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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nada melhor que muita energia boa

Já era pra eu ter falado sobre isso antes; em abril, no Projetinho de Vida, quando a Luísa ficou 11 dias internada, e a Roberta me abriu um espaço para contar lá como foi. Mas o tempo foi passando e eu não escrevi. Agora, como a infecção voltou, posso falar sobre ela novamente.

Em março deste ano, Luísa apresentou um quadro típico de sinusite. Passamos por um otorrino, que me passou várias vitaminas ortomoleculares, e que confesso que não usei nenhuma. Não consegui fazer com que minha filha ingerisse óleo de fígado de bacalhau nem com sabor morango. Realmente intragável.

Foi num final de semana, depois de uma noite de febre alta (39.0 pra cima), e sem conseguir andar, porque dizia que doía a perna, o pé e o bumbum, que levamos a Luísa ao pronto-socorro do convênio que temos, e lá ela ficou.
À princípio era uma sinusite, mas doer as pernas? O bumbum?

Bom, vou ser breve em contar o que foram os 11 dias lá no hospital. O caos. Primeiro porque quando estamos lá, sempre achamos que o nosso caso é o mais grave de todos. Segundo porque o hospital deixou muito a desejar, em atendimento, na falta de enfermeiras, na demora em trazer o medicamento, enfim. Detalhe: é o melhor hospital de Sorocaba.

Fazíamos exames de sangue diariamente, ultrassons dia sim dia não, exames de urina, fezes, raio X do corpo inteiro - inclusive das pernas - porque ela realmente não andava. Não conseguia nem sentar no vaso para fazer xixi, e por isso voltou a usar fralda constantemente, porque deitada, conseguia fazer sem sentir dor. E, na verdade ficou uns 3 dias sem fazer cocô, o que levou o médico a pedir que fizessem uma lavagem nela - na minha opinião, desnecessária, mas só percebi isso depois.
Um sofrimento pra mim, porque NINGUÉM sabia o que ela tinha. Sabia-se que era uma infecção, que era bacteriana, mas não se sabia onde estava o "bicho".
Cogitaram a possibilidade de fazer exame de meningite, mas eu não deixei. Aí seria demais pra mim, e já a aquela altura, eu não tinha condição nenhuma de assistir ou permitir aquilo, já que o quadro dela era infecção bacteriana, e não viral.

Foram 11 dias de febre alta, de antibiótico fortíssimo (Rocefin) e nada. Nada da febre passar, nada da dor cessar. Nenhum médico sabia onde estava o foco. Todos os exames davam perfeitos, nenhuma alteração, só a infecção existente e "fantasma". Quando me perguntavam o que minha filha tinha, eu dizia que era "um fantasma". Que a gente tava tratando "um fantasma".

Foi no penúltimo dia lá, que minha amiga me telefonou perguntando se podia levar um benzedeiro pra benzer a Lú. "Claro que pode, Ma. Fique à vontade." E lá ele foi e benzeu, quietinho, com pouquíssimas palavras. Nesse mesmo dia, meu tio Miguel, pastor, queridíssimo, foi lá também no início da noite, e fez uma "puta" oração pra ela. E NESTE MESMO DIA, só que no final da noite, recebemos a visita de um casal maravilhoso, que trabalhou comigo no colégio. Pessoas finíssimas, que pediram pra fazer o Johrei, uma espécie de oração, transmitida pelos membros da Igreja Messiânica. Os dois, um de cada vez, rezaram por ela.
Lembrem-se: Luísa estava a 10 dias sem andar!
Juro pra vocês, juro com todas as minhas forças e crenças - sim, porque à aquela altura eu já não acreditava em mais nada: nem em Deus, nem nos antibióticos, nem nos médicos - que Luísa levantou e foi atrás de mim no banheiro, com medo ainda de andar, típico de quem ficou 10 dias de cama.

Conclusão de tudo isso: minha filha recebeu uma grande carga de energia boa, orações de pessoas queridas e amigas, que valeram mais que qualquer antibiótico que ela tomou, pois só com os remédios, a febre não baixou e ela não voltou a andar.
Saímos do hospital no dia seguinte, sem saber onde estava o foco da infecção. "Do jeito que veio, se foi".
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E aí que ontem fui procurar o mesmo benzedeiro, Sr. Wilson.
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E aí que ela não teve mais febre.
De duas uma: ou o antibiótico começou a fazer efeito, ou o Sr. Wilson é foda mesmo.
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E hoje vamos na casa do tio Miguel.

8 comentários:

  1. nossa amiga, que historia......eu com certeza acredito em milagres, pois testemunhei um, Luiza so esta hoje comigo por ele!!!! fiquei emocionada lendo seu post!!!! beijosss

    lunaolargachupeta.blogspot.com

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  2. Fernanda

    Venho ha alguns dias acompanhando seu Blog, e vou te dizer como é bom ouvir outras experiências com filhos, tenho uma pequena de 5 meses, e desde dos 2 meses que venho lutando com infecções urinárias repititivas, agora vamos iniciar um longo tratamento, série de exames, sei bem o que é passar dias em hospital ( experiência horrorosa) mais acredito muito que a fé em DEUS faz grandes milagres, e que tudo o que vc relatou teve as mãos do maior médico .
    Bjs

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  3. Nossa, fiquei impressionadíssima!! Quando se trata da saúde dos filhos a gente se desespera e tal, quer o melhor médico, o melhor hospital e os melhores remédios. Mas às vezes não consideramos as melhores energias e orações, né?!
    Bjos,
    Camila
    http://mamaetaocupada.blogspot.com

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  4. Nossa que coisa, meu filho ficou quase 3 dias sem andar uma vez por causa de um trauma no dentista, mas ele sofreu forte stress e esta foi a "explicação" eu queria correr no neuro porque achei que o stress tinha acionado alguma coisa neurológica, mas graças a deus era nada, só o trauma mesmo, agora ele também teve um quadro bem grave de sinusite e o pediatra suspeitava de virose e depois de síndrome de kawasaki, vou postar, mas é uma coisa que ninguém sonha... graças a deus não era, mas nos desgastamos com exames e tal, o que sempre chama atenção dos médicos é a insistência da febre né? graças a deus tá ótimo e que bom que a Lulu também está, e tem coisas sem explicação mesmo, mas nesta hora nega, só a fé que faz a gente segurar... um beijo e fiquem bem!

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  5. Aí, Fe, que coisa complicada, hein?
    Que situação chata.
    Estou mandando toda energia positiva que rola por aqui!
    Melhoras mil, viu?
    Beijão!

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  6. Que história mais emocionante, guria!!
    Vou te contar que fiquei até arrepiada! Acredito muito no poder da oração e certamente a Lulu foi abençoada! Graças à Deus não era nada demais, e ela voltou a andar direitinho e hoje está bem :)

    Espero que a visita lá no tio Miguel tenha sido bem boa tb ;)

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  7. Menina, que história!! Realmente um fantasma, veio e foi sem deixar rastro... impressionante!!

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  8. Olá. Estou vivendo uma história complicada como a que você passou. Meu namorado tem passado por diversos médicos e apesar de todos os exames serem normais ele permanece ocm muita dor. Gostaria que você me informasse como posso encontrar o Sr. Wilson. Meu nome é Sheila, anote meu e-mail: sheila_ivers@yahoo.com. Por favor me escreva. Obrigada

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