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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Eu tinha que passar por esta

Depois que aprendeu a falar direitinho os "Rs", Luísa agora deu pra corrigir os outros.

"Mãe, não é póita. É porrrrrrrrrrta"(com o maior sotaque paulistano, ok?).
Mereço, né, Rô Lippi?

Domingo no parque

E ontem foi dia de Hopi Hari!
E conforme a criança cresce, as opções de brinquedos que ela pode brincar no parque, aumentam. E com isto aumenta-se o tempo nas filas e o cansaço. Mas fala a verdade: é tudo de bom!

Fomos com uma turminha de amigas (mães e filhas) da escola, todas juntas em uma van alugada. Chegamos cedo e saímos quando o parque se fechou.

Comida cara, água à R$ 5,00 a garrafinha e baldão de pipoca à R$ 18,00 - tudo bem que você leva o balde pra casa, mas R$ 18,00 assusta para uma pipoca. Brinquedos que nos encharcam, e que deixamos para ir por último (o que nos fez morrer de frio e voltar molhadas pra casa!), o que valeu mesmo foi ver que Luísa está cada vez mais solta e segura. Até então ela choraria num brinquedo mais forte, o que já não aconteceu. Foi no Splash, que além de nos molhar todas, tem uma descida relativamente forte para ela, e não chorou. Foi no Rio Bravo, que é até parecido com o Splash, e se divertiu muito. Foi num elevadorzinho, que desce chacoalhando, e repetiu o brinquedo 3 vezes. E o melhor: não entrou em pânico na queima de fogos. Chorou um pouco, é claro, mas como o pai não estava ali, e geralmente é ele quem a socorre, eu insisti, e durante a queima, nós ficamos abraçadas e conversando. Foi quase uma vitória.

Hoje, claro, nos resta só o pó, e até tô liberando a tv quase o dia todo.
Mas valeu muito.

sábado, 28 de julho de 2012

Fantástica

E depois que eu bati essa foto, ela vem e me fala:
-"Mãe, tira outra, porque eu fechei os olhos".

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Antes de ser mãe


Antes de ser mãe, eu sinceramente não tinha saco para crianças em geral. Elas não faziam parte do meu mundo. Principalmente as maiores, que já falavam, já desobedeciam, já corriam e gritavam e, na minha visão, já eram sem graça. Achava que todas eram mal educadas e que os pais delas tornavam-se uns chatos. Fora que só sabiam falar dos filhos. 
Tinha também aqueles pais de bebês, que de um dia para o outro, transformavam-se em seres insuportáveis, cheios de não me toques, só porque tinham um bebê no colo.

Aí eu virei mãe. 
E passei a entender tudo isso: os pais, os bebês, as crianças que correm, que gritam, que desobedecem e que são chatas. E os pais chatos também. Virei uma mãe chata. Cheia de cuidados, que só sabe falar da filha, que interrompe uma conversa com uma amiga só pra chamar a atenção da criança, e que tem como prioridade, a filha. Entendi que algumas coisas, alguns comportamentos, tantos das crianças quanto dos pais, são inevitáveis.

Passei por fases incríveis desde o nascimento da Lulú: cansaço, muito amor, sono, mais amor, descobertas, fofurices, perrengues, altas risadas e mais amor. Responsabilidade de educar, de ensinar certo. A superproteção. O sentimento de que aquela pessoinha é dependente 100% de mim. As broncas. Tudo isso faz parte de um mundo que é descoberto só depois que viramos mães. Esse sentimento todo, sabe? Contraditório, às vezes, mas intenso demais. 


E olha que engraçado: hoje eu fico puuuuuta quando percebo que alguém se incomoda com minha filha. Mesmo! Fico passada quando percebo caras e bocas, principalmente daquelas pessoas que não tem filhos, que não sabem o que é educar alguém. Ou das que tem filhos pequenos ainda, que não falam, não gritam, não desobedecem, mas que de uma forma ou outra, perturbam também.


É claro que isso é um desabafo. 

É penso!

