Não sei se já comentei aqui que quando a Luísa nasceu, minha depressão pós parto se manifestou em forma de consumismo absurdado. Não podia ver nada de crianças que já comprava. Era roupa, brinquedo, preslhinhas, enfim, era sair e gastar. Tem até um episódio que gosto de contar, que foi quando voltei toda feliz pra casa porque havia conseguido ir ao shopping com meu irmão e não ter comprado absolutamente nada. Mas foi chegar em casa, abrir a internet, entrar num desses sites famoosos de compras , e pronto. F&$u¨%&deu! Comprei!
Mas essa fase já passou, graças à Deus, à mim, ao meu marido, ao rombo na minha conta bancária e à minha percepção de que Luísa se divertia mais com as embalagens do que com o conteúdo propriamente dito. Fato que ocorre com a grande maioria das crianças, certo? Pois bem.
E hoje no site bebê.com li uma reportagem da colunista e pedagoga Tita Belliboni à respeito de filhos x consumo. Lá ela dá algumas dicas de como não influenciar nossos filhos nos dias de hoje. Vou listar aqui algumas linhas do que ela diz:
"Algumas razões bem claras contribuem para esse comportamento: as crianças hoje participam do nosso cotidiano praticamente o tempo todo. Assim, nos acompanham ao supermercado e nos assistem encher aquele carrinho todo com “compras”, vão conosco ao shopping e muito provavelmente presenciam mais “compras” e até mesmo a nossa alegria e o nosso prazer na loja de sapatos."
Luísa aaaaaaaaaaaaama sapatos!
" Elas entendem, dentro da sua possibilidade, que adquirir é fácil e que se você compra um montão de “brinquedos” pra você por que ela ficaria sem?"
" Só aí encontramos vários motivos para aprender a consumir porque realmente a criança ainda não tem conhecimentos importantes para compreender diferenças. Como ensinar? No supermercado, como em todas as situações em que agimos na frente das crianças “explicar”, explicar e explicar ajuda muito! “Você vai com a mamãe ajudar nas compras pra nossa casa?”. Deixe com que o pequeno participe e assim compreenda que aquele carrinho “lotado” de delícias é pra todos e mesmo aquilo que não parece atraente, como a sessão de produtos de limpeza, por exemplo, serve para deixar nossa casa limpinha, cheirosa etc. "
"Vejo muitas mães querendo impor limites, dizendo: “Você pode escolher uma coisa pra você”. Dessa forma, também estará registrando e tornando regra que todas as vezes que sair ou acompanhar uma compra terá direito a voltar com algo pra casa."
"Vamos tentar trocar o ter por viver alguma coisa gostosa? Podemos tomar um sorvete. É um presente? É! Mas é vivido, experimentado, saboreado, curtido, dividido. Levamos para casa a sensação, e não mais um objeto que se perderá em poucos dias. "
Pra quem quiser ler a reportagem toda entra lá no site.
Pra mim serviu bastante, já que às vezes a gente se vê sem saída.
menina que coisa né?
ResponderExcluireu estava pensando nisso hj, como explicar que não tenho dinheiro pra comprar todas as coisas que ela quer, meu deus! como é dificil de faze-la entender.
ótima matéria,obrigada pelas dicas.
beijus
Eu e meu marido conversamos muito sobre como educar a Alice para a vida econômica, e pensamos em mostrar a ela que um presente pode ser um passeio, uma atividade...muito bom seu post :)
ResponderExcluirobrigada
bjs e ótimo fim de semana
Querida, os meus filhos não se mostraram ainda consumistas. Dá até pena, eles entram naquelas lojas de brinquedos enormes e curtem olhar tudo, ficam horas, mas não chegam a pedir, acredita? Acho ótimo, mas tenho certeza q uma hora isso vai acabar e daí vou me lembrar dessas excelentes dicas do seu post!
ResponderExcluirBjos,
Camila
www.mamaetaocupada.blogspot.com
Olá Fe, hoje em especial estou passando de blog em blog pra divulgar uma lojinha virtual que abri com minha mamis. Se tiver um tempo dá um pulo por lá, bjs
ResponderExcluirIsso é bem delicado, né... influenciamos sem perceber... rsrs
ResponderExcluirBjs!!