veio da escola isso, não!! Veio de casa mesmo! Dos parentes! Jisúis tome conta dessa mãe, que sou eu!!
** Ela não falou nem fez nada disso ainda, mas se fizer, já sabem, né? Culpa minhaaa!

Obs.: Me perdoem muito aquelas que ainda curtem esse tipo de brincadeira nos chás de cozinha! Eu sou mais fazer um chazinho de verdade, ganhando presentinhos, abrindo e agradecendo na hora:
-"Que lindo Tupperware!! Eu amo!!"
-"Nossa, tudo o que eu mais precisava era de um rodinho pra pia!! Adorei!"
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Fase aqui em casa é a seguinte: cuidado com o que diz, sobre quem diz e perto de QUEM (oi, filha?) diz.
Dia desses, na casa da vovó Ôse, mulherada reunida após o almoço, maior papo alegre. Uma das amigas da minha mãe,que graças ao God já estava pra lá de Bagdá de tanta Brahma, solta essa pra Luísa, com muita empolgação e sinceridade:
-"Coisa linda!"
E Lulú, com a mesmíssima empolgação, olha pra ela e diz:
-"Coisa feia!"
Quasemorri!!!
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-"Mamãe, hoje a Maria Eduardinha fez xixi no choconete!"
Choconete não é lindo? (= colchonete)

-"Mamãe, limpa meu ouvido com choconete?" (= cotonete)
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Fui lá na escola saber se confere a informação de que Luísa vai dançar a música Bumxibum pro Papai Noel. E pásmem: VAI MESMO!!
E o amiguinho dela vai dançar o funk do Claudinho e Bochecha!! Porque todos queriam funk e foi o único bonitinho e inocente que ela achou!!
Ô Dona coordenadora? Você conhece o FUNK DO XIXI, gravado pela Ivete Sangalo e o Saulo?? Esse sim é bonitinho e inocente!
Ah, não conhece, né! Imaginei!

E sabem do que mais?
Não consegui nem discutir com a maluca da coordenadora.

Agora, que tipo de mãe sou eu, que não consegue expor suas contrariedades na escola da única filha que tem? Por que não consegui brigar?
Providência:
Lucas, o pai, vai mandar por escrito nosso descontentamento, juntamente com algumas sugestões de músicas.

Tá, mas eu não vou deixar minha filha de fora da dança, porque ela já começou a ensaiar, e tá super empolgadinha, e acho que isso lhe causaria uma certa frustração, enfim...
Mas juro que ano que vem ela não estará mais lá.

A meléca - parte III e a receita que deu certo

Só pra completar o post de ontem, havia me esquecido de contar que aí, de noite, dia desses, na nossa cama, Luísa começou a comer meléca. E eu, mais que empolgada de tanto sono - acreditem! eu me empolgo com sono - e DE SACO CHEIO de mandá-la parar de comer meléca, cansada de falar que iria nascer uma árvore de meléca na barriga dela, inventei de cantar a seguinte música:
"A Luísa come meléca-léca-léca!
Lulú come meléca-léca-léca...
Éca Luísa, éca Luísa, sai pra lá cuéssa meléca!!"

E ela chorou sentidamente.....

E pra finalizar este assunto - I  really hope so - um dia uma amiga me perguntou como é que eu sabia que a meléca era salgada! Ora bolas!! Acho que é porque eu já comi meléca também quando criança.
Talvez a meléca seja como a nossa primeira Caloi - a gente nunca esquece! Ou é o sutiã?? Eita, deu branco!

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Aproveitando a onda de que alguns blogs vem atacando de Palmirinha à Ofélia (essa mulher está viva ainda?), vou colocar aqui uma receita que fiz em casa esta semana, de couve-flor gratinada (nada de novo, hein?) mas que a Lulú, o pai da Lulú e EU MESMA a-do-ra-mos!! E olha que sou péssima na cozinha! Mas juro que saiu tudibom e semana que vem tem mais.

Ingredientes:
1 couve-flor
1 colher de sopa de vinagre
1 colher de chá de sal
Molho Branco
3 colheres de sopa de margarina
3 colheres de sopa de farinha de trigo
1/2 xícara de chá de azeite
1/2 colher de chá de sal
1 pitada de pimenta do reino branca (usei a preta mesmo e deu certo)
Para gratinar
2 gemas
1 colher de parmesão ralado (confesso que usei bem mais que uma colher. Tipo: o saquinho inteiro de queijo).

Como fazer:
Limpe a couve-flor e separe os buquês. Ponha numa tigela, cubra com água e junte o vinagre. Deixe lá por 20 minutos - não sei porquê, mas faça isso. Depois lave e escorra. Ponha os buquês em uma panela, cubra com água, acrescente o sal e cozinhe por 10 minutos. Escorra, reserve e ponha num refratário.
Dica: na hora do cozimento, coloque uma colher de leite, para que a couve-flor não escureça e coloque também um pedaço de miolo de pão pra sair o cheiro da verdura em si.

Para o molho branco: numa panela, em fogo baixo, aqueça a manteiga e junte a farinha. Mexa bastante com a colher de pau até obter uma mistura homogênea e dourar ligeiramente. Junte o leite aos poucos, e vá mexendo. Acrescente o sal e a pimenta e vá mexendo até ferver e engrossar. Despeje sobre a couve-flor. Com um pincel, se tiver, coloque as gemas batidas e depois o queijo parmesão, e coloque para assar.
Fica suuuuuper gostoso!!!

