Antes de ser mãe, eu sinceramente não tinha saco para crianças em
geral. Elas não faziam parte do meu mundo. Principalmente as maiores, que já falavam, já desobedeciam, já corriam e
gritavam e, na minha visão, já eram sem graça. Achava que todas eram mal
educadas e que os pais delas tornavam-se uns chatos. Fora que só sabiam falar dos filhos.
Tinha também aqueles pais de bebês, que de um dia para o outro,
transformavam-se em seres insuportáveis, cheios de não me toques, só porque tinham um
bebê no colo.
Aí eu virei mãe.
E passei a entender tudo isso: os pais, os bebês, as crianças que correm, que gritam, que desobedecem e que são chatas. E os pais chatos também. Virei uma mãe chata. Cheia de cuidados, que só sabe falar da filha, que interrompe uma conversa com uma amiga só pra chamar a atenção da criança, e que tem como prioridade, a filha. Entendi que algumas coisas, alguns comportamentos, tantos das crianças quanto dos pais, são inevitáveis.
E passei a entender tudo isso: os pais, os bebês, as crianças que correm, que gritam, que desobedecem e que são chatas. E os pais chatos também. Virei uma mãe chata. Cheia de cuidados, que só sabe falar da filha, que interrompe uma conversa com uma amiga só pra chamar a atenção da criança, e que tem como prioridade, a filha. Entendi que algumas coisas, alguns comportamentos, tantos das crianças quanto dos pais, são inevitáveis.
Passei por fases incríveis desde o nascimento da Lulú: cansaço, muito amor, sono, mais amor, descobertas, fofurices, perrengues, altas risadas e mais amor. Responsabilidade de educar, de ensinar certo. A superproteção. O sentimento de que aquela pessoinha é dependente 100% de mim. As broncas. Tudo isso faz parte de um mundo que é descoberto só depois que viramos mães. Esse sentimento todo, sabe? Contraditório, às vezes, mas intenso demais.
E olha que engraçado: hoje eu fico puuuuuta quando percebo que alguém se incomoda com minha filha. Mesmo! Fico passada quando percebo caras e bocas, principalmente daquelas pessoas que não tem filhos, que não sabem o que é educar alguém. Ou das que tem filhos pequenos ainda, que não falam, não gritam, não desobedecem, mas que de uma forma ou outra, perturbam também.
É claro que isso é um desabafo.
E olha que engraçado: hoje eu fico puuuuuta quando percebo que alguém se incomoda com minha filha. Mesmo! Fico passada quando percebo caras e bocas, principalmente daquelas pessoas que não tem filhos, que não sabem o que é educar alguém. Ou das que tem filhos pequenos ainda, que não falam, não gritam, não desobedecem, mas que de uma forma ou outra, perturbam também.
É claro que isso é um desabafo.
ótimo desabafo, aconteceu a mesma coisa comigo, rs
ResponderExcluirBeijos!
Lindo texto... E me encaixo muito bem nele, rs!
ResponderExcluirBom fds querida...
bjinhos