No caminho pra escola hoje, vi duas meninas caminhando de mãos dadas em frente ao shopping, e viajei naquela cena. Pensei assim: "No meu tempo, eram apenas melhores amigas. Hoje, eu realmente não sei, mas é pouco provável que sejam só amigas".
Por um bom tempo até chegar à escola, fiquei pensando em "como explicar pra minha filha o que é certo ou errado com relação à sexualidade"? Exemplo em casa? Muita conversa? Existe certo ou errado com relação ao amor e ao sexo?
Venho de uma educação evangélica, mas nunca fui uma fiel. Já minha família quase que inteira vai à igreja e segue os ensinamentos direitinho.
Tenho amigAs e amigOs homossexuais, e não vejo nada demais nisso. Respeito todos eles, desde que não invadam minha intimidade, e que me respeitem da mesma maneira que os respeito e admiro. AdORO eles!
Mas, tratando-se da minha filha, hoje fiquei imaginando como fazer, quando, um dia, passeando por algum lugar, encontrarmos um casal homossexual, e ter que explicar à ela que são namoradOs ou namoradAs.
Claro que sei que tem explicação, e que nem é tão difícil assim, mas acho que meu lado careta me chamou a atenção pra isso. Não é preconceito, à meu ponto de vista. É só uma interrogação.
Oi Fê,
ResponderExcluiré uma questão difícil mesmo.
Na minha época eu também andava de mãos dadas com as minhas amigas e não tinha problema algum.
Confesso que quando vejo essa cena atualmente ficou com a pulga atrás da orelha.
O problema é que elas crescem vendo esses fatos como normais. A Ana Luiza fala disso com uma naturalidade sem fim. No meu ponto de vista deve ser respeitado, tratado de forma igual mas não acho tão normal assim. Então converso muito que é uma opção difícil, explico as dificuldades, etc... E tento não criar preconceitos, dizendo que temos que respeitar e não fazer nada que faça as pessoas sofrerem.
É difícil.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Oi Fê,
ResponderExcluirtem um selinho para você lá no blog. Quando puder dá um pulinho lá para ver, tá?
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Oi Fê,
ResponderExcluiressa questão é tão duvidosa para mim ...realmente não sei se é problema as crianças crescerem abordando a homosexualidade como uma coisa normal. Sei não. Difícil.
beijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com/
Eu tbem não encontrei uma maneira de explicar isso, mas não quero que ela ache que isso é normal,porque pra mim não é.
ResponderExcluirbeijus pra vcs
Fernanda, claro que te entendo, e sei que não se trata de peconceitos e sim de uma outra "proposta de vida"!
ResponderExcluirQuanto mais cedo as crianças entenderem o que acontece no mundo de verdade, menos preconceituosos iremos criar!
Se você tem amigos gays, é bem mais fácil de explicar para sua filha(ainda mais meninas que tem uma sensibilidade á mais, digamos assim)!
Seja clara e objetiva, -filha eles (as) são uma casal, gostam de meninos(as) e isto é uma opção deles e tem que ser respeitada!
E Fernanda, isto não tem nada a ver com religião, ou não teríamos tantos padres pedófilos *(( è triste mais é verdade!
Andar de mãos dadas não é ofensivo a ninguém, ao contrário só mostra que existe respeito e amor naquele relacionamento!
Não gosto de ouvir:-Aceito desde que me respeitem! Isso não existe!
Quantas cantadas (nojentas) de homens você já deve ter levado?Quantos homens estupram mulheres e crianças? Isso sim é falta de respeito!
Agora se você esta almoçando com sua filha, ou qualquer outro lugar, e um casal homo se agarra e se beija, concordo com você, pode mesmo ficar brava e até pedir que não façam na frente da sua filha!
Veja, quando você diz não é preconceito mais não precisa se exibir, é o mesmo que dizer a sua filha:- é feio e eles devem fazer isso escondido!
Nós não podemos aceitar muita coisa, e nós sabemos que o homossexualismo não é uma doença ou uma perversidade que precisa ser reprimida, vamos encarar as coisas como elas são, sem tantos pré-requisitos!
Espero que um dia você possa encarar esta situação de frente e dizer para sua filha que o mundo real não é tão feio assim!
Por favor não me entenda mal, quero apenas que você tome conhecimento de outro ponto de vista!
Abraços, Cora.