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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O auge do cansaço da mãe aqui ó

Durmo cansada e ainda acordo cansada e com todos os ossos doendo.
Passo o dia bem, mas quando acaba o expediente, acabam-se também minhas pilhas e meu bom humor.

Ontem cheguei em casa tão cansada que não fui capaz de dar banho na Luísa. Única coisa que pensei foi ela não vai morrer se ficar uma noite sem tomar banho.

Fui me atrever a passar umas roupas da Lú em cima da cama, e adivinha? O ferro escapou da minha mão e caiu na minha perna. Merda.

Tô com a última parcela do apartamento atrasada por pura preguiça de ir até o banco fazer o depósito.

Não consigo fazer minha dieta porque acho mais fácil passar manteiga no pão do que colocar sal no bife e na salada, que já vem lavada.

Ginástica não tenho pique nem tempo pra começar.
Depilação? Pra quê?
Parar de comer unha? Aff, não precisa!

Antes levava Lulú na natação aos sábados e aos domingos íamos ao parque, ao shopping, ao teatro. Ultimamente temos ficado na casa da minha mãe, eu sentada na rede e ela procurando o que fazer.

Me irrito com ela com facilidade.

Depois quando ela dorme, bate aquela dor na consciência, aquela vontade de acordá-la pra poder brincar...

Nossa, preciso fazer alguma coisa.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Poucas e boas

E vá convencer a Luísa que filhote de cachorro não é macaco.
Katy, minha poodle pariu e deu à luz seis lindos e completamente pretinhos viralatinhas. Vem Luísa e solta essa:
-"Nossa, mãe, quantos macacos!!"

Depois de um tempo, falei pra ela pra gente dar um nome a um dos cachorrinhos. E ela:
-"Cachorro"!
-"Não filha. Olha pra ele. Ele tem carinha de que?"
E ela mais uma vez:
-"Humm, macaco!"

Agora entendeu que filhote de cachorro é cachorrinho e de macaco é macaquinho. E tá apaixonada por eles, como já contei aqui no blog.
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Aniversário dela se aproximando, e a mais nova onda é me ameaçar:
-"Se você não me obedecer, não vai na minha féta!"
É mole? E eu tenho que escutar isso!

E por falar em festa, uma amiga me perguntou o que ela poderia dar pra Lulú. E eu, mais que humilde e educada respondo que não precisa se incomodar, que só a presença do Conrado amiguinho dela já basta, mas arrisquei a dica:
-"Dá o que você achar parecido com ela. Se achar um monstrinho nas prateleiras pode comprar!"
Luísa tá impossível!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Consumismo de mãe pra filha

Não sei se já comentei aqui que quando a Luísa nasceu, minha depressão pós parto se manifestou em forma de consumismo absurdado. Não podia ver nada de crianças que já comprava. Era roupa, brinquedo, preslhinhas, enfim, era sair e gastar. Tem até um episódio que gosto de contar, que foi quando voltei toda feliz pra casa porque havia conseguido ir ao shopping com meu irmão e não ter comprado absolutamente  nada. Mas foi chegar em casa, abrir a internet, entrar num desses sites famoosos de compras , e pronto. F&$u¨%&deu! Comprei!
Mas essa fase já passou, graças à Deus, à mim, ao meu marido, ao rombo na minha conta bancária e à minha percepção de que Luísa se divertia mais com as embalagens do que com o conteúdo propriamente dito. Fato que ocorre com a grande maioria das crianças, certo? Pois bem.

E hoje no site bebê.com li uma reportagem da colunista e pedagoga Tita Belliboni à respeito de filhos x consumo. Lá ela dá algumas dicas de como não influenciar nossos filhos nos dias de hoje. Vou listar aqui algumas linhas do que ela diz:

"Algumas razões bem claras contribuem para esse comportamento: as crianças hoje participam do nosso cotidiano praticamente o tempo todo. Assim, nos acompanham ao supermercado e nos assistem encher aquele carrinho todo com “compras”, vão conosco ao shopping e muito provavelmente presenciam mais “compras” e até mesmo a nossa alegria e o nosso prazer na loja de sapatos."

Luísa aaaaaaaaaaaaama sapatos!

" Elas entendem, dentro da sua possibilidade, que adquirir é fácil e que se você compra um montão de “brinquedos” pra você por que ela ficaria sem?"