Luísa comeu muito. E eu e papai, moderadamente (rá!).
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Agora, se forem associar a meléca à couve-flor, é melhor deixarem pra lá a receita!
Deixa pra outro dia!!
Deixa passar!!
Mas pensando bem, tá tudo relacionado à culinária mesmo. à gastronomia....pelo menos na visão da minha filha!!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A meléca - parte II e o Bumxibum...

E a danada da meléca volta a atacar! Só que desta vez em doses avalassadoras!

Já há algum tempo comentei aqui sobre a mania da Lulú de tirar meléca e colocá-la imediatamente na boca.
Li à respeito disso então, na Revista Pais e Filhos, e lá explica que não há nada pra se fazer, que não é motivo de alerta, nem de dar muito valor àquilo. Que isso passa. Mas passa quando? Caramba, em JUNHO eu postei falando sobre esse hábito da Lulú, e já estamos em SETEMBRO, e AINDA não passou? Será que minha filha já pegou gosto pela meléca coisa? Será que nunca mais vai parar de comer isso?
Já a imagino saindo com amigas e tendo que dividir a meléca, ou saindo com aquele carinha e antes do beijo, "calma aí, vou comer meléca". Socorro!!

E ela escolhe sempre os MELHORES momentos pra comer a meléca.
Na frente de estranhos, andando no shopping, na hora do almoço, na casa da bisa, enfim....na escola deve ser o dia inteiro.
Bom, mas se a Suri pode, porque a Lulú não pode?
Só não vale fotografar!!


Mas eu não aguentei e fotografei!!



E por falar na escola, minha filha chegou em casa esses dias cantando o seguinte:
"Bum, xibum, xibumbumbum....Vai mexendo o popozão...", no melhor estilo "As meninas" possível. Perguntei:
-"Luísa, onde você aprendeu a cantar isso?
- Na icóla, com a Tia Ana.....bumxibumxibumbumbum...!"

O que eu faço? Mando matar a professora, a coordenadora, ou coloco fogo no estabelecimento??
E querem saber do PIOR??
O Conrado, amiguinho da Lulú, também chegou em casa cantando algo parecido, e disse à mãe dele que vai dançar na festinha do Papai Noel. E eles estão na MESMA classe!!
Imaginem isso!!! Que coisa mais anti natalina!!!

Já comentei aqui também o que penso sobre isso.
Cultura, pedagogia e responsabilidade ZERO!!! Vou lá conversar. Depois conto procêis!





segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Crise nas amizades

Este é um assunto que tem sido discutido aqui em casa ultimamente, porque ando chateada com algumas pessoas que sempre foram indispensáveis na minha vida, que sempre fizeram parte dela, das minhas histórias, dos problemas e das alegrias, e que hoje, por falta de entendimento - vamos dizer assim - se distanciaram de uma tal forma, e ainda levaram uma série de pensamentos provavelmente errados a meu respeito, do tipo "ela não liga mais pra mim".

Quando a gente casa, assumimos algumas funções que antes, e pelo menos na minha vida, eram nulas. Não tinha, por exemplo, que me preocupar em fazer arroz, ou tirar a carne do congelador, nem lavar as roupas.
Aí temos filhos. E a coisa dobra. Não. Triplica.

E comigo, isso veio tudo junto. Marido, casa nova, filha, e falta de empregada. O que acontece? Uma revolução, um turbilhão de coisas pra fazer e aprender. Uma lista de afazeres ENORME pra quem nunca teve que pensar em NADA, a não ser na escova que deveria ser feita após o banho, na lista de e-mails que deveriam ser lidas antes do dia acabar, e no horário da novela preferida.

E então vi que tem amigas que não entendem isso, e que simplesmente se sentem excluídas e sem valor. Que passam a achar que nós - no caso EU - estamos diferentes, não temos mais tempo pra se dedicar à elas, e nem nos interessamos mais por suas coisas. CACETE! Tempo eu tenho de sobra, só que não no mesmo horário que elas. Elas trabalham, eu não. Elas chegam em casa e vão pro banho, enquanto que eu vou brincar com minha filha, que ficou o dia todo na escola. Depois vou dar banho, da comida, olhar agenda, ver a mochila, jantar com o marido, papear um pouco, colocar Luísa pra dormir, e pronto: 11 horas da noite. Ou seja, o tempo de sobra que tenho não bate com o tempo de sobra que elas tem.

Entendo que não dá pra parar o trabalho pra ficar papeando, assim como não dá pra parar o banho da Luísa pra ficar papeando. E não sou do tipo que deixa a criança em frente à tv pra poder falar ao telefone.
A vida muda, os compromissos mudam, e temos que nos adaptar a tudo novo.

Não tô aqui escrevendo isso tudo com a intenção de que as pessoas envolvidas leiam, mesmo porque sei que elas não lêem. Porque vida e assunto de mãe, pra quem não é mãe, ficam chatos e desinteressantes, cheios de correrias e compromissos que não cobinam com a correria de amigas solteiras. Tô escrevendo porque imagino que muitas das mães que lêem o blog passam, ou já passaram por isso e reagiram de alguma maneira. Como?