Estávamos no carro, voltando pra casa, quando Luísa disse que ia pensar só um pouquinho nas empreguetes, ou seja, dormir um pouquinho. Quando levantou a cabeça e disse que pronto, eu perguntei:
"Pronto? Você falou com elas? Foi sonho?"
E ela: "Não, foi penso!" 
#pensamento

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Preciso de um bom advogado

Duas cacetadas num dia só. E do marido! É mole ou quer mais?

Primero caso: marido me olha e diz que engordei. Pergunto se tô muito gorda e ele me vem com esta:
"Não, mas não pode passar disto!"

Segundo caso (e definitivo): conversando sobre a rinite alérgica da Luísa, ele vem me explicar que ele tem porque os pais dele tinham. e eu digo: "Mas eu não tenho! Porque ela teve que puxar essa parte ruim de você?" E tomo na cabeça, esta:
"Porque de você ela já puxou o joelho!"

Alguém conhece um bom advogado?

A mesma crise, só que muito maior

E então, Luísa está com a maldita crise respiratória novamente.
Maldita porque me irrito, porque ela não sara nunca, porque nada do que eu faço parece surtir efeito e acabar com as tosses. Maldita porque praguejo tudo e todos: a tosse, os remédios, eu mesma, o pai, o sono....
E desta vez a crise veio feia. Insuportavelmente forte.
Muita tosse, muito catarro e agora, muito espirro. E pra aumentar mais um ponto à série #mãesdemerda, ontem fui com ela à biblioteca municipal. Cêis tem noção do que eu fiz? Levei Luísa ao lugar mais empoeirado da face da terra, mesmo parecendo o lugar mais claro e limpo do mundo. A bichinha se empolgou muito nos livros, mesinhas e pufes do lugar, mas a crise veio tão forte, que tivemos que largar tudo sobre a mesa e sair correndo de lá. Até mesmo a responsável pela biblioteca infantil se assustou e me recomendou um alergologista. Aff...Vou dizer a verdade: eu tenho PREGUIÇA de levá-la a um especialista. Preguiça, sabe por que? Porque acho que ele vai só amenizar o problema, e que vai me mandar comprar aquele monte de remédios caríssimos para alergia, que na verdade irão só diminuir a crise. Não quero! Quero algo que ACABE com ela.
Já disse aqui que quando a crise vem, fazemos tudo o que podemos e temos ao nosso alcance no momento: antialérgico, água, gotinhas antroposóficas, vicky vaporub nos pés, acupuntura e aquecedor ligado. E resolve na maioria das vezes. Mas esta semana meu marido esteve viajando. Estava sozinha com Luísa na terça a noite, quando tudo começou, e fiz QUASE tudo do processo todo. Só não fiz acupuntura. Resultado: nenhum!
Ontem, quarta-feira, Luísa tossiu o dia todo, com o agravante de tê-la levado à biblioteca. Tossiu e espirrou de um jeito que nunca havia acontecido antes. Meu marido chegou e, a noite repetimos o processo todo, só que desta vez, com a acupuntura e mais: inalação, uma das coisas que eu mais detesto fazer, e que acho não ter resultado algum. Resultado: NENHUM!
Decidi então levá-la ao pronto socorro, mas só depois da novela #mãedemerda MÓR.
Só que, antes de sair de casa, Lucas resolveu fazer uma energização forte nela. Pediu minha ajuda e vou dizer aqui o que fizemos.
Luísa já estava na cama. Acordada, porém na cama. Deitamos com ela, e ele pediu à ela que fechasse os olhos, respirasse e que pedisse ao Papai do céu que tirasse aquela tosse dela. Me pediu para que fizesse o mesmo. E ali ficamos, acho que por uns 10 minutos, em silêncio, com as mãos sobre ela. Vale dizer que, em silêncio estávamos eu e ele, pois Luísa tossia, espirrava, rebolava, se implicava com o pai que estava sentado em cima dos pés dela, dizia que já havia pedido ao Papai do céu que levasse a tosse embora, dava risadinhas, enfim: estava acesa de tudo.