" Só aí encontramos vários motivos para aprender a consumir porque realmente a criança ainda não tem conhecimentos importantes para compreender diferenças. Como ensinar? No supermercado, como em todas as situações em que agimos na frente das crianças “explicar”, explicar e explicar ajuda muito! “Você vai com a mamãe ajudar nas compras pra nossa casa?”. Deixe com que o pequeno participe e assim compreenda que aquele carrinho “lotado” de delícias é pra todos e mesmo aquilo que não parece atraente, como a sessão de produtos de limpeza, por exemplo, serve para deixar nossa casa limpinha, cheirosa etc. "

"Vejo muitas mães querendo impor limites, dizendo: “Você pode escolher uma coisa pra você”. Dessa forma, também estará registrando e tornando regra que todas as vezes que sair ou acompanhar uma compra terá direito a voltar com algo pra casa."

 "Vamos tentar trocar o ter por viver alguma coisa gostosa? Podemos tomar um sorvete. É um presente? É! Mas é vivido, experimentado, saboreado, curtido, dividido. Levamos para casa a sensação, e não mais um objeto que se perderá em poucos dias. "



Pra quem quiser ler a reportagem toda entra lá no site.
Pra mim serviu bastante, já que às vezes a gente se vê sem saída.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Marido também é papo de mãe

Ontem reclamei pro meu marido sobre a louça do almoço que ele tinha deixado sem lavar na pia.
Disse que de vez em quando ele podia sim lavar a louça, e blábláblá.

Resultado: hoje chegamos todos mais cedo em casa, marido já foi pra cozinha, lavou a louça que estava lá, preparou o jantar pra nós três, e ainda de quebra deu banho na Lulú, colocou pijama nela e só não a colocou pra dormir porque ela realmente não quis.

Exemplo, né? Morram de inveja!!
E ainda de quebra ainda prepara o café da manhã aos sábados e domingos, e só me chama quando está tudo na mesa, inclusive o meu pão quentinho. Meu único trabalho é adoçar o leite e passar manteiga no pão.

Claro que ele não é perfeito, mas que é um anjo, isso é.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Selo e questionário rápido

Barzinho ou balada?
Ultimamente, pizza em casa!

Beijo na boca ou abraçao?
Abração, independente de quem seja!

Café ou coca-cola?
Humpf! Coca, né!

Limonada ou caipirinha?
Depende do dia

Salto alto ou resteirinha?
Também depende...dos meus dedinhos

Batom ou rímel?
Ultimamente os dois..pelo menos isso!

Frango ou peixe?
Mignon

Calça jeans ou saia?
No verão, saia. No inverno, calça jeans

Cinema ou praia?
Praia

Livro ou TV?
Raquel, te plagiei em dois sentidos hoje. Copiei as perguntas do teu blog descaradamente, e a sua escolha: internet
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Observação rápida: dia sobrecarregado, cheio de coisas pra fazer ao mesmo tempo. Resultado: mulher extremamente irritada. Por este motivo, vou ali, já volto, dar atenção à Lulú, e relaxar.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pagando a língua

Luísa não sai sozinha "sem eu". Explico: se estamos na casa da vovó e o tio resolve dar uma volta com a tão amada namorada, Luísa é convidada mas não vai. Só vai se eu for. Uma dependência total.

Mas sexta-feira, reunião de vizinhos no meu ap, e a vizinha da frente toda prestativa - um amor - se prontifica a ficar com a Luísa sempre que eu precisar, a qualquer hora, qualquer dia, de qualquer jeito. E eu retruco:
-"Ah bom seria se ela ficasse mesmo!"
E só pra confimar, ameaço:
-"Lú, mamãe vai sair um pouco, buscar o papai no trabalho. Você espera aqui com o Gábi?"
E ela, viadinha:
-"Sim, pode ir mamãe. Eu vou ficar aqui com o Gábi."

Outra:
Esses dias num churrasco na casa de amigos. Dono da casa pergunta se Luísa quer um Danone. Eu digo que não, porque ela não curte muito. Mas arrisco:
-"Lú, quer um Danone?"
Ela não só quis, como tomou dois!

Como disse a Carol, num comentário para a Camila, "ser mãe é tomar uma chuva de cuspe diariamente".

sábado, 20 de novembro de 2010

Se até o marido mente...

Bom, gente boa! Aqui é a mulher do Pinóquio quem vos fala!
Porque, se até o marido mente, como é que a pequena não vai inventar?

