Muitas vezes aprendemos coisas" feias" na ingenuidade.
Uma vez Luísa aprendeu a palavra "preconceito" porque "notou" que a amiguinha da escola era negra.
Leia o post aqui.
Esses dias Luísa chegou em casa chateada porque tinha ido para a diretoria. Hunf!
-"Mamãe, só porque eu mostrei o dedo do meio pro meu amigo, a tia me mandou pra diretoria".
Percebi a carinha de ponto de interrogação dela, e por isso a enchi de perguntas:
-"Eu não sei, mamãe! Eu chamei meu amigo e falei "olha, amigo!" e ele chamou a tia e disse que eu tava mostrando o dedo do meu pra ele!"
-"Eu não entendo porque a gente tem cinco dedos na mão e não pode mostrar o do meio!"
Ou seja, para mim ficou realmente claro que ela não fez por mal e nem sabia o significado do gesto.
Expliquei que aquilo é um gesto feio e maldoso e que geralmente as pessoas o fazem para desejar o mal, portanto, é melhor não fazê-lo.
Às vezes a maldade está nos olhos de quem vê mesmo né?
ResponderExcluirQuando eu li sobre aquele post que você fez sobre o preconceito eu fiquei absurdamente desacreditada como as coisas funcionam de maneira tão retrógrada.
Tenho certeza que a Luísa não fez por maldade de mostrar o dedo para o colega.
Sabe que outro dia passei por uma situação assim na escola da minha Luísa, mas foi com uma mãe, e isso me deixou mais indignada ainda, na roda entre mães que estavam conversando esperando pela saída dos filhos, ela disse que não ia matricular o filho dela em uma determinada escola, porque a professora tinha tatuagem e piercing. E que ela falou para o filho que não é esse tipo de profissional que ela espera, e que na igreja que eles frequentam esse tipo de coisa não pode.
Eu que tenho duas tatuagens bem visíveis não aguentei e falei: E o preconceito começa em casa...
Hoje em dia é muito difícil educar os filhos nesse mundão não é mesmo?
Beijos