Pelo que entendi da energização, todos nós oramos por ela. Inclusive ela. Quando Lucas saiu do quarto e eu ali fiquei, como de costume, ela ainda tossia um pouquinho, mas de repente, passou. A tosse acabou e ela dormiu, respirando super bem. Saí dali indignada, porque só eu sei o quanto essa menina havia tossido e espirrado durante o dia todo, e naquele momento, ela estava dormindo tranquilamente, sem nada de tosse. Foi mágica, foi fé, foi Deus, foi Lucas, sei lá. Sei que a tosse sumiu.
Quatro horas depois, quando acordei para levá-la ao banheiro, ela voltou a tossir muito. Trouxe ela para nossa cama e agora, exatamente seis e quarenta e quatro da manhã, ela dorme e respira super bem, como um anjo.
Vou ficar aqui esperando ela acordar. Vou ver o que faço, a quem recorro. Se for pra dar remédio a vida inteira, prefiro continuar com as técnicas alternativas e os alopatas que uso. E persistir na ideia de nos mudarmos pra Bahia. É pedir demais?
Eu quero um milagre. Alguém indica?

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Não basta falar uma vez. Tem que ser mil vezes.

Quem sabe do que eu estou falando, põem o dedo aqui!

"Luísa, desce daí! Desce, filha! Lú, desce! Desce já! DESÇA SENÃO EU VOU AÍ E TE TIRO NA MARRA!"

E esse é somente um dos milhões de exemplos que posso citar aqui.
E haja paciência, jogo de cintura, calma...haja saco, né?
E saco é uma coisa que a mãe cria quando está criando um filho. Um saco bem grande, que é para caber toda nossa paciência, ou falta dela, enrustida! Porque tem dias que a gente fica com vontade de falar o maior palavrão, né?

Hoje é quarta-feira e, depois de uma noite inteira mal dormida, como há tempos não tinha, devido a porcaria da tosse da Luísa, que ontem chegou com tudo (e coincidentemente comemos salsichas!!), vamos começar o dia lavando os edredons. Sim! Porque tosse = vômito e adivinha? Tenho só dois edredons sujos, uma manta de sofá e uma almofada.

Às vezes eu queria ter duas babás, sabe! Uma pra cuidar da Lulú, e outra pra cuidar de mim. Será que dá?

domingo, 22 de julho de 2012

De caipira à paulista

E exatamente hoje, dia 22 de julho, Luísa trocou os "Rs" caipiras pelos "Rs" paulistanos.
Beeeem melhor assim!
Se puxar a mãe, logo vai trocar os "Rs" paulistanos pelos "Is": póita, Mai, Feinanda....

sábado, 21 de julho de 2012

Síndrome da despedida

Depois de sua primeira noite fora, entre mortos de saudades e aflitos, salvaram-se todos: mãe e filha!
Porque o pai é sempre mais desencanado (pelo menos aqui nesta casa).

Luísa passou as tardes todas desta semana em um programa de férias quentes, promovido por um clube de campo aqui da cidade. A programação, das 13h às 17:30h incluiu muitas brincadeiras, sprays de espuma, muita música e monitores animadíssimos tomando conta da galerinha. E para encerrar, um acantonamento que, como disse, teve sucesso absoluto, tanto para ela, que se divertiu pra caramba, quanto para nós, que saímos sozinhos, jantamos sossegados e pudemos colocar todo o papo tranquilo e as risadas desenfreadas em dia.

Mas o que mais me chamou a atenção nestes dias todos, foi o fato de Luísa sempre ficar chorando quando a deixava no clube. Era nos despedir, que a figurinha grudava em mim e chorava. Cheguei a ficar brava com ela de verdade, porque, afinal, todas as crianças estavam ali brincando, ela já havia estado ali, conhecia bem umas 5 meninas, amigas já da escola, e mesmo assim, porque raios haveria de chorar? Mas assim seguimos todos os dias, no maior drama na entrada do clube. Até que, temendo que ela não ficasse para dormir, pedi à mãe de uma amiga que fosse pegá-la em casa para o tal acantonamento. Como deveríamos buscá-las no horário normal, e depois levá-las novamente às oito da noite, o drama poderia ser maior ainda e eu, certamente não resistiria a este, em especial. Também não sou de ferro, muito menos tenho sangue de barata.
Pois bem, tudo combinado, a mãe da amiguinha passou pegá-la aqui em casa. Na hora da despedida, um bico de choro, mas foi só distraí-la e pronto. Foram-se felizes e brincando.
Talvez Luísa tenha a síndrome da despedida, como eu. Não posso com uma despedida. Choro mesmo. Sempre. Seja de amigos, de parentes e até dos personagens das novelas, despedida é despedida, e eu sempre me emociono, à ponto até de passar uma certa vergonha. e acho que Luísa é assim também. Tem síndrome da despedida. Ou seja, tenho que me preparar para uma vida inteira de choros. Terei que me acostumar.