Em primeiro lugar, agradeço muito as meninas que comentaram o post anterior. Todas vocês quatro me ajudaram e me deram idéias ótimas, porque sinceramente acho que vale tudo, desde Piaget, à conversas sérias e historinha do Pinóquio. Adorei mesmo, vocês são muito queridas.

História engraçada: minha cachorra, que desde que me "casei", fica na casa da minha mãe, pariu! Seis "filotinhos" lindos, que Luísa está apaixonada! E aí, de repente, surgiu a minha pergunta e a possibilidade de levarmos um pro apartamento, já que este não deverá ficar muito grande. O caso é que quando comentei minha possível decisão, marido só disse o seguinte:
-" Pensa bem, amor, porque a gente não fica em casa o dia inteiro, cachorro vai ficar sozinho, mas sei lá." E morreu o assunto. Qualquer pessoa entenderia que o resumo do que ele disse foi exatamente "você que sabe".

Bom, hoje fui buscá-lo na aula de reflexologia e,  me contando empolgado que o colega de sala abriu um pet shop e que ele falou pro cara assim:
-" Não gosto de cachorro não! Aliás, lá em casa tá a maior briga porque minha mulher quer pegar um cachorrinho pra Luísa e eu falei que não tenho tempo pra cuidar de cachorro. Quero só ver!"

Na mesma hora falei pra ele:
-"Nossa, amor. Do jeito que você falou dá a impressão de que a gente tá brigando muito porque eu quero um cachorro. Que horror! O que o cara vai pensar?"

Enfim, chegamos na casa da minha mãe, Luísa já correu pegar os "filotinhos" da Caty e chamou o pai dela pra ver o "Bidu". E aí vai a papagaiada:
-"Ih, amor, pelo jeito esse Bidu já tem dona, hein?"
- "Não. Minha mãe disse que é melhor a gente não..." Ele me cortou:
- "Não? Por que não? Sua mãe não quer dar o cachorro pra Luísa? Por que?"
Esse "não" foi tão inconformado, mas tão decepcionado, que entregou a vontade do marido em levar o cachorro pra casa, mais até que a própria Luísa.
E, assim, pelo jeito, o Bidu já tem dona mesmo.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não é mentira...então é o que?

Sem tanto drama, tá? Mesmo porque sei que isso é normal em toda criança - ou quase toda - mas o que eu faço, ou melhor, como devo agir, se pergunto pra minha filha como foi o dia dela, e ela me diz "legal", se ela brigou com algum amiguinho e ela diz que "não". Se pergunto se alguém deu bronca nela e ela diz "não", mas na verdade ela beliscou sim o amiguinho e ainda tomou a maior bronca da tia da escola?

E é só referente à esses atritos que ela "mente".
Porque se pergunto o que ela comeu na escola, ela me conta direitinho.
Ela sabe que tá fazendo coisa errada, né?
E como devo falar com ela? Uso a palavra "mentir"?
Sinceramente, e sem tanto drama, como disse, não sei como conversar sobre isso com ela.
Alguma dica, please?

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Falta tempo...falta pique...

Meu blogzinho anda meio abandonado, mas juro que é porque ando super cansada.
Não tenho acompanhad os outros blogs que sigo, e é fato que me faz uma falta! Mas, o que me consola é que minha filha não está abandonada. 
Esta semana temos chegado em casa super cedo, e pelo cansaço em excesso, tenho deixado tudo de lado e dado atenção só para a Luísa.
Ontem, por exemplo, chegamos, comemos e ficamos no quarto dela lendo. Ora eu contava uma história, ora ela. Uma delícia. Até que ela disse que já era noite e queria dormir. Virou de costas pra mim e pronto. Dormiu.

Aproveito pra contar que faz uns 3 dias que ela tem dormido na cama auxiliar. Cismou!! Diz que ali é mais legal. Hoje cedo, por exemplo, acordei e ela estava com as pernas embaixo da cama, o bundão pra cima, e só o tronco e a cabeça sobre o colchão auxilar. E vá mexer nela pra ver!
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E agora descobriu o "batuque". O tempo que estamos na sala de tv é o tempo que ela fica batucando num cestinho de lixo de madeira que tenho aqui. Agora, por sinal, são 22:47 e ela ainda tá batucando. Com dois lápis na mão, ela tem um ritmo incrível. Batuca "sopa do neném", ou então uma das músicas do Tempo de Brincar. Falo sério quando digo que ela tem um ritmo incrível.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sobre o feriado chato e os esquilos