Quem me conhece sabe que sou uma mãe dependente DEMAIS da filha. Por exemplo:
- Deixei de passar 5 horas - entenderam? 5 horas! - no hospital com uma amiga que fez uma cirurgia de tendão de Aquiles porque era um sábado - entenderam de novo? sábado! - e eu não tinha com quem deixar a Lulú por aquelas 5 horas. Depois não pude dar assistência à esta mesma amiga - como levá-la ao médico, ou na fisio, ou até mesmo visitas frequentes - porque meu marido trabalha com nosso carro e eu moro do outro lado da cidade de Sorocaba, e se eu aproveitasse a carona dele, os nossos horários ficaríam super inconvenientes na questão de voltar pra casa e fazer as coisas - banho, jantar - pra Luísa.
E quando a Luísa dorme, se não for por uma causa MUITO justa, não vou acordá-la. Soninho de criança é tão bom e necessário, ainda mais nas tardes de sábados e domingos, quando ela pode descansar o quanto quiser - e por sorte minha nunca tive problemas dela não dormir de novo à noite.

Criamos prioridades, pois só assim damos jeito à tudo que precisamos fazer. E minhas prioridades são Eu, filha, marido, e casa. São compromissos! Amo minhas poucas amigas, faço tudo O QUE PUDER por elas, porque tem coisas que EU NÃO POSSO, né, gente? É fácil dar palpites na vida de mãe, e não estar presente pra ver o que se faz e como se faz. Fácil atribuir qualidades que passamos a ter depois que temos uma família para cuidar, e não ter noção do que é TER que fazer as coisas no tempo certo, pra que você não fique maluca depois.

O que vocês acham? Que sou egoísta, mimada, egocêntrica, ou só carente?

domingo, 12 de setembro de 2010

Como eu faço isso?

Já falei aqui da carência que anda dona Luísa ultimamente.
Da carência não, digo do grude.
Do medo que ela tem da mamãe deixá-la sozinha, enfim.

Enfim, enfim, enfim, tanto enfim, que não sei porque isso acontece!

O que tá me perturbando agora - e necessito de um help de vocês - é que no dia 25 temos um casamento super legal pra ir, e eu não quero levar a Lulú.
Primeiro porque nunca saio com meu marido sozinha pra festa alguma. Segundo porque acho que casamento cheio de gente grande - é assim que falo pra ela - não é lugar pra criança. E terceiro, eu quero muito me divertir, aproveitar a festa, beber, comer sossegada, e dançar, dançar e dançar! E com a Lulú, não vai dar!
E aí que já comecei a falar pra ela que "no dia 25, mamãe e papai tem um casamento só pra gente grande, e que vai ser muito chato pra ela, porque não vai ter criança pra brincar, o padre vai ficar falando um tempão sem parar e depois vai ter som muito alto, que chega a doer os ouvidos, mas mamãe e papai tem que ir, filha. E aí, você fica na casa da vovó, brincando no seu quarto e vendo sua tv, tudo bem? E depois que acabar esse casamento só de gente grande, mamãe passa pra te pegar. Tudo bem?".
E ela já começa a resmungar. Claro que não tá tudo bem.

Pra falar a verdade, tenho um certo trauma de ver ou deixar minha filha chorando por aí.
E não sei o que falar pra que ela não chore.

Porque tô falando sério tô pensando até em levá-la pra cerimônia, pra que ela veja o tanto que é chato mesmo, voltar pra casa e só quando ela dormir, ir pra festa. É muita bobeira minha?

Alguém tem uma dica milagrosa, eficiente, poderosa e infalível?
Juro que não sei como fazer.

sábado, 11 de setembro de 2010

Os "s"s

Luísa aprendeu, em algum lugar (comigo ou na escola) a usar os "s"s  para o plural.
Coisa maaaais bonitinha!
E o mais engraçado é que ela só coloca no plural as palavras principais, mas os artigos e pronomes ainda não. Então fica assim:
"Minha bonecaSS" - com o S bem pronunciado mesmo!
"Meu sapatoSS"
"Meu dvdSS, meu binquedoSS, meu remédioSS"
"Olha a ameixaS", e por aí vai.

E por falar em ameixaSS, Luísa AMA ameixa preta! AMA! Coisa de louco mesmo!! Abre a geladeira sozinha, pega o potinho de ameixas e come ali mesmo, bem umas 4 de uma vez. Não é à toa que vive com dor de barriga!
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E aprendeu a falar "que pena".
Usa o termo direitinho.
-"Lú, já disse que não vamos ao shopping hoje."
- "Ahhh que pena!"

- "Lulú, o Gabi não tá em casa."
- "Ahhh que pena!"
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E pra terminar, segue a dica da foto, para um super final de semana pra todo mundo!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Como o seu filho vê você?

"Novas pesquisas mapearam quatro estilos de ser mãe ou pai e trazem um alerta:
a maioria está derrapando feio na hora de pôr limites, ouvir e até oferecer os cuidados básicos.
 Leia, reflita e, se for o caso, comece hoje mesmo um plano de mudanças.
Isto pode ser a chave para educar crianças preparadas para o futuro."

Todo mundo sabe que pai e mãe desejam o melhor para seus filhos, Mas o fato é que a forma como foram criados e a situação emocional do casal influenciam, nem sempre para o bem, o tipo de educação que conseguem oferecer aos pequenos.

