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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Ninguém paga minhas contas, mas...

...em compensação, adoram dar palpites e me lançar olhares e gestos desaprovadores quando o assunto é MEU SEGUNDO FILHO.

Não sei se é assim com todo mundo, mas comigo, tenho percebido um grande número de pessoas DESsaprovando, DESincentivando e DEScascando a batata na minha possível e ainda não certa, decisão de ter outro bebê.

Não que eu dependa da opinião de alguém, mas a gente acaba comentando alguma coisa aqui, outra ali, e as pessoas acabam percebendo sua vontade, e aí começam:
"ai não! eu não quero começar tudo de novo..."
ou
"Deus que me livre! já pensou ter que pagar duas escolas, dois convênios, dois cinemas..."
ou ainda
"não quero passar por tudo de novo..."
e o pior deles,
"me mudo para o pólo norte!". (oi mãe!) 

Bem, se eu pudesse ser mal educada com metade dessas pessoas, eu diria:
"não estou perguntando o que você acha da minha possível, e ainda não certa, decisão de ter outro bebê!" ou
"você não paga minhas contas, né? que pena!" ou ainda
"será que você está percebendo uma situação de pobreza mórbida (existe isso, santodeus?) em mim, que eu não estou vendo?".

Só estou falando por aí que eu estou com saudades de bebês, que eu estou com vontade de ter outro bebê, que eu adoro bebês e que eu curti ser mãe! Me achei! Ué! O que não significa que eu VOU ter um bebê, ou que já estou grávida. Oras!

Não que eu seja mãe perfeita (longe disso), mas eu curti tudo. Até os perrengues. Sabe dor de parto? A gente esquece, né? Pois bem, a gente esquece que é ruim ficar sem dormir, que é péssimo quando o bebê não dá a dica do porque está chorando, das cólicas, das tosses, do peito rachado e dolorido...da quarentena (hihihi....). De tudo. Dos cocôs até o pescoço. Das "gorfadas"! (o-dei-o essa palavra!)

Então é isso! #prontofaleimesmo!
Cada um sabe o que quer pra si, para a vida e para a sua história.
Vou ali pensar mais um pouco e já volto.
Agora, querem por favor deixar comentários positivos?
haha..obrigada! beijos

Obs.: Ah! Lilia! Sabia que você ia dizer que voltei rápido demais! Tinha certeza que você diria isso! Obrigada por sempre estar aqui no blog. Beijos!!!

Eu não sou assim

Luísa está de castigo. Não pode descer com o papai na padaria esta semana, já que toda vez, acha que pode ir pegando o que quer e "avisando" no caixa que pegou. No caixa, não pro papai.
E como papai é um bunda mole, não sabe tirar a coisa da mão da criança e dizer "NÃO VAI LEVAR" ou pedir pra colocar de volta de onde tirou. Ele simplesmente deixa pegar, paga e depois dá aquele sermão no carro. Geralmente é sorvete, "cocacolinha", chiclete, bala, suco, enfim....nada caro, mas achamos que isso não pode nem deve acontecer.

E aí que ontem fomos à padoca e Luísa começou com seu repertório de convencimento paterno:


"deixa papai, pufavô! eu pometo que não vou pegar nada sem te pedir. Só quilia um soivete de chocolate. Deixa, deixa, deixa, deixa..." 


E ele deixou! Só que sob a condição de que ela não poderia pegar nada, nem o sorvete. Chororô vai, chororô vem, ela conseguiu. Aff...homem mole!


Depois de tudo isso, ainda tenho que ouvir assim:
"Sabe, papai, se fosse a mamãe, ela deixava eu pegá tudinho!"


Pra quê queimar meu filme assim, Lulú?

**

Sou super flexível, e sempre fui pro lado mais difícil da coisa, que é a explicação.
Claro que seria mais fácil (e injusto) dizer simplesmente NÃO, PORQUE NÃO, E PRONTO!, mas não! Aprendemos que temos que conversar muito, que explicar tudinho e nunca deixar nossos filhos sem explicações. Pois bem, faço isso.
Quando vou à padaria com Luísa, conversamos antes, e se tenho dinheiro suficiente para um sorvete e mais alguma coisa, tudo bem, mas se não tenho, já aviso, e não adianta chororô comigo não. Não adianta mesmo.
Mas se tenho, não vejo o porque de negar, afinal de contas, Luísa raramente come "porcaria". e um sorvete, dois, três, não fazem mal a ninguém, né?

