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domingo, 1 de agosto de 2010

Supermercado / 37 anos / Não converse com estranhos

Domingo foi tranquilão. Minha garganta melhorou, Luísa e eu acordamos 10 horas da manhã, e ficamos por aqui, sem pressa pra tomar banho, nem pra se arrumar, e muito menos pra sair de casa. Mas saímos, fomos ao "xupemecado". Ela adora!! E se comportou muuuito bem hoje. Até viu uma criança esperneando no colo do pai, berrando, e quando eu disse à ela "viu que feio, Lú!" ela concordou comigo, dando um sorrisinho maroto.
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Meu aniversário está chegando e isso me provoca uma ansiedade sem tamanho.
Este ano não quero bagunça, muvuca. Quero uma coisa sossegada mesmo. Pouca gente em casa, nada de festa até tarde. Coisa de mãe cansada, sabe?
Dia 04 faço 37 anos. 37 anos bons!
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E hoje pela primeira vez, Luísa atendeu o telefone na casa da vovó Ôse e falou super bem. Porque até então ela atendia dizendo "alô, quem é?" e logo em seguida dizia "beijo, miliga, tchau", sem ao menos ouvir quem estava do outro lado. Hoje não! Ela disse alô, esperou a outra pessoa perguntar quem era, e ela respondeu, e assim foi, um diálogo perfeito.
Outra coisa que tenho notado é que Luísa está se soltando diante de pessoas estranhas.
Fomos na lavanderia semana passada, e a dona da loja engrenou o maior papo com ela, do tipo "qual é seu nome, quantos anos você tem, você vai na escolinha, como chama sua escolinha, onde você vai agora, e como chama sua mamãe?????". Ela respondeu tudo! Uma fofa.

Mas o que preocupou eu e meu marido dia desses, e fez com que sentássemos e conversássemos, foi o fato da gente forçá-la a dizer "oi", ou a responder alguma pergunta feita por alguém que ela nunca viu na vida. Um estranho. Sabe aquela coisa de "filha, responde pra ela! qual seu nome?", ou " faça tchau, filha!". Porque percebemos que ela tá certa. Ela não conhece. Não pode falar oi, nem dizer o nome e nem falar tchau pra quem ela não conhece.
Em tempos de pedofilia, não podemos nem pegar carona de vizinhos! Semana passada, em Votorantim, uma senhora de 50 anos foi estuprada por 4 "muleques" de 27, 30 anos, sendo que um deles era vizinho da mulher. E ela só aceitou a carona deles porque conhecia o cara que estava dirigindo. É mole?
Eu li uma matéria numa revista (provavelmente na Pais e Filhos) sobre pedofilia, que dava algumas dicas de como conversar com nossos filhos sobre este tema (devemos conversar com eles desde cedo sim), e que me fez acordar pro fato de não devemos incentivá-la a conversar com estranhos.
Que cada idade tem que ser conversada de uma maneira diferente, e que pra idade da Lú (praticamente 3 anos), devemos alertá-la de que nenhuma pessoa estranha pode tocar (colocar a mão) em determinadas partes do corpo dela (bumbum, piriquita).
Juro que sempre falo isso pra ela. Sempre assim, claro que não martelo isso na cabeça dela, mas sempre que surge uma oportunidade.
Então, hoje, quando encontramos alguém que ela nunca viu, mas que é nosso amigo, falamos "fala oi, filha, é amiga da mamãe!" ou "amigo do papai!".

3 comentários:

  1. Ai, num tinha pensado nesse lance, mas vcs tem toda razão...como as crianças vão sistinguir um desconhecido amigável dum desconhecido malvado....tem q ter atenção nisso, bom toque

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  2. É mais uma coisa pra nos preocuparmos, né? Eu nunca havia pensado nisso, mas na última reunião da escola a diretora tocou nesse assunto e me alertou.
    Bjs.

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  3. Fer, neste ano não fiz nada no meu niver...Estava me sentindo igual vc! CANSADA!
    Mas me arrependi sabia? Aproveita!
    bj

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