Existem quatro principais perfis de pais:
PARTICIPATIVO
AUTORITÁRIO
PERMISSIVO
NEGLIGENTE

Em pesquisas feitas com mais de 10 mil estudantes de 8 a 17 anos no Sul desde 2005, a psicóloga Lidia Weber, coordenadora do Núcleo de Análise e Comportamento da Universidade Federal do Paraná, descobriu que, na visão deles, ao menos 35% dos pais são presentes e dão limites, mas outros 35% são omissos.

O que vou fazer aqui é copiar os perfis, para que vocês, meninas mães, se autoavaliem, e de repente, tentem mudar alguma coisa que possa estar errada.

Pais Negligentes - Esses pais representam um problema e tanto. Quem não tem disposição de corrigir comportamentos inadequados ou de se dedicar aos filhos pode ter dificuldade para criar e manter vínculos afetivos, ou seja, entregar-se às relações e amar com intensidade. Mesmo quando ficam em casa, com a família, os desligados parecem não estar ali de corpo e alma: assistem televisão, falam ao telefone – fazem de tudo, menos interagir de verdade. Normalmente, até vêem as necessidades materiais dos pequenos, mas não a carência de afeto. Seu slogan é: “Agora não, estou ocupado”.


Como Ficam os Filhos - Como não se sentem amados para valer, tendem a não se valorizar, o que vira sinônimo de baixa autoestima. Além disso, a falta de demonstrações de afeto e de uma presença mais marcante dos adultos é capaz de torná-los sérios candidatos a desenvolver depressão e distúrbios de ansiedade. É provável ainda que tenham dificuldade em manter relaciona mentos caso acabem copiando, sem perceber, o modelo paterno ou materno.

A Opinião dos Especialistas - Em primeiro lugar, esses pais devem tentar fazer parte da rotina das crianças e se interessar mais pela vida delas. Que tal conhecer os amigos, levá-las à escola e sugerir passeios? São boas maneiras de reforçar os laços afetivos. “Deixar claro o que se espera deles, tanto em relação ao desempenho na escola como ao comportamento, é outro modo excelente de mostrar que se importa com os filhos”, acredita a filósofa e educadora Tânia Zagury, do Rio de Janeiro.

Pais Participativos - Fazem questão de estar presentes no dia a dia da criança e de expressar seu amor com afagos e elogios. Também sabem pôr limites: estabelecem regras, explicando-as de forma clara e, em alguns casos, até abrem espaço para a negociação, pois gostam de ouvir as ideias dos filhos. Transmitir valores faz parte do repertório deles. São pais que, por exemplo, não jogam lixo na rua, olham todos de igual para igual, independentemente da condição social, e, assim, ensinam atitudes de respeito e responsabilidade.


Como Ficam os Filhos - Geralmente, têm facilidade para fazer amizade e lidar com as diferenças, pois aprenderam a considerar a opinião alheia. Também demonstram capacidade de se colocar no lugar do outro e tendem a ser afetuosos e sinceros. Além do mais, como ouviram alguns “nãos” necessários durante a infância, quando se tornam adultos entendem que a vida não é feita só de alegrias. Assim, conseguem passar por frustrações, inevitáveis para todo mundo, sem fazer disso uma tempestade.

A Opinião dos Especialistas - Embora não exista uma receita para educar os filhos, a postura que combina participação, carinho e limites é apontada pelos especialistas como a mais adequada para uma formação saudável. “O mais importante é que os pais sejam capazes de demonstrar afeto e de se envolver na vida das crianças sem abrir mão de mostrar objetivamente o que é tolerado ou não. Essa é a melhor maneira de educar”, diz Lidia Weber, autora de Eduque com Carinho (ed. Juruá).

Pais Autoritários - Controlam com mão de ferro a rotina da casa, ditam regras e gostam de mandar mesmo nas horas de lazer. Se a família vai almoçar fora, eles escolhem o restaurante e até o prato de cada um sem perguntar se todos estão de acordo. Beijos e abraços são raros, pois imaginam que as demonstrações de afeto “estragam” os pequenos. Suas frases favoritas são: “Você vai fazer isso porque estou mandando” e “Engula esse choro agora”. Foram educados assim e pretendem repetir o modelo com a nova geração por acreditar que, se funcionou para eles, vai dar certo de novo.


Como Ficam os Filhos - Em geral, tendem a ser submissos, já que temem as poderosas figuras paternas, e podem ter dificuldade em soltar as asas e deixar fluir a criatividade. Outra possibilidade é se tornarem pessoas bastante tímidas. Aqueles que assimilam a cara feia dos pais correm o risco de ficar agressivos, brigando com todo mundo – primeiro na escola e depois, já mais velhos, no trânsito, no trabalho, com a mulher, os filhos...

A Opinião dos Especialistas - Essa atitude pede ajustes urgentes. O ideal é tentar dialogar mais com as crianças e abrir espaço para que elas possam se expressar. Vale a pena também investir em carinhos e elogios. Outro ponto importante é repensar as exigências. Quando os limites são colocados como barreira, atrapalham a conquista da autonomia, colaborando para a formação de pessoas com pouca iniciativa”, adverte o filósofo e educador Mario Sergio Cortella, professor da PUC-São Paulo.