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O fim do bico

Luísa nunca pegou mamadeira. Mamou no peito até um ano e meio, enquanto que os sucos e água sempre tomava no copo com bico.
Esse copo com bico foi nosso fiel parceiro até semana passada, quando resolvi tirar o bico  definitivamente, já que ele também pode acarretar problemas na fala, posição da língua, dentição, arcada dentária e de higiene.
Inventei uma historinha, que o bico do copo tinha quebrado, então tive que jogá-lo no lixo, e assim que pudesse, compraria outro. Desta maneira, Luísa passou a tomar o tetê no copo sem bico.
Já havia tentado algumas vezes colocá-la na mesa para tomar o café da manhã conosco, na xícara, mas ela insistia no copo de bico e eu cedia. Não via porque insistir tanto assim, mesmo porque ela sempre relaxava tomando tetê na cama.
Só que o tempo passa, Lulú está com 4 anos e fiquei preocupada de verdade com a parte da fala e posíção da língua dela. A fono da escolinha anterior já havia me alertado.
O que percebi é que com isso, Luísa diminuiu muito a quantidade de leite. antes ela queria tetê quando chegava da escola, quando ia dormir, na madrugada e quando acordava. 4 vezes. Pura bobagem. Agora, com o fim da mamata, e tendo que se sentar na cama pra tomar o tetê, ela nem pede. Toma o leite de manhã, na mesa, e de vez em quando até pede em outro horário, mas toma bem menos do que com o bico, chegando a deixar um restinho no fundo do copo. Estou feliz com o resultado. Os dentes agradecem.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um tempo

Sem inspiração alguma para escrever.
Luísa está ótima, eu estou ótima e meu marido também, mas sabe quando você está cansada e sem a menor vontade de fazer alguma coisa rotineira? Como fazer comida, lavar roupa e escrever no blog.
Eu volto, ok?
Eu volto!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Alerta aos dentistas e nutricionistas

Tem mãe maluca solta por aqui aí!

Ainda no carro:
-"Mamãe, eu vou dormir e quando chegar em casa você me acorda?"
-"Acordar pra quê, filha?"
-"Pra eu comer papá."
-"Tá bom."

Chegamos em casa, jantei com meu marido sossegada e depois fiz o prato da Lulú: arroz, feijão branco, tomate e linguiça. Super saudável e apropriado para nove horas da noite, né?

E não é que fui acordar a Lulú!!

Acordaaaar, acordar, não exatamente. Ela abriu os olhos, fechou, abriu, fechou, e começou a abrir a boca também, e assim foi seu jantar de olhos fechados e boca bem aberta, na cama. Comeu tudo. E dormiu.

Sou besta ou não sou?
Tenho noção sim de que devemos escovar os dentes muito bem antes de dormir, e mais ainda, de que devemos comer coisas leves à noite, mas hoje não deu. E acho que uma vez na vida não faz tão mal assim. Afinal, quem é que nunca foi dormir sem escovar os dentes e quem é que nunca foi pra cama com a barriga cheia de churrasco? hehe...

Bolo com desfile

Sabe que criança sem aula e mãe com trabalho pra fazer, é empate na certa! Pelo menos aqui na minha casa é assim.
O blog "Coisas da Mãe da Lulú" recebeu seu primeiro convite para expor em um desfile de lançamento de coleção outono inverno, hoje a noite. Com isso, Luísa recebeu seu primeiro convite para desfilar neste evento.
Estou pagando pra ver, já que mesmo com toda empolgação, na hora do "vamos ver", com aquela multidão olhando pra carinha dela, penso que ela vai empacar. Posso me surpreender, e espero, e gostaria muito, e estou enlouquecida para que o contrário aconteça, e Lulú dê o show que dá aqui em casa.

E por conta deste desfile - e consequentemente desta exposição - ontem tive que fazer bolos! Vários bolos! E com Luísa na barra do meu vestido! Sim, porque eu tenho uma filha de 4 anos que ainda fica na barra do meu vestido. E o que fazer? Colocar a mãozinha dela na massa também!
E foi uma graça!
Luísa quebrou os ovos, misturou o leite, colocou farinha, ligou e desligou batedeira, e acendeu a luzinha do forno para poder enxergar os bolinhos lá dentro, sem o menor trabalho. Foi ótimo! Tudo com a supervisão da mamãe aqui, claro! Expliquei que ela só poderá mexer no forno quando eu estiver perto, senão ele queima, senão ele machuca.

