Tanto drama e...

Só pra constar:
Mãe acaba sempre com fama de mentirosa, né?

Meu marido costuma dizer que eu sofro muito antecipadamente. E é verdade. Mas fazer o que? Acho que é mal de mulher isso, e por este motivo, me acho super normal e nem faço tanta questão de mudar.
Ontem, domingo, Luísa quis (e como quis! encheu minha paciência até eu ceder!) levar a porra o bendito copo de tetê pra casa da vó dela. Pois bem, que leve o copo! Levou, mas não usou, logicamente, e aquela coisa acabou passeando de carro o dia todo.
Passamos o dia fora, e quando voltamos, já era noite. Luísa já estava dormindo, e imagine o trampo que foi ter que subir quatro andares de escada, com uma criança de 22 quilos, dormindo relaxadamente nos braços! Bom, pegamos o que pudemos do carro, mas o copo de tetê ficou. Na verdade nem lembrei dele.

Hoje pela manhã, antes de acordá-la, acabei dando falta do copo e pensei: Ui! F@%$@ëu! 
Já estava preparando o repertório, as chantagens, os carinhos, as mil facetas para convencê-la a tomar em outro copo, já que aquele, bláubláu! só de noite!

Esquentei o leite e tratei de colocá-lo em uma caneca linda, verde, cheia de borboletas, e peguei a varinha mágica......................

Pausa pra contar a história da varinha.

Há alguns posts atrás eu contei dos rituais para que ela tomasse o tetê, certo?
Que ela tinha que se esconder embaixo das cobertas, enquanto o pai trazia o tetê e perguntava por ela e tal? Pois bem, agora tudo mudou! O esquema é: MAMÃE faz o tetê e leva até o quarto, com a varinha mágica acesa (sabe aquela varinha mais vagabundinha??), e diz: OI! VOCÊ TEM DIREITO A UM PEDIDO. O QUE VOCÊ DESEJA? E ela diz:
TETÊ!
Aí eu mexo a varinha e digo: SIM SIM SALABIM BIM BIM...ANÊMONA!
(Pois é, as palavras mágicas são estas e terminam sim com ANÊMONA!)
E tiro o copo de tetê e ela bééééebe deliciosamente!

Então.....voltando:
Esquentei o leite na tal caneca linda, crente que ela iria armar um escândalo quando visse a caneca.
Cheguei e expliquei sobre o copo, mostrei a caneca, tirei a varinha e disse as palavras mágicas.
Ela me olha e diz:
"Mãmãe, não quero nesta caneca. Quero naquela outra que tem minha foto com as mãos azuis, sabe?"

Cataplóft!
Caí!
Como assim? Sem escândalos?

Coisa mais estranha!