Pais Permissivos - Esses pais não se sentem preparados para educar os pequenos e não têm certeza sobre as melhores atitudes a tomar em cada situação. Por isso, cedem à pressão do momento. Em geral, trabalham muito e, quando estão em casa, querem compensar a ausência com o excesso de mimos. Alguns passaram por privações na infância e desejam oferecer à família tudo o que não tiveram. Não é raro que dêem o carro nas mãos do filho de 16 anos ou permitam que uma menina de 12 fique na rua até tarde.


Como Ficam os Filhos - Tanta paparicação pode deixar a autoestima elevada até demais. Os pais devem tomar cuidado para não acabar, sem querer, criando indivíduos que se acham melhores do que os outros, o que dificulta as relações sociais e a evolução profissional no futuro. Afinal, quem se considera um suprassumo não costuma reagir bem a críticas, inevitáveis no mundo do trabalho e nos relacionamentos. A falta de regras de conduta é capaz ainda de fazer com que não respeitem o espaço alheio nem sejam responsáveis.

A Opinião dos Especialistas - Antes de tudo, esses pais precisam trabalhar a culpa de não poder estar sempre em casa pilotando a vida das crianças. “É muito comum que eles tenham a sensação de que não devem disciplinar os filhos no pouco tempo de que dispõem”, afirma Tânia Za gury. “O problema é que assim acabam não preparando as crianças para enfrentar a vida”, alerta a psicóloga Maria Cristina Capobianco, do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo.

Tempo de Brincar - dica

Para quem mora em Barueri, ou perto, ou longe e quer passear, aí vai o convite do show do Tempo de Brincar. Vale a pena!! Vâo lá ver, pelamordeDeus!!!

Time of my life / A Serra, os bichos e a cola

Nova onda aqui em casa é assistirmos juntas o clipe da dança final do filme Dirty Dancing.
Foi o filme da minha vida, e Luísa está fascinada! Adora a música e a dança, e pede pro pai segurá-la no "pulão" igual ao deles!

Confesso ter visto o filme umas 300 vezes (rs), e nunca consegui não chorar nesta parte.
Lembram da cena onde o pai da Baby (Jennifer Grey) pede perdão ao Johnny (Patrick Swayze) e diz que ela estava linda dançando? AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAi que coisa mais linda!

Revejam e matem a saudade!
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Na terça-feira, apesar do medo do movimento nas estradas por conta da volta do feriado, e da chuva torrencial caindo, levantamos cedo e fomos para Serra Negra, rever um amigão nosso, a esposa e o filho Léo. Ruivinho, 1 aninho e 1/2, olhos azuis e cabelos completamente ruins cacheados. Coisa MAIS LINDA!

E como essa mãe aqui quase sempre às vezes falha, NÃO TIREI UMA FOTO SEQUER!
Absurdo mesmo, pode falar.
Mesmo porque o lugar é lindo, a casa deles tem carneirinhos, bodinhos, ovelhinhas, pônei, galos, galinhas, coelhinhos, cobras e aranhas também...
E EU NÃO TENHO NENHUMA FOTO DISSO!

Mas...o importante é que Luísa se divertiu, se comportou super bem, comeu bastante, não deu piti, nem foi picada por cobra.
Eles moram num hotel fazenda na Serra, e o menino tem a vida que pediu a Deus e a educação que os pais resolveram dar. Ou seja, impecável.
De-li-ci-o-sa!

Foi um dia MUITO bem aproveitado. Nos divertimos bastante e matamos a saudade.
Pude conhecer melhor a Bia, mãe do Léo, uma jornalista incrivelmente fofa, que eu pensava ser super desencanada - informações alheias e enganosas (rs) - mas que na verdade é uma supermãe, que vive para o filho, para a casa, na tentativa de viver também para o marido e para o trabalho, mais até do que eu (Que bom que não estou só neste mundo!).
A Bia está escrevendo uma matéria grande sobre educação para a Revista Veja, e assim que for publicada, aviso aqui.


Ah, tenho que contar que esqueci TAMBÉM do Dramim.
Só lembrei disso depois do "bode" da Lulú no meio do caminho.
Será que um dia eu decoro tudo?
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Ganhei este selinho fofo da Sarah, mãe do Bento, e da Milka, mãe da Julia e da Luiza, e as regrinhas são:



- falar 9 coisas sobre mim e
- indicar 9 blogueiras que mereçam o selinho de qualidade...
Bom, dos blogs que eu sigo, amo todos e acho que TODOS merecem o selo. Alguns são hilários, outros mais sérios, super informativos, mas todos eu gosto muito, então levem o selo meninas!!


Agora as 9 coisa sobre mim. Ai ai ai, acho que já fiz isso, mas vamos lá novamente. Talvez apareça alguma novidade:
1 - detesto bagunça, sujeira e desorganização, e tô aprendendo a me conter pra não ficar arrumando a casa o dia inteiro. Tudo isso me estressa muito.
2 - ando muito chateada com algumas pessoas bem próximas de mim. Ponto.
3 - às vezes acho que nunca faço o suficiente para minha filha e meu marido. Sei que é encanação de mãe e esposa, mas mesmo assim, me cobro muito e isso me esgota.
4 - toda sexta-feira é dia de pizza aqui em casa.
5 - quero muito e preciso muito voltar a trabalhar, mas ao mesmo tempo tenho muito medo de seguir regras dos outros, de ter metas, horários que não sejam os meus.
6 - detesto pessoas que me criticam sem cabimento.
7 - gostaria de minha casa fosse cheia de amiguinhos pra Lulú brincar.
8 - preciso voltar pra academia urgente.
9 - preciso ficar milionária logo (rs).