Agora vou correr com mais bolinhos e amanhã, coloco as fotos da minha "luz na passarela", sejam elas com carinhas felizes ou com carinhas tímidas e contrariadas. Torçam aí!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Mamãe, eu posso?

-"Mamãe, posso ir ao banheiro?"
-"Mamãe, posso lavar minhas mãos?"
-"Mamãe, posso bebê água?"
-"Mamãe, posso colocar um vestidinho?"

E assim anda nossa educação.
Luísa tem seguido muito bem as regrinhas da escola, inclusive dentro de casa.
Apesar de já ter explicado que, aqui em casa não há necessidade de pedir para ir ao banheiro, que é só ir e depois chamar a mamãe "pra limpar", ela ainda insiste.
Deixa ela, né?

**

E agora, aqui em casa, uma brincadeira nova:
-"Mamãe, quantas vezes você abre a boca pra falar Mickey Mouse? Mi-ckey-Mouse. Três!"
-"Mamãe, quantas vezes você abre a boca pra falar revista? Re-vis-ta. Três!"
-"Mamãe, quantas vezes você abre a boca pra falar computadôi? Com-pu-ta-dôi. Quatro!"

**

E agora a noite, aqui em casa, realização da Lulú foi ajudar a Tia Rosana na cozinha. Tia Rosana veio lá de Londrina, para passar o Carnaval na casa do vovô Preto, e resolveu cozinhar um frango com quiabo, arroz e feijão, que juro, só ela sabe fazer. E Luísa colocou a mesa, arrumou a salada de alface e depois, lavou a louça, com a assistência também da Tia Rosana. Fase de grandes descobertas.
-"Mamãe, olha! Eu já alcanço a torneira. Já tô ficando gande!"

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

E a fantasia?



Arri-ei! Esta é a verdade.
A intenção era ter feito uma fantasia "caseira" pra Lulú, mas não consegui.
Eu invento tanta coisa pra fazer ao mesmo tempo, mas esta não deu. E a coisa era tão simples! Eu queria uma simples máscara, pintada e estilizada pela Lulú, e depois uma camiseta, com um aplique da mesma máscara, toda pintada e estilizada por ela, uns badulaques coloridos no pescoço, uns glitters e voilá. Mas nada disso deu certo. Me irritei com a máscara, depois não achei uma camiseta lisa no guarda-roupas dela, e se fosse pra comprar a camiseta, então compraria logo a fantasia pronta. E foi o que acabou acontecendo.
Lulú ficou feliz, adorou a roupa, mesmo porque ela queria um vestido, e não camiseta. Aliás, estamos na fase dos vestidos. Até pra dormir tem que ser camisola e não shortinho e blusa.
Beijos, bom Carnaval, muita folia pra quem gosta, e muito descanso pra quem quer relaxar.

Obs.: Êpa! achei uma coisa aí na fantasia que fui eu que fiz! O colarzinho! Peguei a Pedrita que ganhamos de presente no Mc Donald´s, coloquei uma fitinha e pronto.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Coisas da Mãe da Lulú

O dia que eu conseguir parar quieta e assistir uma televisão à tarde, ou sentar e relaxar lendo uma revista ou um livro, pode dizer que eu estou realmente cansada de tudo e ficando louca.
Enquanto isso, eu fico aqui só inventando, complicando e embelezando as coisas. Quer saber como? Entra aqui nas minhas "Coisas..."

By Lu Azevedo, lógico!

Nova dieta

Há duas semana atrás, meu marido decidiu diminuir a carne de sua alimentação, coisa difícil de se fazer, já que ele é apaixonado por carne.
Mais difícil ainda é quando a pequena criatura também é apaixonada, mas decisão é decisão, e quem leu este post aqui, vai me entender. Todos nós aderimos à dieta.

Na primeira semana, eu, que nem sou tão louca por carne, senti falta. Pensava em bife como se pensasse em férias. Já o marido se manteve firme, forte e disfarçadamente (acredito eu!) indiferente à qualquer cheiro que viesse da casa do vizinho (bife acebolado!). E Luísa nem chegou a pedir carninha alguma, já que procurei fazer todo tipo de vegetais que ela adora: vagem, brócolis e couve flor.

