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domingo, 20 de maio de 2012

Pode rir, mas pode chorar!

Vou contar aqui a minha saga - e medo! - dos médicos.
Tenho vários episódios ao longo da minha vida, que são engraçadíssimos, mas que podem ser levados muito à sério também. Vai do seu ponto de vista - e bom humor. Vamos lá?

Comecei a usar óculos aos 3 anos de idade. Tinha estrabismo, hipermetropia e astigmatismo. Usei tampão e até corri risco de ficar cega.
Sempre fui ao mesmo oftalmologista, Dr. "Pin", hoje com aproximadamente cento e setenta e oito anos (Rá!) e sempre fui acompanhada da minha mãe. A primeira vez que fui sozinha, nem me lembro quantos anos eu tinha, o velhote me examinou o tempo todo com as mãos na minha perna. Nunca mais voltei lá.

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Trabalhava em uma agência de viagens, e então tinha contato com muita gente. Quando comecei a fazer Capoeira, torci meu joelho, e logo marquei uma consulta com um ortopedista, amigo e cliente meu Dr."Póin". Como o problema era no joelho, coloquei uma calça bem larga, para que ele pudesse examinar direito, sem ter a necessidade de tirá-la. Não adiantou nada. Além de ter que tirá-la, ele me fez andar de um lado para o outro da sala para observar "meus dois joelhos". Nunca mais voltei lá.

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Sempre fui meio descarada no quesito "paquerar". No colégio, era boa de olhar, mas quando o carinha chegava perto, eu tremia, lógico. Me lembro de um mocinho bonitinho, que trocávamos olhares, e só.
Um certo dia, precisei fazer um ultrassom intra vaginal. Adivinha quem era o médico?
"Dr. Bonitinho" sim! Qua-se mor-ri! Lembro de ter entrado no banheiro para colocar o bendito avental de exame, ter me olhado no espelho e pensado: "toma agora, sua assanhada! Lida com isso agora!" Sobrevivi. Fingi que não o conhecia.

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(esta história eu tenho vergonha de contar, mas...vamos lá!)
Sempre que ia ao banheiro fazer o número 2, doía. Minha mãe me disse para procurar um urologista, mas na época, o único que conseguia pensar era o pai de uma super amiga minha, e que tínhamos muito contato. ENE - A - O -TIO, nem pensar, mãe! Então ela me disse: "Procure um gastro. De repente é hemorróida, ou até nada, e gastro cuida disso também" (de fiofó?). Bem, deixei que minha mãe se encarregasse de marcar esta consulta ridícula, e quando ela me disse que já o havia feito e me disse o nome do médico, quase caí de costas. Era um outro nome conhecido, e de uma pessoa conhecida. E não era possível que pudesse existir duas pessoas com aquele nome. Bueno, fui lá. "Dr. Gastro", era realmente o conhecido meu. Gastro. E pelo jeito entendia e cuidava mais especificamente de problemas de estômago, e não de fiofó. Enfim, já estava lá mesmo, comecei a explicar para ele o meu problema. Sabe quando você percebe que a pessoa está suuuper sem graça? Mais até do que eu? Pois é, amiga! Não foi fácil não! Fomos às averiguações da região anal. Ele, nem luvas tinha (pra vocês terem uma ideia de que ele NUNCA imaginou que alguém pudesse procurá-lo para resolver os problemas do cú. Blá blá blá, NUNCA mais voltei lá, nem passei pela mesma calçada que ele, nem frequentei mais os mesmos lugares e acabei mudando de cidade. Brincadeira!

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Passado o susto do gastro, resolvi procurar umA urologista. "Dra. Sapa". Era sapatão sim! Mas foi menos mal. Mas como não era nada, não precisei voltar nunca mais nela. Ah, e no dia do retorno, encontrei na sala de espera o namoradO de um amigO meu. hehehe....

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E pra terminar, quando engravidei, fui procurar um obstetra super bem recomendado. Na época tinha um convênio razoável, e ele me disse: "Para seu parto, eu cobrarei "tanto". Hein, doutor? Você vai me cobrar pelo parto? Sim, meu bem. O que o convênio me paga não justifica te acompanhar e ficar horas esperando o bebê nascer!"

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E agora que devem estar morrendo de rir destas minhas histórias verídicas, pensem se não é para eu ter MEDO de médico?

Um comentário:

  1. Oi Fê, ri muito com as suas histórias verídicas. É para ter um medinho sim.
    Uma ótima semana para vocês.
    beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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