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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Selinho / briga de trânsito / Lua Nova

Em primeiro lugar, ganhei meu quarto selinho ontem, da Sarah querida, mãe do Bento, e mãe do blog delicioso de se ler. Obrigada Sarah. Adoro os selinhos.

E a regra é responder para que ou em que situação eu teria prazer em olhar com olhos de Garfield - meio desprezível assim.
Bem, na verdade são várias situações e pessoas que olharia assim, mas vou citar uma situação que me aconteceu ontem. Saí com o carro do meu sogro, e depois de ter abastecido e ter andado uns 5 quilômetros, o carro simplesmente parou. MORREU! Exatamente numa rua super movimentada de Sorocaba. Primeiro passo? "Ligar pisca alerta", pensei.
E não é que nisso me vem um babaca, mete a mão na buzina, me ultrapassa, me xinga de "êêê, mulher!". Pois foi exatamente ESTE olhar de Garfield que lancei nele, assim meio fuzilante e querendo dizer: "Aí, seu corno! Tá vendo que tô com o pisca ligado?" Vai te catá!".
Mas foi só o olhar mesmo, porque sinceramente, MORRO de medo de briga no trânsito! Isto não é propaganda enganosa! É a pura verdade.
Acho perigosíssimo, e nem é porque pense que uma das partes possa estar armada, não. Não sei o porquê. Só sei que é um medo enorme.
Outro dia, dirigindo em São Paulo, fiz um sinal ridículo com meu dedo do meio prum cara que não me deixou trocar de faixa na rodovia. Gente, aquele sinal me pareceu TÃO inofensivo, porque o cara tava numa velocidade TÃO alta, que pensei que ele nem tivesse reparado. Pois ele não só reparou, como se ofendeu MUITO (humm!). Desacelerou o carro, me esperou chegar mais perto, e começou a gritar comigo, mas gritar MESMO, e pediu até pra que eu enfiasse aquele dedo....hum! Nem vou falar onde, da minha MÃE!!. Sei que fiquei muito assustada.
Melhor ficar só no olhar de Garfield.
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Alguém já ouviu falar da ONG Lua Nova? Ontem eu estive lá.




"A Associação Lua Nova foi criada em 2000. Tem sua sede em Araçoiaba da Serra(SP), e é uma iniciativa não-governamental que atua em parceria com meninas-mães e seus filhos, em situação de vulnerabilidade social. Nesta ONG são desenvolvidas e experimentadas diferentes técnicas e práticas de inserção social das jovens, incluindo ações de geração de renda, trabalho, redução de danos e desenvolvimento comunitário."

Deixando as coisas mais claras: a ONG abriga jovens que se tornaram mães muito cedo, e seus filhos, (1,2, 3 e até 4 filhos, acreditam? Acreditam uma jovem de 17 anos já ter 4 filhos? Pois é. Eu vi isso lá.), que se apresentaram em situações de risco, como uso e tráfico de drogas, maus tratos, abandono e prostituição, e que foram encaminhadas pra lá por um Conselho Tutelar, Vara de Infância ou Juizado. Lá elas moram, trabalham e desenvolvem juntas, maneiras de se reinserirem na sociedade, após saírem de lá, ou seja, após um período mínimo de 9 meses.

Mais explicações sobre o que exatamente eu fui fazer lá, darei num próximo post, pois ontem foi só a minha primeira visita. Mas, a conclusão tirada do dia foi a seguinte:
TEM PESSOAS QUE JÁ NASCEM PRA SEREM MÃES.
OUTRAS, APRENDEM A FUNÇÃO, POR AMOR OU PELA DOR.
MAS FILHO É FRUTO.
É A CONSEQUÊNCIA - OU INCONSEQUÊNCIA - DE ALGO QUE FIZEMOS NA MAIORIA DAS VEZES COM PRAZER. E É ASSIM QUE DEVE SER CONTINUADO: COM PRAZER. E MAIS QUE ISSO: COM AMOR.

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