*****
Hoje cedo fi buscá-la. Ansiosíssima, claro! Eu, claro!
Lá estava ela, de pijama ainda, com uma carinha bem feliz, ainda brincando de rodas.
Na despedida dos monitores, adivinha?
A mãe aqui quase chora.
Valeu! Valeu! Valeu! E estamos ansiosas para o próximo ano, as próximas férias quentes, que espero que sejam mais quentes do que estas. Muito frio!!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A programação furada, o frio, a vida de mãe...

Nunca confie no "com certeza estaremos lá!" de uma mãe.
Porque, depois que você vira mãe, todo planejamento pode ser adiado por um motivo qualquer.

E quando essa mãe, sonhando com a chance de passar uma noite a sós com o marido, já que a programação da sexta, das férias quentes congeladas da menina, inclui uma noite inteira de diversão, filme e soninho longe de casa, se depara com um clima finlandês, as janelas do apartamento suadas e embaçadas, e a dúvida "mando ou não mando minha filha congelar fora de casa de dia e de noite?". Justo hoje!
Justo hoje que a empregada não vem, porque, pasmem, MENSTRUOU!!

Desgraças à parte para uma sexta-feira que prometia ser bela, agora é sério: a gente só se f#@#@ mesmo! Nunca tem a chance de curtir uma noite com o marido, seja numa baladinha, num restaurante ou até mesmo em casa, e quando tem, o tempo esbranquece e congela! E o que fazer com toda aquela programação e ansiedade de dormir fora de casa, que você botou na criança a semana toda? De atiçá-la que levaremos colchonete, edredons, pantufas, pijaminhas, para elas dormirem todas juntinhas até amanhã cedo?
Continuo me mantendo firme no propósito de "NUNCA MENTIR PARA MINHA FILHA" ou ensino desde já que "IMPREVISTOS ACONTECEM"?
O clube onde acontece as Férias Quentes congeladas é de campo, ou seja, é de mato, de árvores, de grama molhada, de muito vento e as crianças dormirão em um casarão, provavelmente muito gelado. Luísa está bem fisicamente, e acho que seria uma super aventura para ela, dormir fora com as amiguinhas. Por outro lado (o lado frio da coisa), esta não é uma atividade necessária e indispensável para uma criança de 4 anos, mas.... seria bem legal.
Bom, vamos aguardar o andar do dia!
Oportunidades iguais a esta não faltarão nunca na vida dela.
Só que a MINHA programação, já era! Mesmo porque, eu também MENSTRUEI hoje.
Parece até mentira!

Vida de mãe: cheia de imprevistos! Mas não troco por nada!!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pão sem nada?

Só pra constar que ontem, 2o dia de programação de férias quentes frias no clube, Luísa deu show para entrar. Tomou uma bronca, disse que iria ficar de castigo a noite, por causa daquele piriri todo. Mesmo quando as amigas chegaram, ela continuou na manha. Um agrado aqui, uma bronca ali, virei as costas depois que o monitor pegou ela no colo e nem olhei pra trás. Remorço? Nenhum. Sei que no final se divertiria muito. Dito e feito, né.
****

Fomos buscá-la às cinco e meia. Como correm aquelas crianças! Que delícia! O frio devia estar cortando, mas a criançada tava até de manguinhas arregaçadas e com as bochechas vermelhinhas.
Entramos no carro e começamos o interrogatório:
"O que vocês fizeram hoje?"
"Dançaram? Cantaram? O que mais? Comeram o que?"
E ela: "comi pão, tomei guaraná e de sobremesa, chocolate!"
"Pão com quê, filha?"
"Só pão, mamãe".
"Como só pão, filha! Não tinha nada no meio do pão?"
E ela tem um tom ironicamente meigo!!
"Claro que tinha, mamãe! Tinha MI-O-LO! Pão com miolo! É sério!"
Não é?

