Hoje minha prima Ana Paula me escreveu contando que sonhou que estava grávida e que teve uma menina linda, loirinha de olhos claros, e que quem foi para o hospital "parir" a menina, foi o marido dela.
Epa!
Hein?
Como assim?
O Rô?
Minha nossa, ele sobreviveu?
E aí pensei no meu parto - natural, sem direito à àgua com açúçar, soro ou anestesia, portanto com dor - que mesmo assim foi super tranquilo.
Claro que não posso dizer que ele foi delicioso e prazeroso, mas foi rápido, e a dor, como todo mundo diz, você esquece.
Mas vem cá. Imagina um homem parindo uma criança, de parto normal, seja lá este com ou sem anestesia. Meu Deus !! Morreu o pai da criança!!
Desde que tive a experiência da minha filha ter nascido de parto normal, eu afirmo: HOMEM NÃO DARIA CONTA DISSO! ELE MORRERIA!
Lembram do post que escrevi sobre meu marido, com dor de dentes? O caos, deitado embaixo do edredon, sem falar direito, sem comer, sem andar de TANTA dor nos dentes! Pois bem, imagina se o negão tivesse tido um parto? Não sobreviveria. Pela dor, pela humilhação de ter que ficar naquela posição horrorosa, com um monte de gente estranha na sala, gritando (sim, ele gritaria muito, tenho certeza!). Ele também não falaria, não comeria, não andaria. E se tivesse o peito rachado pelas primeiras mamadas do bebê?
Homem nasceu pra ter força, carregar coisa pesada, bater e não apanhar, cair e não se machucar, mas quando se trata de dor, homem vira um ser frágil e incapaz de pensar. Já as mulheres são seres aparentemente mais frágeis, mas são tão fortes, que são capazes de parir, sentirem dor, e depois de um tempo quererem parir mais uma vez, e mais uma, e mais uma.
Obs.: Rô querido, parabéns pela linda menina que você pariu nos sonhos da Ana! Que sua força feminina inspire sua força masculina da vida real, e que logo logo, vocês possam trazer ao mundo uma linda menina (ou menino) de olhos claros por quem a Ana se apaixonará loucamente. Sou a primeira da torcida hein?
Nossa, será que me inspirei no sonho da minha prima e tô com vontade de ser mãe de novo?
Essa é uma outra história.
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