Claro que no fim só saiu abobrinha. Me desculpem, mas com o marceneiro martelando minha mesa de jantar, e o cheiro de cola que tá vindo aqui pra cima, já tô doidona (rs)!!
Agora deixa eu ir lá curtir o cheirinho mais de perto!
Fui...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dilemas, chateações e Natação

Aproveitando que o homem aqui de casa - maridão, que hoje está imprestável novamente com dor de dente - viajou a trabalho no sábado e domingo, fomos eu e Lulú jantar na casa de uma amiga - a Má, mãe do Pedro.
E aí que, em meio a mais de três crianças brincando e mais de três mães conversando desenfreadamente sobre filhos e comportamento, Pedro (3 anos) morde o rosto do André (5 anos).
Resultado:
- um rostinho cheio de lágrimas, abocanhado e inchado;
- outro rostinho cheio de lágrimas, por ter levado uma super bronca e estar de castigo;
- e dois rostos de mães chateadíssimas com o fato.

Primeiro:
- eu sei o que é isso, pois Luísa mordia todo mundo na escola e garanto, PASSA.
Além de morder, ela foi mordida também e eu fiquei com o coração na mão quando pensei na dor que ela havia sentido.
Segundo:
- Sei que é uma fase normal, até certo ponto, e que deve ser trabalhada em conjunto com a escola, e que nada há de se fazer senão chamar a atenção, mostrar que dói, que machuca o amigo, e que não se deve fazer aquilo.

Por ter lido bastante à respeito delas, confesso que sempre fui muito tranquila com relação às mordidas, pois sabia que minha filha estava dentro do normal e que eu estava fazendo o melhor - ou pelo menos o indicado - para ensiná-la que agir daquela maneira era errado. E ela aprendeu.

Só que ainda há pais que desconhecem essa expressão dos filhos. Ficam putos demais, praguejam a ferinha alheia, os pais, culpam a escola, os professores e a educação.

Foi o que aconteceu com essa minha amiga. O pai do garoto que foi mordido, que nem estava presente, ligou pra ela e falou horrores. Proibiu o filho dele de ter contato com o filho dela, e blábláblá, falou um monte de asneira. E aí? E aí que a Má tá arrasada, chateada, possessa, e sem saber se o que ela faz está certo ou errado. Já não sabe se só conversa, se coloca de castigo, se soca, ou se arrebenta o moleque.

A maneira com que a Má age com o menino é corretíssima, e o Pedro entende muito bem as regras, o castigo, o "senta aí pra pensar no que você fez!".
Acho que o pai do garoto deveria ler mais sobre comportamento infantil, e não se basear no que ELE foi quando criança, ou no que o FILHO DELE É.
Existem várias situações. E se a MÃE do garoto ESTAVA LÁ, o pai não deveria ter interferido, ainda mais dois dias depois.

No final da noite, as duas crianças - fera e ferido - estavam brincando normalmente, sem mágoas nem ressentimentos, enquanto que o pai do André, dois dias depois, ainda se doía por ele.

Sei que é pra morrer ver o filho de bochechinha, ou bracinho ou qualquer parte do corpo com uma baita marca de dentes de outra criança, mas péra lá. Desde que não seja todo dia, e que não tire nenhum pedacinho, vamos ser coerentes, pacientes, inteligentes...
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E Lulú voltou pra natação, após um longo e tenebroso inverno-tosse alérgica-infecção-frio-preguiça da mãe. Foi uma delícia! Mergulha, engole água, ameaça vomitar, e mesmo assim tá tudo bom pra ela.
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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

A faxineira milionária

Outro dia eu estava com a Luísa no parquinho do prédio, quando uma faxineira substituta (do condomínio), apareceu pra conversar. E, tadinha, eu não estava muito a fim de muito papo aquela manhã. Tinha acabado de acordar, tava numa preguiça danada, rouca ainda, e sem vontade alguma de responder às perguntas básicas sobre uma criança.
- "Como chama? Tem quantos anos? Ela vai pra escola? Você é casada?" etc..etc..etc..

Eis que ela começa a falar da vida dela, e aí a conversa me despertou e ficou cômica demais!

- "Minha filha estuda no Uirapuru.
- Hein? Que Uirapuru? Perto do Objetivo?
- É...das 7 às 7."


Oi?
Vou explicar:
Uirapuru é a escola mais cara de Sorocaba. E das 7 às 7? Meu Deus, é uma fortuna!!

- "Minha filha se parece com o traste do pai. E a sua é tão sua cara!"

Oi?
Minha filha Luísa é a cara do pai dela, com a única diferença dela ser branca e o pai, negro.
Mas até aí tudo bem, porque ela não conhece meu marido.

- "Meu namorado trabalha na NASA."
"Shiiii, tá viajando", pensei.
- "Lá em Cabo Canaveral."
"Nossa, não é que essa mulher deve tá falando sério?", pensei outra vez.

-"Fui comprar um mp6 pra mim, mas eu achei muito caro. Imagina! Pagar R$ 160,00 num mp6.
- Mas por que você não pede pro seu namorado trazer dos Estados Unidos?
- Ah, porque lá não tem mp6. Só no Paraguai mesmo".

Hum?

- "Mas ele vai trazer um mp22".

E pra acabar:
- Minha filha tem aquela boneca Little Mommy.