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Liga pra minha mãe!!

Recebi uma dica de uma amiga e queria compartilhar com todas. Porque não é sempre que nossa cabeça funciona igual, né? E não é sempre que aparecem ideias simples e, na minha opinião, valiosas para a segurança das crianças e comodidade e facilidade para os monitores.
Luísa está participando de uma semana de férias quentes (bem frias, na verdade!) em um clube aqui da cidade, e, conversando com uma amiga depois, ela me contou que havia anotado o número do telefone dela bem grande no braço da filha dela, para se caso alguém precisasse ligar.
Achei bem legal, já que nem sempre estes eventos dispõem de crachás para identificação, e, caso aconteça aluma coisa, até procurar o telefone de contato dos pais, já se passou muito tempo.
Então fica a dica! Telefone da mamãe nos bracinhos da criança.
Eu, particularmente, adorei, e nunca havia pensado nisso.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Cadê o L?

Poxa! Foi-se o tempo dos "Ls" no lugar dos "Rs", e agora, o que paira por aqui são todos os "Rs" falados da maneira mais certa e sorocabana de todos os tempos.
Aqui, "pelelê" não tem mais vez, dando espaço total ao "peReRê" corretíssimo e caprichadíssimo.
Poxa, "pelelê", cadê você?


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Meio férias, meio nada

É porque na escola da Lulú teve recreação até dia 15 de julho.
E depois, porque eu resolvi colocá-la para participar de uma semana de férias quentes num clube aqui da cidade.
E então teremos a última semana de julho para curtirmos 100% juntas.
Depois a mãe não sabe porque é que se sente culpada, né?

***
Por outro lado, feliz por poder dar a chance à ela de brincar e brincar sempre! Com os mesmos amiguinhos da escola e mais uns tantos , só que em um lugar diferente, com monitores diferentes. Estou meio tranquia, meio nada!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Puta que o pariu e a borboletinha

Há um tempão atrás, postei aqui (veja post aqui) uma música que Luísa aprendeu a cantar no carro do meu pai, e que, apesar de feia, não podia fazer nada, né. Afinal, é meu pai, vô dela, e ele é assim e pronto.....blábláblá..O que acontece é que hoje, agora mesmo, organizando uns cds de fotos, encontrei um vídeo dela mesma cantando a música feia, horrorosa, mas que olhando hoje, é tão engraçadinho.
Ah! E não me julguem tão mal. Não sou uma mãe tão ruim assim. haha...


"Onde você aprendeu essa música feia, horrível?"
"No carro do meu vô!"

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Só um desabafo daqueles ou vou ali rir pra não chorar

Se tem uma coisa que eu detesto nessa vida, é ter que mudar de planos, desfazer toda a minha programação, adiar compromissos, por mais bestas que eles sejam, e ter que ficar em casa, por causa de chuva. E o pior: ficar em casa, com Lulú, sem pipoca pra fazer, sem Coca-Cola pra beber, e com morangos e chocolate derretido pra comer. #prontofalei!
Nos entupimos de morangos com chocolate essa tarde. Porque, como diz minha mãe, "fudido por fudido, truco!", pra quê comer pouco?

Mas sabe o que eu acho? Acho que isso é coisa de gente mimada, né. Isso de ficar estremamente irritada com qualquer alteração de planos. Mas veja bem: a pessoa acorda cedo, leva a filha pra escola, corre na manicure, porque a unha já se encontra em um estado lastimável, volta pra casa, checa a geladeira e percebe que, ao menos uma coisa boa, já tem almoço pronto. Toma banho, espera o marido pra almoçar, busca a filha na escola, tira o uniforme dela e coloca uma roupa melhorzinha pra sair, e, na hora de sair, cai a maior tempestade, daquelas de cair pedras de gelo do céu. Aí, tem que aturar a seguinte pergunta do marido: "Você tem mesmo que sair e fazer todas essas coisas hoje? Não dá pra ser amanhã?" Então, para não gritar, eu aceito e digo que sim, dá pra deixar tudo para amanhã. Mas ó: não tá fácil não!

