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quinta-feira, 3 de março de 2011

Pó, bãsh, somba, batom e rímel

Nunca na vida fui de usar muita maquiagem.
Pra falar a verdade, nunca na vida fui de usar maquiagem.
Minha prima até diz por aí que não faço o estilo menininha.
Para mim, um batonzinho leve estava de bom tamanho.
Mas, de uns tempos pra cá, com a idade e umas manchinhas aparecendo na pele, resolvi me tornar adepta do corretivo, pó, pancake, blush e rímel. Uma porque estou trabalhando fora, e outra, porque fica bem mais legal, né?

E aí, que Luísa vira e mexe me vê me arrumando para o trabalho, e é claro, como boa imitadora que é, quer também.
"- quelo pó, bãsh, somba, batom e rímel, mamãe". Assim mesmo, nesta ordem.

E aí, que de brincadeira, pego meus pincéis, passo nas bochechas dela, passo pó no rosto todo e pronto. Está pronta. Mas tudo de brincadeira, sem "sujar"nada. Mas isso claro, para sair de casa, porque de vez em quando fazemos algumas sessões de maquiagem de brincadeirinha, mas para ficarmos em casa. Pra sair, nunca, jamais!

Apoiando a campanha do Grupo Cria, discordando da ação do Wal Mart em lançar uma linha de maquiagem infantil, divulgo aqui o link para quem quiser ler a respeito e até quem sabe assinar um abaixo assinado dizendo que é contra.
Porque criança tem que ser criança. Tem que parecer, agir e imitar criança.
http://www.grupocria.com.br/index.php/2011/02/grupo-cria-apoia-acao-contra-wal-mart/

"Como pais e mães conscientes, preocupados com a sexualização da infância e com crescente culto às aparências somos contra este lançamento.
Contra porque criança pode brincar com maquiagem nos jogos simbólicos e nas brincadeiras entre garotas. Mas, estimulá-las a sair de casa sempre maquiadas e preocupadas com a aparência, é estimular a insegurança, a baixa autoestima, o medo de não ser aceita e de não atender a padrões de beleza cada vez mais inatingíveis.
Contra porque adultiza meninas que ainda não tem maturidade para lidar com os problemas que esta sexualização precoce lhes traz.
Contra porque por trás da "preocupação" do Walmart e do fabricante, a Pacific World, em proporcionar às crianças um produto natural e com embalagens recicláveis, está o interesse em formar novas consumidoras de produtos de beleza e abocanhar uma fatia do mercado potencial desta faixa etária, estimado em 2 bilhões de dólares.
Contra porque combatemos a mercantilização da infância e o consumismo estimulado cada vez mais cedo.
A infância de nossos filhos não está a venda!"

Um comentário:

  1. Que gracinha, a Lulu já é vaidosa!
    Eu concordo com vc, maquigem tem que ser uma brincadeira para a criança como outra qualquer, nada de sair pra rua fantasiada de perua né.
    Mas no caso do walmart, não acho eles culpados não, somos nós mães que compramos e entregamos e incentivamos a criança, e se for uma maquiagem mais leve, e hipoalergênica, melhor que as nossa, o negócio é saber orientar o uso, em casa, para brincar, de vez em quando...esses cuidados para que nossas menininhas não cresçam antes da hora ;)
    bjs e ótimo carnaval

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