Final de semana prolongado em casa é duro. Criança cheia de energia querendo brincar e pais querendo dormir o dia todo. Como fica? Sabe que é nessas horas que morro de vontade de ter outro filho. Porque nos feriados Luísa está sempre brincando sozinha e nós, adultos cansados, sempre nos desdobrando pra agradá-la. Um irmãozinho seria ocupação e diversão garantidos pra todo mundo.
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Fato engraçado que acontece aqui em casa frequentemente. Luísa toma conta da televisão, e nós sempre acabamos aderindo aos seus programas preferidos. DVD do momento aqui em casa é Alvin e os esquilos. Pra quem não assistiu ainda, o filme é a coisa mais fofa e divertida do mundo. Na sexta-feira, tio Bruno e Dani vieram em casa. Pedimos pizza, e de repente, marido sai da mesa e sobe pra sala com a Luísa. Pra quê? Terminar de assistir o filme. Não ela, mas ele!E claro que nessa fase Alvin e os esquilos 4 vezes por dia, nós papais nos divertidos muito. 

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tragédia

Achei tão bonitinho, e ao mesmo tempo tão trágica a foto da pata e seus patinhos.
As vezes eu tenho um medo grande assim. Coisa de mãe, né?
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Preparativos pra festinha

Aniversário da Lulú chegando e mil coisas pra fazer ainda. Pois é, já comecei a me preparar pra ela há tempos. Fui comprando as coisas aos poucos, fazendo o que tinha pra fazer e escondendo, porque senão a gente enjoa, certo?

Dia 16 de dezembro é a data oficial, mas a festinha acontecerá no dia 11, e decidi que vou fazer tudo por minha conta: decoração e cupcakes. Até os lanchinhos saudáveis de verão sou eu que vou preparar. Claro que recrutando a ajuda das pessoas mais próximas e queridas, mas digamos assim, quase nada de ajuda profissional. Quase nada, mesmo porque algumas coisas já são demais pra mim.
(E acabei de lembrar que ainda tem a festinha da escola pra programar. Socorro, alguém me ajude!)

Luísa conta os dias pra festa! Não se conforma que todo mundo faça aniversário antes dela, e a cada festa que vamos ela pergunta se é dela também. Que dó!
"Mas calma, filha. A sua tá chegando já, viu"?

Tema definido há tempos também, e Luísa me vem com a história de que a festa dela será da Bábi. Digo "filha, do jardim da Bábi"? E ela, "da Bábi, manhê! Só da Bábi"! Sem qualquer chance terei que colocar uma Barbie sentada em algum lugar da mesa.

E agora a noite, enquanto eu terminava de pintar umas flores para as lembrancinhas, coloquei a madame pra pintar uma tela do "Gavabundo", marido da Lili, conhecem? Como ela mesma reconheceu, o dálmata simpático ficou mais parecido com um pato. Dálmata este que na linguagem dela é o Dalmo, cujo apelido é Gavabundo, namulado da Lili.

Mas voltando ao assunto festa, estou super empolgada com os preparativos, mesmo já prevendo a canseira e correria, afinal me propus a fazer absolutamente tudo. Uma loucura, mas sei que vai dar certo. Principalmente porque tudo o que está sendo feito é com muito amor, muita paciência (Ana Paula minha prima que diga!) e dedicação.
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Uma pérolazinha pra terminar o post e a noite:
"Mamãe, olha aquele ômbilus!"

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Da equação, do passeio frustrado e do fora pra acabar

Atualizando minha leitura dos blogs agora a noite, encontrei a Marina Fiuza, do blog Mãe Solteira Recém Casada falando que após tanto tempo "lutando contra a matemática", ela se diz ter se tornado profunda entendedora da matéria. Vejam lá a equação da vida dela. É bem adequada.
E me inspirei em dizer que minha equação de hoje a noite é:

cansaço + irritação x dor nos pés = melhor eu ir pra cama, já que Lulú dormiu cedo.

Mas antes quero falar rapidinho que inventei de ir ao shopping com a Luísa depois do trabalho e me arrependi. Na preguiça de ter que chegar em casa e ainda fazer alguma coisa pra gente comer, decidi que iríamos jantar no shopping, tomaríamos um sorvete do MC e depois passaríamos na Hering. Pra resumir, só eu jantei, Luísa derrubou a casquinha inteira no chão e na Hering, talvez amanhã, muito obrigada, até logo.
A baixinha tava danada demais. E minha paciência, curta demais.