Ainda não contei aqui, mas marido agora inventou de fazer "massagem modeladora" na mulherada. Nas alunas dele mesmo, de personal, sabe? Conheço todas elas, e até tenho o meu próprio horário reservado com ele semanalmente, mas vou dizer: não tá fácil não!
A história dessa porra de modeladora começou, porque o único cara (homem) que fazia isso aqui em sorocaba, teve que dar um tempo, e precisou de um substituto. Quem foi o indicado? Meu marido. Por que? Aaaaah, porque ele é foda! hahaha..(momento descontráido só pra aliviar minhas tensões!). Porque Lucas trabalha com tudo que envolve o corpo, incluindo acupuntura, treinamento, quiropraxia. Porque ele já é reflexologista e não tava bom ainda. Resolveram que ele tinha que ser modelador de mulheres também! Ai ai: não tá fácil não!

Mas ó: minha esperança é que um dia ele fique bem rico, e acabe largando esse inferno. Acompanhem-me no video abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=Bpr9Aex6Fm4

Valeu, Bia, minha amiga, pelo incentivo, me mandando este vídeo! Te amo mesmo assim, mas já sabe né? Vai ter que me aguentar.
E pra você, amor: Parabéns! Você atingiu sua meta. Me irritar profundamente. Still love u. Humpf!



A balada, o programa da tv e as pedras

Hoje, cinco e meia da manhã, família reunida na mesa para o café da madrugada (pois é! para quem não sabe, esta é a mais nova moda aqui em casa!) e a primeira frase que ouvimos de Luísa foi a seguinte:
-"Hoje tem balada".
Será um sonho? Um pesadelo? Não, não! É real. Era a atividade do dia, na escola.
Olhando láááááá pra frente, essa frase soou dolorida e, nos fez pensar em como o tempo voa.
Me fez lembrar do tempo, quando eu e minhas amigas íamos pras baladas, e quando voltávamos pra minha casa (geralmente uma dormia na casa da outra), ainda ficávamos um tempão na cozinha, comendo pão com queijo ou macarrão gelado, de madrugada.

****

Luísa me pede todos os dias para assistir "Entre Papa Azuleijos". Andrea Beltrão e Fernanda Tores morreríam de rir com isso.

****

Hoje choveu pedra por aqui, e aproveitei para sair "catando" gelinho no terraço, com Lulú.  Ela ria..mas ela ria....
Mais uma novidade.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A nova camiseta velha da Lulú

Acabei de fazer.
Nada como arrumar o guarda roupas, reorganizar as coisas, encontrar algumas coisas perdidas e reciclar!!!



Nada como um lacinho rosa para deixar as caveirinhas mais femininas né?
Super na moda!


Hora de levantar, menina!

Não sei se é só aqui que acontece isso, mas ando numa dificuldade de tirar minha pequena da cama, que chego ao ponto de todo dia usar de uma chantagem um atrativo para tirá-la dali.
Já acrescentei uma hora a mais de sono à ela, já que até junho, seu horário de chegada na escola era às 8, e agora, como se trata de julho, recreação, tenho levado ela às 9. E mesmo assim, quanto mais dorme, mais quer dormir. E o que ganhamos com isso? Uma vez mais temos que levantar no meio da noite para levá-la ao banheiro. Tiramos a criança da cama (isso em dupla mesmo, eu e marido) e enquanto um carrega (minhas costas estão pedindo socorro e um quiriopraxista: BenhêÊ!), o outro abaixa as calças do pijama, coloca a bichinha no vaso. Um vai e liga a torneira (porque sem incentivo o xixi não sai!) e fica ali esperando, dando toda uma assistência moral. Um tira a filha da privada, o outro levanta as calças. Coloca-se a menina na cama e ambos voltam a dormir, como se nada tivesse atrapalhado o sono de nenhum dos dois. Dia seguinte, a mãe aqui pena pra tirar a figurinha da cama. Agora, imagine juntar a preguiça dela e da mãe? É ou não é difícil? E é então que começam as tentativas de convencê-la a sair dali. Ontem usei a desculpa do pão com ovo. Se não levantasse naquele momento, não teríamos tempo suficiente para comer um pão com ovo frito antes de sairmos para a escola. Hoje, foi a vez do girassol. Deveríamos regá-lo antes da aula e colocá-lo no sol. E amanhã? Como sempre digo, haja criatividade!

terça-feira, 10 de julho de 2012

O picnic das crianças...será?