Domingo passado fomos à um churrasco e todos comemos, mas moderadamente, exceto minha filha. A coitada parecia estar tirando a barriga da miséria. Comeu, comeu, comeu, sem ao menos querer provar o arroz que estava lá. Era carne, linguiça e mais nada.

Mas o que posso dizer, depois de duas semanas com muito pouca carne, é que a vontade passa. Claro que tenho uma reserva aqui no freezer. Claro que não zeramos definitivamente e nem pretendemos cortar de vez a carne da nossa alimentação para sempre, mas maneirar faz bem, e tenho certeza que nossa médica vai adorar saber disso.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quem cala, consente. E obedece.

E hoje vou falar de MARIDO.

O seu é aquele tipo que quando VOCÊ está nervosa, irritada e "a fim de discutir", ele se senta, relaxa, escuta, fica olhando pra sua cara (ou nem sempre), sem dizer nada, fingindo que está dormindo ou lendo jornal?
Se sim, ótimo! Você sabe do que estou falando.

"Antes de anteontem", deitei na cama irritada, cheia de coisas pra reclamar dele pra ele.
E fiz.
Disse que ele andava cansado demais e sem muita paciência para brincar com Luísa. Disse que as lembranças se faziam de momentos simples, de brincadeiras, e boas risadas e não de "pai deitado na sala, na rede, na cama, vendo televisão, assistindo jogo do Santos e depois indo para o computador, comendo e dormindo e respondendo somente o que a menina pergunta, etc..." 

Falei, falei, falei, até que cansei e dormi. Mas dormi mesmo! Nem lembro onde parei o discurso!
E o que eu ouvi dele?
NA-DA!
Tenho um Alien em casa, ou os maridos são quase todos iguais?

*

Dia seguinte, acordamos, tomamos café como se nada eu tivesse falado e nada ele tivesse ouvido.
Tenho um Alien em casa, ou os maridos são quase todos iguais?

*

E aí...





Este foi o resultado e a resposta do meu monólogo da nossa conversa.

Adoro e me orgulho da maneira com que resolvemos nossos problemas aqui em casa sempre. Se não é na calma, é no silêncio total mesmo (hahahah). O importante é que sempre resolvemos. Hoje, diante de tantos casais que resolvem suas coisas aos berros ou aos tapas, fico muito feliz de ter uma pessoa que me escuta, que me respeita e acima de tudo, me obedece. (hahahaha)

Que bom que eu tenho um marido Alien.
Ou não?
E você? Tem um marido Alien?

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Inspiração da dinda

ha-ha-ha...Semana passada foi semana de rasgação de seda e revelação de amores e inspirações pelos blogs dazamigas.
Então que hoje eu estava meio sem inspiração até AGORA, quando li o post da dinda do Mãe da Lulú, Roberta Lippi, falando sobre o fato da Luísa dela ter usado esmalte no final de semana passado (vão lá ler pra entenderem melhor do que eu estou falando!!). E como acabei de comentar lá no blog dela, mas não consegui colocar a prova fatal da coisa, e nem completar que além de esmaltes diferentes em cada unha da mão, Luísa (a minha) esteve também MAQUIADA no final de semana, aqui vai:

Não dá pra ver as unhas aqui, mas o GLITTER!!
Duro é a mamãe aqui que SEMPRE tem que entrar na dança. Prestenção no GLITTER!!
Colar, pulseira, maquiagem, esmaltes nas unhas! e um sorvete de saquinho...pu-ro-co-ran-te!

Acho que ser mãe é, inclusive, entrar em contradições, né?
*

E só pra terminar: sabe o que Luísa comeu depois que chegou da escola?
Um saco de pipoca de microondas, e um pedação de pizza de ontem.
Bom, pelo menos a pizza era de brócolis, né?
Mas a pipoca era sabor bacon!!!!!!!!

Para uma mãe que preza e diz e defende e afirma com todas as letras que a filha só come coisa boa, a coisa tá feeeeeeia!!



domingo, 12 de fevereiro de 2012

Sua filha não é menininha quando...

