Luísa sempre foi super bem enturmada na escola. Quando entrou, parece que era a sensação do momento, e todo mundo queria brincar e "ser amigo" dela. Foi logo entrando para a turminha das meninas mais velhas NA escola, e isto fez com que sentíssemos em casa, à vontade.
Nas festinhas de aniversário, tanto as crianças como nós, mães, nos divertíamos muito. E continuamos nos divertindo pra caramba. Bom, pelo menos eu.
Fiz grandes amigas lá também: as mães das amiguinhas.
De um tempo pra cá, Luísa tem reclamado que algumas crianças não querem mais brincar com ela; não querem mais ser suas amigas. E essas crianças são, justamente, as mesmas que eram super suas amiguinhas.
Vi uma cena dia desses, quando fomos ao cinema, eu, Luísa, amiguinha e mãe da amiguinha, minha amiga. A menina, em nenhum momento, quis brincar ou conversar com Luísa, e muito menos vibrou quando nos viu no shopping. Assistiram ao filme como se fossem desconhecidas, uma ao lado da outra, mas sem a menor interação. Luísa tentou puxar papo e agradar a amiga várias vezes - o que me doía mais ainda - e nada! A menina estava decidida a "não ser mais amiga da minha filha". Durante o lanche na lanchonete, após o filme, foi a mesma coisa.
Outro momento que participei: fomos no aniversário da mãe de uma das amiguinhas, minha amiga também. No quarto, as meninas brincando (estavam em 4), e de repente Luísa começa a chorar. Vem correndo pra mim, dizendo que as meninas estavam acusando ela de algo que, na verdade, não tinha feito. Pude ver as meninas insistindo com ela, e tentando me convencer que ela tinha feito sim! (não me lembro o que, exatamente). Depois começaram a rir, dizendo que era brincadeira, e que Luísa chorava por tudo e que elas estavam brincando. Aquilo me doeu também.
Luísa sempre foi líder na escola. Nos relatórios bimestrais, a descrição final era sempre LÍDER. Tanto de manhã, quando fazia a parte pedagógica, como à tarde, quando ela só brincava (recreação). Mas decidimos deixá-la somente meio período e mesmo antes disso, percebia que as meninas que iam embora ao meio dia, não eram tão enturmadas com as meninas do integral. Ou seja, as amigas que a estão esnobando hoje, continuam no integral. Será que é isso?
Juro que não sei como agir e o que falar para ela, pois sinto, e mais ainda, VEJO o quanto ela fica chateada.
Não sei se é um processo natural da vida de uma criança, já desde cedo (5 anos é muito cedo pra mim!) aprender a lidar com frustrações desse tipo. Quero poder ajudar, interferir, sei lá. Mas não sei como. Não sei o que dizer, definitivamente.
Alguém, tem alguma dica?
Oi Fê. Leio seu blog há muito tempo, mas não comento. Olha, quando eu tinha uns 5 anos, minha turma de escola tinha umas 11 pessoas e simplesmente pararam de falar comigo. E eu também sempre me dei bem com todos eles, iam para minha casa brincar, e também tinha essa personalidade de liderança. O que eu sei que a minha mãe fez foi ir ao colégio e lá eles decidiram ter uma conversa com a turma na minha frente. Explicaram numa linguagem que a gente pudesse entender que isso era triste e que me deixava chateada. Enfim, espero ter ajudado. Beijos!
ResponderExcluiracho q doí mais na gente do q nas crianças q logo esquece ,se alguém faz isso com a minha me doí muito,e aqui é pior pq é a vó dela q trata ela mal quando esta com os outros netos,mãe sofre,antes com a gente do q com elas!bjs e boa sorte pra Lulu
ResponderExcluirOi Fer...bem a Luisa é uma fofa e muito líder mesmo,sei bem como é isso doi muito e muito...falando como mãe kkk,agora falando como pedagoga , devemos sim conversar com a turminha e saber o que esta acontecendo, pois briguinhas acontece, ficar de mal é normal, mas com um apoio e uma atividade em grupo acho que conseguiremos reverter esta situação, pois tanto as crianças como as mães são super acolhedoras...e posso dizer que eles adoram me ouvir kkk
ResponderExcluir" Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos"(Paulo Freire) Acho que a melhor solução é uma boa conversa pois o coração de uma criança é maior que qualquer coisa...isto só é uma fase que a Lulu esta passando e te garanto que semana que vem ela vai chegar bem alegre em sua casa....beijos adoro seu blog e continue sendo sempre esta mãe
M A R A V I L H O S A....pois nossos filhos são nossas meninas dos olhos...
Fer, se você tem essa amizade com a mãe das amiguinhas da Lulú, é legal que você converse com a mãe, pra que ela converse com a filha e veja se está acontecendo alguma coisa, se rolou alguma fofoquinha, etc...
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