Enquanto isso Luísa balançava sua "Gutavo", boneca xodó que ela tem, que esconde no joelho direito um puta desenho com caneta Bic.

Longe de preconceitos, tá bom. Mas que a conversa tava engraçada, tava.

domingo, 5 de setembro de 2010

Grude

Luísa tá na pior fase dela, com relação ao grude em mim.
Porque, na verdade, sempre fomos grudadas e muito dependentes uma da outra, mas atualmente, tá acontecendo de um jeito que até me preocupa e não sei até que ponto isso é normal e nem sei como agir.

Sexta, como comentei aqui, fui à SP visitar uma amiga, e pra não ter que acordá-la super mais cedo que o normal, pedi à minha tia que ficasse aqui em casa até que ela acordasse, e levá-la pra escola. Quando ela acordou e viu que eu não estava, teve um piti DAQUELES, chorou, ficou brava, revoltada e fechou a cara. Não quis tomar leite, nem levar brinquedo na escola e foi o caminho todo sem conversar.

Quando cheguei e fui buscá-la, a primeira coisa que ela me disse foi:
- Eu fiquei sozinha na minha casa...

Eu havia conversado com ela, contado que ia sair com minha amiga (omiti o fato que eu ia a SP, porque a idéia que ela tem de lá, é o PARQUE VILLA LOBOS), disse que a Mari, que ela tanto gosta, iria levá-la pra escola...enfim, expliquei tudo, mas parece que ela se esqueceu e ficou muito brava. É normal isso? Uma criança de 2 anos e 8 meses ficar brava?

Ela nunca foi uma criança que aceitou ficar sem a mãe facilmente. Quase sempre foi um perrengue deixá-la com alguém pra eu poder fazer alguma coisa sozinha, mas agora, parece que ela entra em pânico.

Ontem também fomos ao shopping, e ela não quis ficar no espaço kids - que ela adora.

Pode ser pelo fato de ter ficado doentinha que ela esteja mais carente que nunca, mas isso me preocupa. Acho que ela anda com medo que eu a abandone.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Visita deliciosa

Acordei muuuuuuuuuuuuuito mais cedo que o habitual, por isso agora estou um prego enorme e torto.
Curtinhas pra contar que a Luísa realmente não teve mais febre, e que já voltou pra escolinha.
Só a tosse chatinha que continua, mas mesmo assim em pequena proporção.
Também pudera! Com esse ar seco e abafado, até eu tô aqui passando mal, com algumas tossinhas durante o dia e algumas crises ridículas durante a noite. Aff...
Solução é fazer inalação diariamente, independente de tosse ou não. Inclusive papai e mamãe. Alivia bem.
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Fui pra São Paulo visitar a Rafa, bebê da Ro, e juro: ela é muito fofa mesmo!! Do jeitinho que está na foto!! Linda, linda!

"Rô, adoramos almoçar com você, com Luísa e com a nossa eterna maravilhosa Mãe da Rô. A cachorrinha nova do Dado é mesmo uma belezinha. A Lú tá uma menina fofíssima e a Rafa, um anjinho lindo. Parabéns, amiga!! E o Luís, continuo sem conhecer."
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E ontem a noite meu marido me fez uma nova técnica de massagem, que não é bem massagem. Aliás, de massagem não tem nada! É o equilíbrio da frequência do corpo, através das mãos, e que tem como foco aliviar restrições ao movimento fisiológico de todos os ossos do crânio, incluindo a face e a boca, assim como a coluna vertebral, o sacro, o cóccis e a pelve. Essa terapia chama-se Terapia Craniossacral.
Olha, não é puxando o saco do marido não, mas que coisa boa! Não - não consegui me expressar direito. MEU DEUS QUE COISA MARAVILHOSA!! É sim. Hoje acordei com o corpo super leve e muito bem disposta. Coisa de louco mesmo. Melhor investimento que meu marido fez até agora. Pra quem não conhece, vale MUITO a pena experimentar.
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E queria contar que recebi os presentes que a Tati me mandou, resultado do sorteio da Avon que ela fez lá no blog dela. "Adorei, Tati! Muito obrigada!"
Acho que todo blog deveria ter um sorteio toda semana! O que acham?? (rs!)

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nada melhor que muita energia boa

Já era pra eu ter falado sobre isso antes; em abril, no Projetinho de Vida, quando a Luísa ficou 11 dias internada, e a Roberta me abriu um espaço para contar lá como foi. Mas o tempo foi passando e eu não escrevi. Agora, como a infecção voltou, posso falar sobre ela novamente.

Em março deste ano, Luísa apresentou um quadro típico de sinusite. Passamos por um otorrino, que me passou várias vitaminas ortomoleculares, e que confesso que não usei nenhuma. Não consegui fazer com que minha filha ingerisse óleo de fígado de bacalhau nem com sabor morango. Realmente intragável.

Foi num final de semana, depois de uma noite de febre alta (39.0 pra cima), e sem conseguir andar, porque dizia que doía a perna, o pé e o bumbum, que levamos a Luísa ao pronto-socorro do convênio que temos, e lá ela ficou.
À princípio era uma sinusite, mas doer as pernas? O bumbum?