...ao invés de pegar os lápis de cor pra desenhar casinhas, florzinhas e a família, ela os usa como baquetas no atabaque e no pandeiro do pai.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Quem nunca...ninguém? Ai meu deus!!

Lá vou eu de novo com mais uma de minhas confissões de atos suspeitos.

Quem nunca pegou a barra da própria saia ou vestido pra limpar o nariz da cria? Alguém nunca? Jura que é só eu que faço isso de vez em quando? Não, definitivamente não acredito.

ouviram, né? de vez em quando!

Eis então que nossos filhos aprendem através de exemplos, dizem os livros. E a realidade também.

Luísa e eu chegando da escola ontem à tarde. Menininha manhosa já de sono, narizão escorrendo e marido no estacionamento nos esperando pra poder sair pra trabalhar novamente. Eu de vestido. Quando viro para dar um beijo de "tchau" no Lucas, Luísa entra atrás de mim, pega a barra do meu vestido (que já não é lá muito comprido), levanta e limpa o nariz. Neeem me dei conta do que estava acontecendo. Só depois que percebi que estava com a bunda de fora, de costas para o porteiro do prédio, com uma criança grudada na barra da minha roupa. Pior que isso: com uma calcinha horrorosa!
Pois é, amigas! Isso é ser mãe. Mostrar exemplos, bundas e calcinhas horríveis pra todo mundo.
É pra rir ou pra chorar?
Vou ali, passar o final de semana escondida, ok?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A primeira reunião

Faz mais de uma semana que recebi o bilhetinho para a primeira reunião da turma da Luísa na escola nova.
Ansiedade? Imagina? Parece até que estava esperando pela primeira apresentação dela de balé clássico no Municipal.

*
Ai! Não estava mais acostumada com isso! Que reunião! Que conteúdo! Quanta atenção! Quantas fotos já! E que professora!

*

Desde que mudamos nossa filha de escola, não havia comentado nada à respeito dela, porque não tinha ainda uma opinião inicialmente formada. Tudo estava indo bem sim, mas nada de anormal, ou excepcional. A recepção e a despedida eram muito simpáticas, e as "tias" sempre bem informadas e Luísa sempre saindo feliz da vida e acabada de tanto brincar.

A reunião aconteceu hoje pela manhã. Cheguei em cima da hora, mas não atrasada. Imagina eu me atrasar para a primeira reunião! Nem em sonho!
Fomos acomodadas em uma das salas de aula, e a professora logo se apresentou e começou a falar sobre o manual da família, uniformes, sandalinhas proibidas, horários, material, conteúdo, ritmo, atividades, senhas e acesso à internet. Tudo muito bem explicado, respeitando as perguntas frequentes dos pais, mas sem deixar com que assuntos particulares de cada criança tomassem conta do cronograma dela. Uma graça! Apresentou absolutamente todos os funcionários da escola, desde a diretora até o jardineiro.
No final, um cafezinho bem "simplizinho" para os pais, e uma visita à salinha de aula deles, onde pudemos ver fotos de algumas atividades e observá-los brincando no parquinho, onde eu disse que tem uma casa de árvore. Eu disse, né?

Mas o que quero dizer com esse relato basiquinho, é que nós pais, somos carentes mesmo de atenção dos professores dos nossos filhos, né? Temos sempre que ouvir alguma coisa sobre eles na saída, nem que seja "comeu super bem" ou "super mal"....
No quarto dia de aula da Lulú, a "tia" já veio me dizer que "sua filha é fantástica pra dançar. Que coisa mais linda! e ela dança como se não tivesse ninguém ali olhando pra ela!". Tem coisa mais deliciosa que isso? Na escola anterior, em dois anos, nunca ouvi uma coisa sequer que fosse legal com relação à minha filha. Era sempre "hoje foi tudo bem, mãe", e só isso. Só isso!! Como assim? Minha filha passou o dia todo aqui, e foi só "tudo bem"? Eu queria é mais. Mais informação e mais atenção.

Estou muito feliz e satisfeita com nossa escolha.

Hoje eu sofro pelo filho do meu vizinho

Dentre muitas das coisas boas que um filho nos traz, posso citar algumas que mais me atraem:  capacidade de raciocínio, seja ele rápido ou não,  capacidade de fazer com que a gente pense antes de agir, pense antes de dar exemplo.