Mas de engraçadinho, ela me deu outro fora.
Passando em frente ao feirão, lugar onde tem bastante motoqueiro treinando para fazer o exame para tirar a carteira de motoqueiro, ela pergunta:
-"Mãe, o que eles tão fazendo"?
-"Estão aprendendo a andar de moto"?
-"Onde eles vão"?
-"Em nenhum lugar. Eles estão aprendendo a andar de moto!"
E ela:
-"Mãe, você já disso isso!" tóinnn.
Bom, é isso.

domingo, 7 de novembro de 2010

Ainda a atenção

E aproveitando que estou falando de falta de atenção, cheguei a conclusão de que pais que não dão atenção suficiente aos filhos sofrem mais.

Estive observando uma mãe, na festinha da escola da Lulú. O filho dela é o amiguinho mais velho de idade que tem lá. É um moleque super problemático, que sempre apronta, bate nos menores, ainda morde, e quando é questionado disso, ainda diz que "não queria ter feito aquilo, mas a cabeça dele mandou ele fazer". Conheço a mãe dele da própria escola, e algumas vezes puxei conversa, comentando alguma coisinha que a Lulú falou dele, e antes mesmo de ouvir, ela já fez caras, ou de horrorizada (abre a boca e os olhos antes mesmo que eu conclua a história), ou de preocupada (levanta as sobrancelhas e entorta a boca, já com ar de desconfiada). Uma pessoa que nunca pára pra te ouvir com cara boa, mesmo porque já deve estar acostumada a ouvir só reclamações.

Mas aí, que na festinha, a mãe desse menino estava sentada bem atrás de mim, e de repente sumiu. O menino dançou só a primeira música e sumiu também! E isso me fez pensar na frustração desse menino, por de repente ter ensaiado mais de uma música e ter apresentado só uma. Mesmo porque a primeira música quase nunca é a mais legal, e as últimas são sempre aquelas que todas as crianças cantam ou dançam juntas e com todas as professoras.

E comparando isso ao fato de "ter aprendido" que com calma e paciência, mesmo que fingida - porque claro que tem dias que você fica com vontade de gritar muito - a coisa fica tão mais fácil de ser resolvida. A criança entende tão mais fácil. E o ambiente fica tão mais leve!

No dia que vi os caichinhos da Luísa no chão, claro que minha vontade era de xingar, gritar, chacoalhar, mas não, simplesmente respirei fundo e falei muito sério com ela, que "nunca mais você vai fazer isso com seu cabelo! Você não é cabeleireira e seu cabelo tá feio assim, tá?" - mas sem gritos. Ela chorou sim, mas porque percebeu que eu fiquei muito brava e que fez cagada.

Antes eu dava uns gitos com ela. Aqueles gritos de boca meio cerrada, sabe? Me irritava e ela percebia isso, porque ficava muito estressada também. Mas depois de perceber que na calma realmente se resolve mais rápido e sem traumas, tudo ficou muito mais fácil aqui em casa.

sábado, 6 de novembro de 2010

Outro susto, a raiva e a vontade de rir depois

Atenção é tudo o que uma mãe deve dar a seu filho, independente do cansaço, da visita inesperada ou da comida queimando no fogo. Porque se você não dá atenção, ele procura merda coisa pra fazer com que você preste atenção nele.
Veja a foto abaixo:




Pois este é o resultado por deixar uma criança sozinha na sala, perto de uma tesoura, que eu não entendo até agora que porra estava fazendo dando sopa por lá.

Tá bom, tá bom, a tesoura é dela sim, mas eu pensei que nunca ela fosse cortar os cabelos.
Mãe, não pense! Simplesmente evite deixar objetos perigosos ao alcance desses seres perigosos.

Sem mais para o momento.
Sinceramente,

Eu, a mãe que levou outro susto, além do de ontem, quando viu o montinho de cabelo no chão e sonhou poder ser só um engano, e que quando viu, abriu a boca de nervos, não conseguiu brigar muito com a "cabeleireirazinha de meia tigela", sentiu a maior raiva à princípio, mas que assim que viu que o estrago nem foi tão grande, ficou morrendo de vontade de rir, mas não o fez na frente dela.
Coisas de mães! É só mais uma história pra contar!

Obs.: vamos observar pra ver se esse cabelo não vai ficar "ruim" de vez!
Ai jisúis!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Susto, raiva e vontade de chorar depois...

