Acordamos tarde. Maridão já tinha saído pra fazer o curso de reflexologia - em pleno domingo sim - e nós fomos pra casa da vovó, que nos levou pra almoçar na casa de outra vovó (mãe de uma amiga), em Capela do Alto, cidadezinha pequena próxima à Sorocaba. Casa simples, comida deliciosa e povo super animado, Luísa se divertiu, e passou o dia na companhia de pessoas que ela ama.
Molhou as plantinhas da casa com uma canequinha de alumínio,
curtiu o vovô,
correu, dançou, comeu muito, e fugiu do cachorro, que mesmo preso num fio de aço, a assustou. Até que achou um cantinho da casa que ela chamou de "minha casa nova". Sabe aqueles cantinhos aconchegantes, que só as crianças têm a imaginação pra ver nele uma cozinha, um quarto, um banheiro, uma cama...e levar todo mundo lá pra ver. Na verdade esse cantinho é a entrada da casa. Uma varandinha, que tem um portãozinho pequeno, que ela teve fácil acesso, e achou o máximo. Este aqui ó:
Então lembrei das minhas fantasias de criança, dos espacinhos que eu encontrava pra serem minha casa, meu castelo, meu trabalho. Lembrei que o cachorro lá em casa ficava preso também num fio de aço, e corria pra lá e pra cá, e latia, e se enroscava nas pernas do meu avô. Aí lembrei que meu avô tinha
E ontem, não pela primeira vez, mas de uma forma intensa, Luísa fantasiou seu espacinho, e não queria mais sair dali.
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