Quando Luísa nasceu, eu resolvi parar de falar palavrão (adoro!). Por respeito à ela, por ela ser menina e por ter na cabeça que uma mãe bonita, fina, inteligente e educada, que quer dar uma educação bonita também para a cria, não pode falar palavrão.
Enfim, consegui! Não tenho tanta certeza de ser bonita, fina e inteligente, mas educada, eu aposto que sim.
Meu marido e eu nunca discutimos em voz alta. Repito NUNCA! Ele é tranquilão, quase um monge negro (hahaha) e eu falo baixo e sou calmíssima. Ou seja, falamos baixo. Discutimos sim, discordamos em vários pontos sim, faço birra sim, faço mãnha também, sou insuportável bastante, odeio o fato dele deixar a camiseta pendurada na cadeira da sala de jantar, a tampa do vaso levantada e fazer pum alto (arght! como odeio isso!), mas sempre nos respeitamos e, se temos algo a ser discutido, "espere Luísa dormir e aí a gente conversa".

 Moramos em um condomínio de prédios, com quatro torres. Uma mistura de gente, com vidas e pensamentos bem diferentes, mas que convivem num mesmo espaço e às vezes dividema  mesma churrasqueira.

Ontem, por volta das nove da noite, ouço uma gritaria. Dali à pouco um tabefe. Dali outro pouco algo se quebrando no chão. Um homem e uma mulher brigando. E uma criança berrando.
"nossa, sei quem são! e o filho deles tem a idade da Luíisa! meu deus, amor!"

E essa briga durou mais ou menos meia hora, com gritos, pedidos de socorro, chamem a polícia!, xingamentos no mais baixo nível, mais tapas e criança chorando desesperadamente.
Minha vontade era sumir! Chamar a polícia, o conselho tutelar ou o próprio diabo.
Não conseguiria nem ir lá buscar aquela criança, acho, de tanta pena e nojo, e desespero que EU estava sentindo dela. Meu marido não me deixou chamar a polícia. Ao mesmo tempo que ele é calmo do jeito que o descrevi, ele é frio o bastante para pensar que cada um tem o que merece e a criança é daqueles pais e que é um problema deles, "não se meta, Nanda!".

Por sorte minha filha estava dormindo já, e por sorte alguém chamou a polícia.
Levaram o cara, mas meu pensamento não sai daquele apartamento, imaginando como está hoje aquela criança, o que ela sentiu e o pavor com que ela dormiu, e se dormiu.
A mãe? Não sei. Não é a primeira vez que isso acontece, e aí tenho que concordar com meu marido no quesito "cada um tem o que merece". Mas a criança, meu Deus! Cadê o respeito por ela? Cadê a preocupação com o jeito que ela vai crescer e em que pessoa ela irá se transformar, e em como ela irá resolver os seus problemas?

Hoje eu estou realmente triste e assustada. Estou realmente sofrendo pelo filho do meu vizinho, que a esta hora do dia (uma hora da tarde), ninguém ainda deu as caras pra fora do apartamento e ninguém deu um pio sequer.

Depois disso tudo, só corri pro quarto da minha filha, dei um beijinho nela, naquela carinha tranquila, serena e tenho certeza que feliz. Feliz por ter uma mãe que, apesar de ter vontade de amassar o marido  bem amassadinho e jogá-lo no lixo de vez em quando, por ter um pai que deixa a maior bagunça pela casa quase sempre, se amam, se respeitam, e acima de tudo, respeitam o que tem de mais valioso na vida.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É hoje! É hoje mesmo, né? O parto do meu blog!

depois da gafe de ontem, ter acordado e já postado o assunto "parto do meu blog", dei uma editadinha "malemá" nele, mas é hoje que tá valendo!

