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quinta-feira, 29 de março de 2012

Dos xingamentos e da agressividade: falei com a professora.

Há um tempo atrás falei aqui sobre o comportamento e a agressividade da Luísa enquanto brincava com as bonecas e amiguinhos "imaginários reais" da escola, de como ela gritava com eles e do quanto eu estava preocupada com isso.

Ontem falei sobre as amiguinhas da escola, estarem dizendo que Luísa é feia, chata, boba, e tem trança gorda (essa foi a mais engraçada, tadinha!).

Bom, fui lá conversar com a coordenadora, e pedir orientação em como EU deveria agir, o que EU deveria falar nessas horas. E, pessoas, volto a dizer, não estou acostumada com tanta atenção. Gente, que graça de escola, que graça de pessoas. Estou em estado de graça! Primeiro porque eles conhecem muito bem minha filha. Não é aquela coisa de "eu vou ver com a professora e depois eu te falo". Eu nem tinha adiantado nada com a coordenadora, e ela me pareceu bem por dentro do comportamento da Luísa. Uma fofa! Depois, a professora. A Tia Rose, uma outra fofa!

AS EXPLICAÇÕES

Quanto ao fato de Luísa ter sido chamada de "chatabobafeia...", é sempre pelas mesmas amiguinhas. As meninas passam praticamente o dia todo na escola. Juntas! As meninas em questão são líderes! Ou seja, disputa de liderança. Uma quer ser mais que a outra, uma quer mandar mais que a outra.
Medidas a serem tomadas:
Na escola - muita conversa com elas.
Em casa - vou continuar dizendo que quando as amigas disserem coisas que ela não goste, ela deve sair de perto e ir brincar com outras, até que as coisas se acalmem.

Vejam bem: não fui na escola conversar pelo fato das meninas "xingarem" minha filha. Fui lá para pedir ajuda em como lidar com isso em casa. Só isso!

Quanto aos berros e agressividade da Lú aqui em casa, quando brinca de escolinha, este era um assunto que eu temia ter na escola. Tenho um certo "trauma" de conversar sobre coisas mais sérias, pois no colégio anterior, eu sempre ficava com a impressão de estar acusando as tias de tudo. E isso sempre gerou um certo desconforto. Mas enfim, deixei clara minha preocupação e dúvida, já que cada grito que Luísa dava, eu perguntava à ela se a tia fulana de tal gritava assim, se a tia cigrana de tal jogava as coisas no chão, e ela sempre, sempre me disse NÃO.
Na classe da Luísa tem um menino que tem problema auditivo, ou seja, a tia tem que falar bem alto com ele, e gesticular mais. Talvez Luísa absorva mais esses gestos, já que, para ela, gritos não são comuns.
Medidas, tanto na escola como em casa - conversar com ela, falar sobre problemas auditivos, contar que algumas crianças precisam de aparelhinhos que ajudam a escutar melhor, e principalmente, esplicar que atia tem mesmo que falar mais alto com aquele amigo, porque ele "escuta baixinho".

Vamos observar agora.
Observar e trabalhar, né?
Acho que o mais válido de tudo isso foi a chance de poder juntar e compartilhar o comportamento da Luísa aqui e na escola, e só é possível saber como ela se comporta lá, indo perguntar e conversar, certo?

E afinal, nós mães, estamos em constante construção de um ser melhor e melhor o possível!

4 comentários:

  1. Realmente, a da trança gorda foi peculiar! Ahahahahahaha
    Que bom que a escola te deu um feedback bom sobre a situação! Espero que não aconteça mais, mas se acontecer, que a Lulu faça exatamente como vc a ensinou! Beijocas e boa sorte!

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  2. Fe, achei ótima a sua atitude diante do problema, achar a melhor forma de lidar e orientar a Lulu, pq o bom mesmo é preparar o filho pra enfrentar as coisas desse mundão,
    bjs

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    1. ÁS vezes não sabemos lidar com a situação, e acho que, juntando informações de casa e da escola, é mais fácil chegarmos à algum lugar, né, Andrea? beijos

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  3. fê,

    essa interação entre família e escola é importantíssima pro desenvolvimento das crianças.
    eu soud aquelas mães que sempre tira dúvidas com as professoras, coordenadoras e afins.
    conversar é essencial, e buscar mais informação é a chave para entender o que os pequenos expressam da maneirinha deles.

    bjocas

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