Aproveitando que o homem aqui de casa - maridão, que hoje está imprestável novamente com dor de dente - viajou a trabalho no sábado e domingo, fomos eu e Lulú jantar na casa de uma amiga - a Má, mãe do Pedro.
E aí que, em meio a mais de três crianças brincando e mais de três mães conversando desenfreadamente sobre filhos e comportamento, Pedro (3 anos) morde o rosto do André (5 anos).
Resultado:
- um rostinho cheio de lágrimas, abocanhado e inchado;
- outro rostinho cheio de lágrimas, por ter levado uma super bronca e estar de castigo;
- e dois rostos de mães chateadíssimas com o fato.
Primeiro:
- eu sei o que é isso, pois Luísa mordia todo mundo na escola e garanto, PASSA.
Além de morder, ela foi mordida também e eu fiquei com o coração na mão quando pensei na dor que ela havia sentido.
Segundo:
- Sei que é uma fase normal, até certo ponto, e que deve ser trabalhada em conjunto com a escola, e que nada há de se fazer senão chamar a atenção, mostrar que dói, que machuca o amigo, e que não se deve fazer aquilo.
Por ter lido bastante à respeito delas, confesso que sempre fui muito tranquila com relação às mordidas, pois sabia que minha filha estava dentro do normal e que eu estava fazendo o melhor - ou pelo menos o indicado - para ensiná-la que agir daquela maneira era errado. E ela aprendeu.
Só que ainda há pais que desconhecem essa expressão dos filhos. Ficam putos demais, praguejam a ferinha alheia, os pais, culpam a escola, os professores e a educação.
Foi o que aconteceu com essa minha amiga. O pai do garoto que foi mordido, que nem estava presente, ligou pra ela e falou horrores. Proibiu o filho dele de ter contato com o filho dela, e blábláblá, falou um monte de asneira. E aí? E aí que a Má tá arrasada, chateada, possessa, e sem saber se o que ela faz está certo ou errado. Já não sabe se só conversa, se coloca de castigo, se soca, ou se arrebenta o moleque.
A maneira com que a Má age com o menino é corretíssima, e o Pedro entende muito bem as regras, o castigo, o "senta aí pra pensar no que você fez!".
Acho que o pai do garoto deveria ler mais sobre comportamento infantil, e não se basear no que ELE foi quando criança, ou no que o FILHO DELE É.
Existem várias situações. E se a MÃE do garoto ESTAVA LÁ, o pai não deveria ter interferido, ainda mais dois dias depois.
No final da noite, as duas crianças - fera e ferido - estavam brincando normalmente, sem mágoas nem ressentimentos, enquanto que o pai do André, dois dias depois, ainda se doía por ele.
Sei que é pra morrer ver o filho de bochechinha, ou bracinho ou qualquer parte do corpo com uma baita marca de dentes de outra criança, mas péra lá. Desde que não seja todo dia, e que não tire nenhum pedacinho, vamos ser coerentes, pacientes, inteligentes...
*************************************
E Lulú voltou pra natação, após um longo e tenebroso inverno-tosse alérgica-infecção-frio-preguiça da mãe. Foi uma delícia! Mergulha, engole água, ameaça vomitar, e mesmo assim tá tudo bom pra ela.
*************************************
Adorei a história da faxineira, desatualizada como sou, nem sei o que é um MP6 ou MP22. hahahaha
ResponderExcluir-
Mordidas são normais, faz parte do desenvolvimento, mas que é chato, é.
Quando chegar nessa fase pretendo agir como você.
Se meter em briga de criança é pura furada. hahaha Os pais continuam brigados depois e os filhos em 5min já se entenderam. hahaha
A Juh também faz natação. Além de ser uma delícia faz um bem danado, né?
Beijão!
Fe, concordo total com vc. Nada a ver o pai ter telefonado mesmo a mãe estando presente, ainda mais 2 dias depois! Bento também é mordedor, apesar de estar mordendo cada vez menos. Mas já mordeu na escola e, de troco, levou uma unhada (!!) de uma menininha. Também tento conversar, digo não, vou explicando pra ele que machuca. Mas já percebi que, pra ele, é uma brincadeira, não maldade. Agora estou tentando fazer ele mudar da mordida para o beijo - e está dando certo... torce aí!!
ResponderExcluirFer, como fiquei demais de chateada. Nunca esqueço que minha mãe sempre falou: Nunca brigue com um adulto por causa de uma criança. Ainda mais nesse caso que é de dois anos e meio e outro de quatro,são muito inocente, nada sabe o que aconteceu e esta acontecendo. Mas cheguei a conclusão que esse homem é demais de ignorante. Já imaginou, ainda mais sendo o padrinho do Pedro.MUito chato. Chorei muito, mas sei que isso irá passar.Obrigada mais uma vez amiga. bjs
ResponderExcluirQue chato, guria, essa história toda! Mas enfim, coitado do pai. Afinal, é ele que precisa de ajuda e apoio neh, é um ignorante no quesito "como educar os filhos" ou ainda "como agir (e não regair) numa situação dessas".
ResponderExcluirÉ bem como vc disse, a gente sofre, sente junto, mas entende que faz parte, e é preciso fazer algo, como a mãe do menininho fez. E pronto. As crianças mesmo se resolvem! Depois não estavam brincando? POis então!!!
***
E quanto a Lulu! Que bom que ela está super bem! Natação deve ser tudo de bom neh!!!!
Beijocas Fê