Então...
Sempre gostei muito de escrever. Em casa, na escola, durante as aulas de química, na casa dos outros...Escrevia abobrinhas, mandava bilhetinhos e cartinhas para as amigas, anotava compromissos, acontecimentos, momentos...
Na minha adolescência eu tinha um diário...dois diários...aliás, eu tinha um diário por ano. Neles eu colocava tudo, absolutamente tudo, sem me preocupar se minha mãe iria encontrá-lo ou não. Claro que eu os escondia.
E é claro que ela os encontrava.
*
Com o tempo isso foi se perdendo....trabalho, namoro, problemas, mesmos problemas, e então eu desencanei de escrever. Nem ficava muito em casa, e não tinha mais tempo para me concentrar. Acabou.
*
Aí eu engravidei. Casei. Pari.
*



Comecei a seguir o blog da Rô. Adorava o jeito dela escrever. No colegial, trocávamos muitos bilhetinhos, e falávamos sobre tudo: meninos, professores, festinhas...
*
E me inspirei! Pela necessidade de voltar a colocar no papel o que eu sentia, de registrar meus momentos, as descobertas da maternidade, os "causos", dividir e contar pra todo mundo o que eu estava vivendo.
*
À princípio, queria que fosse um blog para "passar pra frente" as roupas da Lulú. Tenho muitas aqui (a sessão "destralhar" não chegou nessa parte do guarda-roupa), mas não rolou. Eu quis é mais! Eu quis me abrir, trocar experiências, dar ideias, enfim, eu quis um blog, e quem tem um blog sabe o que isso significa. Um compromisso com você e com os que passam por ele.

Virou um vício. Delicioso. E muito do bem.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Êpa! Errei...

Não precisa ser mãe de duas pra ficar lelé, não. sou mãe de uma só e me considero BEM mané às vezes.
Errei e já havia publicado meu post sobre o parto do meu blog, mas aí comecei a sapear os blogs dazamigas e "êpa!! Num é hoje não!".

Enfim, no meu segundo dia de academia (UHUUU!) foi tudo tranquilo. Fui de carro, por isso nem fiz tanto sucesso assim. Andar à pé faz um bem danado, né? Pro corpo e pro ego!

Mas mudando de assunto, vou hoje fazer o que mais gosto: ajudar uma amiga nos preparativos da festinha de aniversário do filho dela. Vamos fazer planetas de isopor e massinha! Pois é. Sabe aquela receita que foi dada no evento do Mamatraca, em SP? Não? então anota aí:

1 xíc. farinha trigo
1 xíc. água
1/2 xíc. sal
2 colheres chá de cremos de tártaro (encontrado em casas de confeitaria. baratinho!)
2 colheres sopa de óleo
gotas de corante alimentício

coloca tudo em uma panela e mexe até que a gororoba fique uma bola e desgrude totalmente da panela. depois deixe esfriar, amasse bem ela, e pronto. você tem uma massinha muito legal, que dura mais tempo fechada e bem mais barata que qualquer play dooh.
beijos, fui, e...sorry Mamatracas!

*

Agora vou contar um segredo. Na verdade um segredo vergonhoso: levei Luísa ao dentista ontem, pela primeira vez!
Mas passando por cima do relapso da mãe aqui, os dentes dela estão ótimos e perfeitinhos, sem cárie alguma, precisando apenas de uma limpezinha. Ufa! Menos mal.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Minha Mãe se acha!

É o que diria minha filha se entendesse alguma coisa sobre "se achar".

A gente percebe que tá uma baranga quando ninguém mexe com você na rua, né? hehe..pois bem.

Hoje eu vim caminhando, da escola da minha filha, até a academia, e depois até em casa, e UM MONTE de gente mexeu comigooooooooo!!!!! Êêêêê!!!! Era carro, era moto, era caminhão, "tudubuzinando".......hahahahhahaha.....todo mundo me achando!
E eu também, lóóóóóóógico!!!

Ah! E perceberam o que eu disse? ACADEMIA. Voltei pra academia hoje!!!
Tô tão mais leve, tão me sentindo melhor, tão com tanta dor nos braços!!!!

Hoje eu tô que tô!!!!
E como diria a Super Duper, não me julguem!
beijos....

"eu me amo..eu me amo.."

Obs.: e eu nem tava com roupa de periguete ou roupa de menininha de academia. Eu tava é normal, decente, com calça de ginãstica sim, mas camiseta comprida. uhuuuuuuuuu!!!!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Alergia a "zóio fechado"

Ontem falei sobre a alergia da Lulú, e que possivelmente, ou coincidentemente, poderia ser à salsicha, já que ela tinha enchido o pandú comido 4 delas no final da tarde, teve uma crise feia de tosse assim que fechou os olhos pra dormir, mas foi só vomitar (e acordar) que a crise passou.
Engano meu.
Hoje não comeu salsicha, tomou dois sorvetes (um de uva e outro de chocolate), mas foi fechar os olhos pra dormir e a tosse feia apareceu de novo. Bastou vomitar, e a tosse se foi.
Pim!
 É alergia a "zóio fechado" gente! Só pode ser!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mas será a salsicha?