Já repararam que num picnic programado para as crianças, quem se senta à mesa são as mães?


Deixando pra lá este detalhe, como é bom poder curtir um dia inteiro num sítio, no meio das montanhas, com as crianças se divertindo ao redor, e com muita comida na mesa, né?

Melhor ainda, é conseguir juntar várias amiguinhas da escola, e perceber que quando estão todas juntas, não sai uma briguinha sequer.
É só pura diversão!


Já subiu num cupim antes?


domingo, 8 de julho de 2012

Chá de bebê

Vejam aqui a decoração completa da festinha que fiz para uma amiga aqui do condomínio, grávida de sete meses do Gabriel!


Como é bom ter uma amiga por perto

Ontem eu estava triste. Mas tão triste, a pouco de, de repente, desabar em choro.
Só que ontem foi sábado, e minha filha estava por perto o tempo todo.
Como é bom ter uma amiga por perto.
As duas vezes que me pegou chorando, ela se aproximou, me abraçou, me beijou, perguntou o que eu tinha, e disse palavras amigas, como: "eu estou aqui com você; você é minha amiga; eu te amo muito; calma, não chore mais; não fique assim".
Ai gente, não é pra morder um ser desse?
Tenho certeza que nunca estarei sozinha.

sábado, 7 de julho de 2012

A bike de massinha

 

Essa é a bike de massinha que Luísa fez, enquanto eu fazia bandeirinhas de festa junina com pasta americana.
Com certeza, de pedacinho em pedacinho, sem a intenção de fazer uma bicicleta, saiu isto aqui.
Blog também serve para arquivar fotos, né? Já que sou tão desorganizada, e há tempos não revelo nenhuma por aqui.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A paciência é santa mesmo

Luísa tem prazer em estar teimosa. SENHORMARIAJOSÉ, que loucura!!
E ela sabe muito bem como é ser teimosa da melhor espécie. 
Quando chamo sua atenção, ela se encolhe toda, mas mesmo assim, coloca um sorrisinho no cantinho da boca, que tira a gente do sério!
E aí entra o castigo, coisa que não se usava aqui em casa, quando a conversa mais séria já resolvia o caso.

Ontem, depois de teimar muito comigo, por alguma coisa que nem me lembro agora, e me desobedecer, deixei-a de castigo, sentada na cadeira da cozinha, pensando. Sabe o que aconteceu? Ela se divertiu!
Leu jornal, destacou uns adesivinhos que estavam na mesa, e até arriscou beber um restinho de água que estava ali. Não se levantou da cadeira, mas se divertiu. E onde eu estava nessa hora? Em cima da escada, só observando.


E então a gente respira fundo, senta pra conversar e explicar (praticamente tendo que repetir mais de uma vez). No final ela me atende, me respeita, pede desculpas, mas a teimosia e desobediência...não passa não. 
Ainda não passou.
Mas claro que passa.
Enquanto isso, vou treinando minha paciência. Santa paciência.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Nunca pensei que fosse difícil assim

"Ô mãe, como é que o Papai do Céu coloca a sementinha na barriga das mães?"
*****

PutaquÊOpariu! Serão os hormônios dos alimentos que causam essa antecipação de curiosidades?
*****

E a pergunta chegou tão de repente, e a gente ensaia aaaaaaanos para esta resposta, acreditando que, quando ela vier, você conseguirá sim respondê-la imediatamente e ó: nada disso! Você fica sem reação! Pelo menos foi assim comigo.

Foi no carro, na volta do colégio, e a única coisa que consegui dizer foi:
"Filha, mamãe já te fala, tá? Deixa eu prestar atenção aqui no trânsito!"

