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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Primeira ação do SWU Kids

Tenho recebido feedback do Állan, da Pólvora! Comunicação à  respeito do SWU Kids e estou super interessada e empolgada, pensando em quem serão os artistas a se apresentarem no palco. Já estou me imaginando lá com a Lulú, curtindo!
E neste final de semana que passou teve a primeira ação para a divulgação ddo SWU Kids. Falei do lançamento do livro "5 Rs para um mundo melhor”, escrito pela publicitária Rony Fischer e a antropóloga Simone Vale sobre as bases para a criação de hábitos sustentáveis e a compreensão do ambiente em que vivemos.
Recebi e passo pra vocês. Bela iniciativa. Sou super a favor e quero compartilhar aqui.

“É um assunto vital nos dias de hoje e qualquer questão sobre o nosso planeta vai passar, necessariamente, pelas crianças”, disse Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila. Samuel comentou ainda sobre o ineditismo da obra. “Não tinha aqui nenhum titulo que fale tão diretamente de sustentabilidade para crianças como este lançado agora”. Bem, então, agora temos!


"Mas, do que afinal trata o “5 R’s por um mundo melhor”? O Portal SWU entrevistou uma das autoras, Rony Fischer, que explicou cada pedacinho do livro que pode ser lido por crianças e adultos. Vamos lá!


Rony, de onde surgiu a idéia de fazer um livro com essa temática para crianças?


Rony Fischer: Eu estava super envolvida com o SWU, me interessei pela causa e queria fazer alguma coisa. Comecei a participar das reuniões, queria ser voluntária de alguma maneira e percebi que falar com as crianças seria essencial. As crianças, além de serem mais abertas, são o nosso futuro. Assim, comecei a me dedicar a este projeto e fui fazer esse livro, com o desafio de traduzir todo esse conceito para uma linguagem acessível para elas. A idéia era despertar a consciência e o inconsciente delas.


Quanto tempo levou para que o livro ficasse pronto?


RF: Foram 5 meses para a redação de todo o conteúdo e mais uns dois meses para a ilustração.


Você conversou com muitas crianças nesse processo?


RF: Conversei, mas não muitas. Minha pesquisa foi mais na linha da filosofia infantil, conversei com pedagogos, li muito sobre o assunto, mas o processo foi também muito intuitivo. Mas não teve uma pesquisa com crianças, isso não.


E para qual faixa etária ele se destina?


RF: É infanto-juvenil, dos 8 aos 12 anos. Mas é também destinado aos pais, que podem ajudar até crianças mais novas, que ainda não sabem ler.


O livro traz os 5 R’s que, além dos 3 tradicionais R’s (reduzir, reutilizar, reciclar), apresenta mais dois. Por que esses novos dois R’s?


RF: O respeito e a responsabilidade são fundamentais. É o motoqueiro que não respeita o carro, que por sua vez não respeita o motoqueiro e nem o ciclista. Esses dois R’s são base até para os outros 3 R’s. Sem falar que para a criança é mais fácil aprender sobre Respeito e Responsabilidade, porque isso faz parte do dia a dia delas. Eles são a mola propulsora para todo o clico.


Conta como surgiu a idéia do adesivo que vem junto com o livro?


RF: Ah, assim. Eu queria fazer uma atividade para cada fim de capítulo, trazer algo mais interativo para o livro. Daí veio a ideia de fazer os adesivos, é uma maneira do conceito do livro perdurar mesmo depois dele ter sido lido. Quando a criança for abrir o caderno, ou a porta do armário, ela vê o adesivo e lembra de que aquelas ideias devem estar na nossa rotina. Foi uma forma do livro seguir interagindo com a criança mesmo depois.


Das várias dicas de jogos e brincadeiras que o livro traz, qual a sua preferida?


RF: A que eu mais gosto – e que brinco com minhas filhas até hoje (e olha que elas não são mais piticas, hein?) – é a “Feira”. É muito legal porque você trabalha sua memória, seu raciocínio, e é uma brincadeira com várias variáveis.


Rony, de todos, qual foi o conceito mais difícil de se traduzir para o livro?


RF: Respeito e responsabilidade foram os mais difíceis. Porque o desafio era fazer com que as crianças pudessem entender sem deixar aquilo chato, sem ficar muito “adulto demais”. E no início ficou assim e eu não gostei, aí fui conversar com especialistas que me ajudaram a encontrar uma linguagem mais acessível para as crianças.


E o livro precisa ser lido linearmente, do início para o fim, ou é possível uma leitura mais aleatória?


RF: Sim, é verdade. É um livro redondo, independe de você começar lendo sobre responsabilidade ou respeito, ele fará sentido de onde quer que você comece. Não é um romance que se você não ler o começo você não vai entender o meio. É um livro de consulta, de informação, traz essa flexibilidade para leitura.


Foi usado papel reciclado para a impressão do livro? E, ainda: é possível que todos os livros fossem produzidos assim?


RF: Sim, usamos papel reciclado para todo o livro. E acho que é perfeitamente possível que todos livros fossem produzidos dessa forma, sim! Por que não? Durante anos nós usamos a nossa inteligência e tecnologia a serviço do homem, está na hora de começarmos a fazer isso a serviço do planeta. É só querer que é possível!


Para finalizar, Rony, você acha que as crianças de hoje estão realmente atentas a essas questões?"


RF: Acho. E muito. Por que elas serão, na verdade, as maiores prejudicadas. A criança copia muito o adulto e por isso que nossa atitude é também muito importante. Mas vejo que hoje as crianças tem iniciativas que antes a gente não tinha. Então, não é tão difícil, mais difícil é os adultos se adaptarem a novas rotinas. Mas as crianças não, elas são mais abertas e absorvem muito fácil as mudanças. Estou muito otimista com relação a isso. Temos que acreditar. Sempre!

Um comentário:

  1. Oi Fê,
    parabéns pela divulgação desse projeto tão importante e interessante.
    É para ficar empolgada mesmo.
    beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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