Depois dos cem cupcakes assados, decorados e finalizados EXATAMENTE quando Luísa chegou da escola, com febre, resolvemos tomar um lanchinho: HOT DOG!
Terminado o lanchinho, começa uma crise absurda de tosse. Uma coisa parecida com tosse asmática, sabe como é? Então foi só vomitar, que a tosse sessou.


"E aí, Fernanda? Será que é alergia da salsicha, seu corante, e suas porcarias, ou apenas uma coincidência? Afinal, o tempo está uma merda mesmo, seco, com ar carregado..." 

Olha, vou confessar uma coisa ridícula: eu odeio fazer exames. E mais ainda, odeio levar minha filha para fazê-los. Por mais simples e indolores que sejam, devo ter pego algum trauma de quando ela ficou no hospital, com infecção "quase" generalizada, tomando soro, tirando sangue, tomando injeções, cinquenta mil vezes por dia.

Há um tempo atrás, levei Luísa em uma alergologista, que me pediu os exames de alergia.
Pergunta se fui fazer, pergunta? A tosse passou, a crise se foi e eu deixei pra lá. E agora ela está aqui, de volta, firme e forte, e eu continuo sem saber qual é o agente causador dela.

Ê delícia de sexta!

Um post rápido pra falar que meu dia está ótimo até agora!!

Logo cedo fui com minha amiga comprar roupinhas de bebê. Que delícia! Que saudades! Vocês também acham que roupinhas de bebê são bem mais bonitinhas do que as de crianças de 4 anos? Sempre que entro em uma loja de bebês, eu digo:"acho que vou fazer outro bebê só pra poder comprar ESTAS roupinhas!". Talvez as roupas fiquem mais sem graça conforme a criança cresce, sei lá.

**

Almocei arroz integral 7 grãos e salada de lentinha com tomate e cebola. Alguém aí com inveja? Digam todas juntas:"NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOO...." Mas confesso que estava bom.

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Cem cupcakes para confeitar. Cem cupcakes para decorar e entregar AMANHÃ.
E só as Mamatracas pra me fazerem parar para vê-las no programa Mulheres, da Gazeta.
Agora. Corre lá.
Mamatracas! Apareçam logo, please!

**

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Fazendo bolo, aprendi o arroz e feijão

Já falei sobre a minha falta de experiência na cozinha, e da minha incapacidade de acertar o sal das coisas? Aff! Ou é muito sal, ou é uma comida insossa.
E aí você me pergunta:
"Mas Fê, você não experimenta as coisas antes?"
E eu digo NÃO.
E você insiste:
-"Mas por que não?"
Porque eu esqueço! Pois é, minha amiga, eu ESQUEÇO de experimentar as coisas antes de ficarem prontas. Resultado: comida salgada demais ou insossa. Marido que aguenta!

Dolorido mesmo foi ter que ouvir da filha pequena que ELA NÃO GOSTA DA MINHA COMIDA. GOSTA DA COMIDA DA VOVÓ. Foi frustrante.

E aí que eu começo a inventar de fazer cupcakes, macarons, bem casados e afins, sem ao menos gostar de comer NADA DISSO. Começo a testar receitas, errá-las, e por fim, acertá-las. Começo a prestar mais atenção ao forno, na temperatura, no tempo de descanso das massas, e ÊÊÊÊÊÊÊHHH!!! Tudo começa a ir super bem.

Mas e o arroz e o feijão? Como é que ficaram?

Comecei a ter mais paciência e prazer em fazer a comida do dia a dia, talvez pela vontade de acerta, como acertei finalmente os doces. E pela necessidade mesmo de comer bem. Porque vamos combinar que é inaceitável saber fazer doces e não saber fazer salgados, já que eu nem como doces, mas sou louca por um prato salgado. Mas não no sal exagerado.

Agora eu sei cozinhar. Depois de 5 anos morando com o marido, e depois de 38 anos de vida.
Ufa! Sou uma mulher completa! (As pessoas tem cada gosto!)
Só falta para de comer unha. (Já fui no salão hoje mesmo!)