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domingo, 7 de novembro de 2010

Ainda a atenção

E aproveitando que estou falando de falta de atenção, cheguei a conclusão de que pais que não dão atenção suficiente aos filhos sofrem mais.

Estive observando uma mãe, na festinha da escola da Lulú. O filho dela é o amiguinho mais velho de idade que tem lá. É um moleque super problemático, que sempre apronta, bate nos menores, ainda morde, e quando é questionado disso, ainda diz que "não queria ter feito aquilo, mas a cabeça dele mandou ele fazer". Conheço a mãe dele da própria escola, e algumas vezes puxei conversa, comentando alguma coisinha que a Lulú falou dele, e antes mesmo de ouvir, ela já fez caras, ou de horrorizada (abre a boca e os olhos antes mesmo que eu conclua a história), ou de preocupada (levanta as sobrancelhas e entorta a boca, já com ar de desconfiada). Uma pessoa que nunca pára pra te ouvir com cara boa, mesmo porque já deve estar acostumada a ouvir só reclamações.

Mas aí, que na festinha, a mãe desse menino estava sentada bem atrás de mim, e de repente sumiu. O menino dançou só a primeira música e sumiu também! E isso me fez pensar na frustração desse menino, por de repente ter ensaiado mais de uma música e ter apresentado só uma. Mesmo porque a primeira música quase nunca é a mais legal, e as últimas são sempre aquelas que todas as crianças cantam ou dançam juntas e com todas as professoras.

E comparando isso ao fato de "ter aprendido" que com calma e paciência, mesmo que fingida - porque claro que tem dias que você fica com vontade de gritar muito - a coisa fica tão mais fácil de ser resolvida. A criança entende tão mais fácil. E o ambiente fica tão mais leve!

No dia que vi os caichinhos da Luísa no chão, claro que minha vontade era de xingar, gritar, chacoalhar, mas não, simplesmente respirei fundo e falei muito sério com ela, que "nunca mais você vai fazer isso com seu cabelo! Você não é cabeleireira e seu cabelo tá feio assim, tá?" - mas sem gritos. Ela chorou sim, mas porque percebeu que eu fiquei muito brava e que fez cagada.

Antes eu dava uns gitos com ela. Aqueles gritos de boca meio cerrada, sabe? Me irritava e ela percebia isso, porque ficava muito estressada também. Mas depois de perceber que na calma realmente se resolve mais rápido e sem traumas, tudo ficou muito mais fácil aqui em casa.

3 comentários:

  1. Fê, é complicado mesmo, mas concordo com vc que mãe que não dá atenção pra filho é pior, eles sem dúvida são mais problemáticos porque tem uma carência, e também acho que nossos pimpas que tem a mãe por perto fazem mais manha do que o normal...rs, saudades! beijos

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  2. Ih Fê, hoje estou numa equação bem parecida com a sua. =/

    Não conhecia teu blog. Adorei e linkei!

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  3. Oi Fê,
    deixeium mega comemtário aqui nesse post ontem.
    Ué ... o que será que aconteceu com esse blogger?
    Puxa vida!
    beijos
    Chris
    http://inventandocomamamae.blogspot.com/

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