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sábado, 5 de outubro de 2013

Ensinamos, porém aprendemos muito. Mas ainda assim, temos que estudar.

Acho que uma das primeiras providências que muitas mulheres tomam após saberem o resultado do exame de gravidez é entrar em uma livraria, comprar algumas boas opções de livros sobre gestação e devorá-los. São livros que, basicamente, vão da concepção ao desenvolvimento do bebê já fora da barriga. Tratam da beleza da mãe e até dão dicas de como brincar e ajudar no desenvolvimento motor do bebê. Eu mesma emprestei de uma amiga uma coleção que ensina a brincar e estimular o cérebro do bebê à partir do décimo dia de vida. Ou seja, opções não faltam.



Mas o que nenhum livro nos instrui, ou pelo menos não nos alerta, é que devemos estudar bastante primeiro. É sim! Estudar. Literatura, Português (principalmente!!!), Cultura, Biologia, Geografia, Psicologia, futilidades. Porque, um dia, nossos bebês crescem e tornam-se crianças curiosas e exigentes. Isso mesmo! Elas nos exigem respostas claras, verdadeiras e rápidas. Como uma vez, que minha filha, no auge dos seus 4 anos de vida, me perguntou o que era "gay".  
Outro dia,  conversando com uma amiga sobre a capacidade que as crianças tem de sugar as informações, Luísa me perguntou o que eram "informações". Ou seja, são pequenas definições que não temos o hábito de defini-las, e por mais que a gente saiba seus significados, suas colocações, nos deparamos com a dificuldade em explicá-las às crianças. 
"Mãe, porque CASA escreve com C e não com K?", ou, "por que é mais legal brincar no computador do que com minha boneca?".
Uma amiga postou em sua página que o filho de 5 anos lhe perguntou "o que é terapia, se os pássaros tem ouvido, porque os rios são pretos e o que é um pesquisador". Vá lá. Pense rápido e responda rápido. Garanto que você engasgou em alguma destas perguntas. Mas também garanto que você conseguiu responder à todas elas.

Por isso o título do post: ensinamos, porém aprendemos muito. Mas ainda assim, temos que estudar

Nos exercitamos. Nos dedicamos. Forçamos nosso cérebro para darmos a melhor explicação, a melhor definição, por mais simples que seja ( e que seja, de preferência, bem simples mesmo!!) para nossos filhos. 
Eles são muito atentos, por ainda haver muita novidade em tudo, o que para nós já é corriqueiro. Por isso nossa dificuldade em responder às perguntas mais básicas.
Então, minha dica é: além dos livros voltados especificamente para gestantes, adquira um bom dicionário de Português e aproveite também para desenterrar seus livros do primário, da oitava série e do colegial . 
Vão ser-lhe MUITO úteis futuramente


  

2 comentários:

  1. É Fernanda, realmente se for colocar na balança, nao sei se ensino ou aprendo mais...! O que sei é que esse jeito novo de aprender é fenomemal, pois sao coisas que a gente no dia a dia nao presta atençao....pois eu nunca reparado onde esta o ouvido do passarinho.....rsrs bjs

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  2. Oi Fê,
    Os filhos acham que a gente sabe tudo né? Eu costumo dizer que se eu soubesse tudo o que elas pensam que eu sei, eu seria um poço de cultura ambulante.
    Ah, també descobri pra quê eu estudei tanta coisa. Sabe aquelas coisas que a gente se perguntava: Por que eu estou estudando isso se eu nunca vou usar? Então, vai usar sim! Vai usar para ajudar os filhos quando eles estiverem estudando a mesma coisa.
    Então, bora estudar e (re)aprender enquanto ensinamos.

    beijos
    Chris
    Inventando com a Mamãe

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