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domingo, 21 de julho de 2013

Esnobando a Lulú. E isso me dói tanto...

Luísa sempre foi super bem enturmada na escola. Quando entrou, parece que era a sensação do momento, e todo mundo queria brincar e "ser amigo" dela. Foi logo entrando para a turminha das meninas mais velhas NA escola, e isto fez com que sentíssemos em casa, à vontade.
Nas festinhas de aniversário, tanto as crianças como nós, mães, nos divertíamos muito. E continuamos nos divertindo pra caramba. Bom, pelo menos eu.
Fiz grandes amigas lá também: as mães das amiguinhas.

De um tempo pra cá, Luísa tem reclamado que algumas crianças não querem mais brincar com ela; não querem mais ser suas amigas. E essas crianças são, justamente, as mesmas que eram super suas amiguinhas.
Vi uma cena dia desses, quando fomos ao cinema, eu, Luísa, amiguinha e mãe da amiguinha, minha amiga. A menina, em nenhum momento, quis brincar ou conversar com Luísa, e muito menos vibrou quando nos viu no shopping. Assistiram ao filme como se fossem desconhecidas, uma ao lado da outra, mas sem a menor interação. Luísa tentou puxar papo e agradar a amiga várias vezes - o que me doía mais ainda - e nada! A menina estava decidida a "não ser mais amiga da minha filha". Durante o lanche na lanchonete, após o filme, foi a mesma coisa.

Outro momento que participei: fomos no aniversário da mãe de uma das amiguinhas, minha amiga também. No quarto, as meninas brincando (estavam em 4), e de repente Luísa começa a chorar. Vem correndo pra mim, dizendo que as meninas estavam acusando ela de algo que, na verdade, não tinha feito. Pude ver as meninas insistindo com ela, e tentando me convencer que ela tinha feito sim! (não me lembro o que, exatamente). Depois começaram a rir, dizendo que era brincadeira, e que Luísa chorava por tudo e que elas estavam brincando. Aquilo me doeu também.

Luísa sempre foi líder na escola. Nos relatórios bimestrais, a descrição final era sempre LÍDER. Tanto de manhã, quando fazia a parte pedagógica, como à tarde, quando ela só brincava (recreação). Mas decidimos deixá-la somente  meio período e mesmo antes disso, percebia que as meninas que iam embora ao meio dia, não eram tão enturmadas com as meninas do integral. Ou seja, as amigas que a estão esnobando hoje, continuam no integral. Será que é isso?
Juro que não sei como agir e o que falar para ela, pois sinto, e mais ainda, VEJO o quanto ela fica chateada.
Não sei se é um processo natural da vida de uma criança, já desde cedo (5 anos é muito cedo pra mim!) aprender a lidar com frustrações desse tipo. Quero poder ajudar, interferir, sei lá. Mas não sei como. Não sei o que dizer, definitivamente.
Alguém, tem alguma dica?

4 comentários:

  1. Oi Fê. Leio seu blog há muito tempo, mas não comento. Olha, quando eu tinha uns 5 anos, minha turma de escola tinha umas 11 pessoas e simplesmente pararam de falar comigo. E eu também sempre me dei bem com todos eles, iam para minha casa brincar, e também tinha essa personalidade de liderança. O que eu sei que a minha mãe fez foi ir ao colégio e lá eles decidiram ter uma conversa com a turma na minha frente. Explicaram numa linguagem que a gente pudesse entender que isso era triste e que me deixava chateada. Enfim, espero ter ajudado. Beijos!

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  2. acho q doí mais na gente do q nas crianças q logo esquece ,se alguém faz isso com a minha me doí muito,e aqui é pior pq é a vó dela q trata ela mal quando esta com os outros netos,mãe sofre,antes com a gente do q com elas!bjs e boa sorte pra Lulu

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  3. Oi Fer...bem a Luisa é uma fofa e muito líder mesmo,sei bem como é isso doi muito e muito...falando como mãe kkk,agora falando como pedagoga , devemos sim conversar com a turminha e saber o que esta acontecendo, pois briguinhas acontece, ficar de mal é normal, mas com um apoio e uma atividade em grupo acho que conseguiremos reverter esta situação, pois tanto as crianças como as mães são super acolhedoras...e posso dizer que eles adoram me ouvir kkk
    " Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.
    Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver a nossa opção.
    Encarná-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos"(Paulo Freire) Acho que a melhor solução é uma boa conversa pois o coração de uma criança é maior que qualquer coisa...isto só é uma fase que a Lulu esta passando e te garanto que semana que vem ela vai chegar bem alegre em sua casa....beijos adoro seu blog e continue sendo sempre esta mãe
    M A R A V I L H O S A....pois nossos filhos são nossas meninas dos olhos...

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  4. Fer, se você tem essa amizade com a mãe das amiguinhas da Lulú, é legal que você converse com a mãe, pra que ela converse com a filha e veja se está acontecendo alguma coisa, se rolou alguma fofoquinha, etc...

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