Ontem estávamos na padaria, e Luísa se empolgou com um coleguinha da escola que também estava lá, e, brincando de correr e se esconder (brincadeira mais adequada para uma padóca, não?), resolveu sair correndo pra rua, e sei-lá-o-que quase poderia ter acontecido com ela se ela tivesse realmente ido pro meio da rua.
Viadinha de menina!
Que raiva que fiquei dela!
E o pior é que eu estava de salto muito alto, e não consegui correr o suficiente pra alcançá-la logo ali na porta. Tive que correr bastante. Cretina de menina!

Sabe quando você tem a impressão de que ela não vai pro meio da rua, mas de repente ela vai sim, e você pensa que não terá carro pra passar por cima dela naquela hora, mas ao mesmo tempo imagina uma desgraça que nem vou escrever aqui.....pois bem! Quando alcancei a danadinha na calçada, que graças a Deus não saiu pra rua, senti uma mistura de alívio, de raiva e uma vontade de chorar. Na verdade mais raiva que alívio! E uma vontade gigante de chorar!

Peguei ela no colo, tremendo desse sentimento todo que contei, e "enfiei" ela no carro, sem falar nada. Tava tão assustada e nervosa que nem consegui brigar. Só depois que falei um pouquinho e fiz ela prometer que não sairia mais correndo daquele jeito.

Hoje, na mesma padaria, antes de descer do carro ela me disse:
-"Mamãe, eu não vô corrê. Eu vô...eu vô...eu vô andá só, tá?"

Eu vô, eu vô, eu vô, eu vô, eu vô, na casa da minha vó!

E Luísa começa a guagejar...
 Li que isso tanto tem a ver com ansiedade como com um processo natural no desenvolvimento da linguagem. Luísa está em fase de conhecimento e de assimilação de acontecimentos. Ela já tem uma indepedência maior, e com isso, "pensa" e "se atrapalha". É normal entre os 3 e 4 anos de idade, e não se deve fazer nada, a não ser que a gagueira persista ou piore.

Quando digo "nao se deve fazer nada", quero dizer que não se deve interferir. Não se pode apressá-la, criticá-la e nem mesmo ajudá-la a terminar as frases. Com o tempo ela mesma se corrige.
Claro que se a gagueira persistir por muito tempo, é indicado procurar ajuda de um profissional, mas nada como uma boa dose de paciência, misturada a mais uma dose de bom humor pra levar isso numa boa.

Para saber mais, pesquise sobre Disfluência Infantil.

Delícias do dia a dia e de um dia especial

Mamãe, olha o círculo!!!!!










Desenha uma ávoli pá mim, mãe!!!!













Cadê seu celulái??
O pato mora no lágulo!
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E ontem foi a festinha da escola da Lulú. Formatura de uma turminha e apresentação das outras.
Luísa dançou "Bum chibum bum bum" das "Meninas" (humpf!), dançou uma outra do Reveleção (humpf!), que não me lembro o nome. Outra do Claudinho e Bochecha, "Se ela dança eu danço" (humpf!), uma de Natal, do Roupa Nova e "Uma partida de futebol", do Skank (humpf humpf!). Foi DE-MAIS e os humpfs são pela minha conhecida opinião de que criança tem que dançar e cantar música de criança, pelo menos na escola.

Mas eu imaginei que quando abrissem as cortinas e a Lulú nos visse lá na primeira fila do teatro, iria chorar, sair correndo do palco, descer e fazer feio. Mas não! Fez lindo! Lindo porque na primeira música ela estava demais de assanhada  e regateira. Na segunda, quando  nos viu, desabou sim a chorar, mas NÃO parou de dançar. Chorava e limpava as lágrimas sem perder a coreografia! Imaginem a cena! Ela é do tipo "cai a saia mas não perde o rebolado".
Minha estrelinha. Que orgulho. Ela estava demais.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Minha mãe tá chamando você!

Luísa tá na fase das "mentirinhas".
As frases mais típicas dela são:
- "Minha mãe falou pra você me dar coca-cola".
- "Minha pai tá chamando você".
- "Minha mãe vai ficar brava com você porque você me bateu".
- "Mãe, meu pai bateu em mim".
- "Mãe, minha vó falou que você é chata".

E é divertido, porque dependendo da "mentirinha", caímos direitinho.
Coisa mais normal eu chegar correndo perguntando pro marido o que ele quer, e ele me chamar de louca.
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