Bom, vou ser breve em contar o que foram os 11 dias lá no hospital. O caos. Primeiro porque quando estamos lá, sempre achamos que o nosso caso é o mais grave de todos. Segundo porque o hospital deixou muito a desejar, em atendimento, na falta de enfermeiras, na demora em trazer o medicamento, enfim. Detalhe: é o melhor hospital de Sorocaba.

Fazíamos exames de sangue diariamente, ultrassons dia sim dia não, exames de urina, fezes, raio X do corpo inteiro - inclusive das pernas - porque ela realmente não andava. Não conseguia nem sentar no vaso para fazer xixi, e por isso voltou a usar fralda constantemente, porque deitada, conseguia fazer sem sentir dor. E, na verdade ficou uns 3 dias sem fazer cocô, o que levou o médico a pedir que fizessem uma lavagem nela - na minha opinião, desnecessária, mas só percebi isso depois.
Um sofrimento pra mim, porque NINGUÉM sabia o que ela tinha. Sabia-se que era uma infecção, que era bacteriana, mas não se sabia onde estava o "bicho".
Cogitaram a possibilidade de fazer exame de meningite, mas eu não deixei. Aí seria demais pra mim, e já a aquela altura, eu não tinha condição nenhuma de assistir ou permitir aquilo, já que o quadro dela era infecção bacteriana, e não viral.

Foram 11 dias de febre alta, de antibiótico fortíssimo (Rocefin) e nada. Nada da febre passar, nada da dor cessar. Nenhum médico sabia onde estava o foco. Todos os exames davam perfeitos, nenhuma alteração, só a infecção existente e "fantasma". Quando me perguntavam o que minha filha tinha, eu dizia que era "um fantasma". Que a gente tava tratando "um fantasma".

Foi no penúltimo dia lá, que minha amiga me telefonou perguntando se podia levar um benzedeiro pra benzer a Lú. "Claro que pode, Ma. Fique à vontade." E lá ele foi e benzeu, quietinho, com pouquíssimas palavras. Nesse mesmo dia, meu tio Miguel, pastor, queridíssimo, foi lá também no início da noite, e fez uma "puta" oração pra ela. E NESTE MESMO DIA, só que no final da noite, recebemos a visita de um casal maravilhoso, que trabalhou comigo no colégio. Pessoas finíssimas, que pediram pra fazer o Johrei, uma espécie de oração, transmitida pelos membros da Igreja Messiânica. Os dois, um de cada vez, rezaram por ela.
Lembrem-se: Luísa estava a 10 dias sem andar!
Juro pra vocês, juro com todas as minhas forças e crenças - sim, porque à aquela altura eu já não acreditava em mais nada: nem em Deus, nem nos antibióticos, nem nos médicos - que Luísa levantou e foi atrás de mim no banheiro, com medo ainda de andar, típico de quem ficou 10 dias de cama.

Conclusão de tudo isso: minha filha recebeu uma grande carga de energia boa, orações de pessoas queridas e amigas, que valeram mais que qualquer antibiótico que ela tomou, pois só com os remédios, a febre não baixou e ela não voltou a andar.
Saímos do hospital no dia seguinte, sem saber onde estava o foco da infecção. "Do jeito que veio, se foi".
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E aí que ontem fui procurar o mesmo benzedeiro, Sr. Wilson.
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E aí que ela não teve mais febre.
De duas uma: ou o antibiótico começou a fazer efeito, ou o Sr. Wilson é foda mesmo.
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E hoje vamos na casa do tio Miguel.

Relato de ontem / Dia do Profissional de Ed. Física

E no começo da noite eu chorei.
Chorei de preocupação, de cansaço, de desespero de ficar aqui o dia inteiro sozinha com a Lulú doentinha, de ouvir minha filha tossir e espirrar o tempo todo, sem um minuto de descanso e eu não poder fazer nada. Chorei por estar esgotada de ficar pedindo pra ela tomar remédio e ela recusar.
Minha amiga trouxe um xaropinho anti alérgico (desalex) que foi óóóóótimo. Depois de ter tossido o dia inteiro, ela dormiu a noite inteira sem ter uma tosse sequer.
Mas pra isso acontecer, eu desabei.
Chorei na frente da minha filha, com a seringa de remédio na mão.
- Mamãe, puquê você tá nivosa?
E eu chorei mais ainda.
- Porque a mamãe quer que você sare, Luísa. Porque eu quero que você tome esse remédio pra que você fique boa, filha, que pare de tossir.
Parece poético demais esse post, mas é que a coisa foi demais mesmo. Ela olhou pra mim com cara de dó (rs):
- Tá bom, mamãe. Eu vô tomá, tá?
E tomou...
- Agola venha aqui me dá um abaço. Num chóla.
Aí eu chorei mais ainda.
Sabe quando a gente dá bronca no filho, se arrepende e depois fica agradando o tempo todo? Foi assim que a Lú fez comigo depois. Tadinha. E que linda.
Vejo isso como uma prova de que damos todo carinho possível á ela.
Teve febre a noite toda, e espero que hoje acorde melhor.
E quanto ao Desalex, foi tiro e queda para a tosse e o espirro.
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Hoje é seu dia, papai Lucas. Excelente profissional e educador físico. Completo e estudioso, ama e se dedica ao que faz.
Personal Trainer, acupunturista, quiropraxista, massagista, reflexologista, capoeirista e sempre pronto para atender aos que precisam.
Que você tenha sempre muito sucesso.
Te amamos.

Papai, eu e mamãe lá no espelho tirando foto.