Enquanto isso eu ia pensando......tentando lembrar se era pra contar a história da sementinha que nasce do nada, ou se era pra simplesmente falar a verdade. Mas a verdade? Ela não vai entender nada e vai me fazer mais cinquenta perguntas! Tô lascada! Se fosse menino, usaria a história que Denise Fraga contou à seu filho; "O papai coloca com o pinto dele uma sementinha na perereca da mamãe." Mas para menina? Ai!
Chegamos em casa. E a resposta veio, sincera, curta e rápida:
"Filha, não foi po Papai do Céu que colocou você na barriga da mamãe. Você nasceu de muito amor, sabe? Papai e mamãe se amaram muito, e com este amor, brotou uma sementinha lá dentro da minha barriga, que é você! entendeu? Quer comer? Tá com fome?"
E ela ainda completou assim: "Então você e o papai me amam muito, né? Eu também, amo vocês muuuuuito mais!"

terça-feira, 3 de julho de 2012

Festa do pijama

E nas férias, a escola ainda tem duas semanas de recreação.
E pra começar, ontem teve uma festa do pijama. Aliás, este foi o atrativo para que Luísa saísse da cama sem reclamar.
E depois da festa, o cansaço.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Férias podem custar caro

Tudo depende de você.

****

Eu sou uma pessoa que não sabe esperar pelas coisas. Sou daquelas que não dorme direito quando vê "o sapato" que tanto quer, mas deixa para comprá-lo no outro dia. Quando quero ir a algum lugar, fico com frio na barriga enquanto não vou. Sou daquelas que, quando não tinha dinheiro naquele mês, usava o cartão ou ficava até um pouco "negativa no banco, mas no mês que vem eu cubro". 
Ansiosa? Sim. Mas também "pé nas nuvens".
Pelo fato de sempre ter tido tudo na vida, enquanto criança e adolescente, e por hoje ter aprendido a dividir e a pensar nos gastos (depois de muito custo, e ainda hoje, com um pouco de sofrimento), faço questão de ensinar minha filha alguns valores, antes dela ter que aprender com a própria vida.


Já parou pra pensar no custo das coisas nas férias? Cinema? R$ 50,00, mais ou menos, mãe e filha, incluindo ingressos, pipoca e refrigerante.
Acantonamento de férias? R$ 100,00 aproximadamente.
Passeios em parques temáticos? R$ 100,00, chutando baixo, por pessoa.
Shows? R$ 50,00 no mínimo, para assistir alguma coisa legal ou "popular".
Então. O que fazer? Participar de tudo, já que a criança está de férias, e você não trabalha mesmo, e tem que ocupá-la? Sim. A gente tem algumas opções: 
- planejar as férias, como se fosse uma viagem, guardando dinheiro para ser gasto durante o mês de julho todinho, ou
- levar a criança somente em atividades gratuitas, que por sinal, não são poucas as opções, ou
- ensiná-la a escolher, e liberando-a para algumas atividades pagas e outras não.


As opiniões são as mais variadas com relação à este assunto. Ouço mãe que diz não negar nada ao filho, pelo fato de ter sido criada em uma família grande, onde nenhum dos irmãos podiam ter nada, e hoje, como ela optou por ter um único filho, quer dar tudo o que pode à ele (vá que ela morra!). Ouço outra mãe, que diz que não diz "não" ao filho, pois o mundo por si só lhe dirá tantos "nãos". 
Não vou julgar nada nem ninguém, porque acredito que é muito bom e maravilhoso a gente poder dar tudo aos filhos, mas.....mas....eu penso de uma outra forma, e quero ensiná-la. Quero ensinar minha filha a escolher. A pensar no que é mais interessante, no que é mais legal e possível no momento, e que nem sempre, o que é pago, é mais legal. Mas não pelo fato do dinheiro, e sim, pelo fato de aprender a escolher, ou a esperar, para depois não viver ansiosa e deixando de dormir por alguma coisa. Se é a idade certa para isso, não sei. Só sei que vai ser assim. Um showzinho pago num dia, dois picnics em lugares diferentes nos outros dias. Uma oficina de pintura paga, e umas outras três atividades grátis. E por aí vamos. Acredito que estou fazendo muito certo.


Aí você pode pensar como é que uma pessoa que sempre teve tudo e hoje, não pode mais ter tudo, e que ainda por cima assume que ficava negativa no banco de vez em quando, pode querer ensinar valores para a filha pequena? Pois é, aprendi com a vida, sou mais feliz assim, claro, mas não quero que minha filha aprenda com a vida. Quero que aprenda comigo.