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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

E não é que eu estava errada!!

Informação é tudo, minha gente. Mesmo que atrasada!

Estou desde sábado passado tentando escrever sobre minha participação em uma roda de conversa na Bem Gerar e sobre minha descoberta de que meu parto não foi tão humanizado como eu pensava.
Que tricotomia, episiotomia, a posição na qual me colocaram, a ruptura artificial da minha bolsa e Kristeller não fazem parte de um parto legal.

Para quem não sabe do que se tratam as intervenções acima citadas, vamos lá:

Tricotomia - é a raspagem dos pêlos pubianos.
Isto não reduz a incidência de infecções. Na verdade, gostamos deste ato, pois "ficamos mais bonitinhas" na filmagem, né? Quando os pêlos começam a crescer, tornam-se mais um incômodo na vida da mãe (já que normalmente este procedimento é feito com um belo giletão).

Episiotomia: aquele cortinho danado na abertura da vagina, que fazem para aumentar o canal de parto. A recuperação é chata e pode inflamar. Fora que a cicatriz pode afetar o prazer sexual e até a bexiga. O corte não é superficial.
No meu caso, quando espirro, faço xixi. Tenho certeza que a episio foi a causadora disso!

Ruptura artificial da bolsa: A minha não estourou. Ela furou! Aí veio a dona enfermeira e "arrebentou" minha bolsa com um instrumento muito parecido com uma agulha de tricô. Este procedimento tem como objetivo apressar o parto. E só.

Quanto à posição, a mulher deve ter liberdade de movimentos. A posição deitada de costas aumenta a dor, desfavorece a descida do bebê e ainda, aumenta a possibilidade de lesões na vagina. Nas posições verticais, como de cócoras ou sentada, a gravidade ajuda. Não faz sentido?

E por fim, a Manobra de Kristeller: é quando alguém (geralmente aquela pessoa que tem os braços mais fortes da sala de parto) resolve "ajudar" o bebê a sair da sua barriga "trepando" nela. Uma manobra condenada em qualquer situação, porém, muito usada ainda em alguns hospitais.
Inclusive aquele onde Lulú nasceu.


Mas enfim, de uma maneira ou de outra, tive um parto normal, tive meu marido comigo o tempo todo, tive minha filha prematura perfeita, e acima de tudo, recomendo o parto normal SEM PESTANEJAR!



2 comentários:

  1. Fê, é isso mesmo. Conforme a gente vai se informando, a gente vai descobrindo as coisas. Também tive a mesma sensação que você, de que muitas coisas que eu achava normais são na verdade violência contra a mulher. Mesmo adorando meu GO, não consigo engolir o uso do fórceps de alívio no parto da Luísa, considerando que tudo estava fluindo tão perfeitamente... O problema é que tem alguns procedimentos que são padrão, e é muito difícil lutarmos contra um sistema já instalado.
    Por isso é que a gente tem que insistir em tentar fazer com que outras mulheres se informem antes de passar por essa experiência, né?
    Beijos,

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  2. Complicado neh, as vezes acreditamos que estamos fazendo nosso melhor e nem sempre é. O importante é que ela esta ai, linda e feliz ! Bjos!!

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