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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Educação Diferente

Lendo o blog da Ceila o post que ela fala sobre escola, educação Waldorf e etc, resolvi escrever sobre minha decisão de colocar a Luísa em uma escola convencional, já que também fui procurar uma escola Waldorf.

Visitei a Escola Waldorf Micael de Sorocaba, que é baseada na pedagogia Waldorf (leia mais sobre esta pedagogia aqui), mais ou menos em abril deste ano, após alguns fatos ocorridos na escola atual da Lú. Queria mudar, encontrar algo mais adequado à minha forma de pensar e educar, e como havíamos começado um tratamento antroposófico para tratar da alergia respiratória dela, a própria Dra. Elaine nos sugeriu dar uma passadinha na escola.

Bem, e o que vi lá foi, na minha opinião, uma realidade muito radical para as crianças. Pelo menos pra minha filha. Os brinquedos são todos feitos de madeira, as bonecas de lã de carneiro, tecidos naturais e algodão orgânico, os gizes de cera natural, e a alimentação extra super híper mega saudável e natural.

Como já disse algumas vezes aqui no blog, acho sim que as crianças devem ter uma alimentação certinha, e acho também que minha filha se alimenta bem, aqui em casa e na escola. Sempre preferimos o saudável do que a porcaria, mas RADICALISMO eu não quero pra ela!
Adoro essa coisa de reciclagem. Vivo separando latinhas de Nescau e Toddy e pensando no que dá pra fazer com elas. Mas se não tenho o que fazer, é lixo mesmo, fazer o quê.
Quanto à alimentação, não concordo que ela deva comer somente arroz integral, porque teríamos dificuldades pra sair com ela depois, almoçar na casa da vó, do vizinho ou quem quer que seja. Não quero que ela brinque só com brinquedos feitos com coisas naturais, porque os amigos dela não são assim, as lojas de brinquedos fantásticos e a tecnologia estão aí pra todos e mais uma vez, na minha opinião, seria uma judiação.

Eu tive a impressão de que as crianças lá na Waldorf são mais comportadinhas, o que já de cara não identifiquei minha filha lá. A menina é xereta, gosta de correr, gosta de pegar os brinquedos dos outros (rs)... e agora aprendeu a gritar - e muito alto - quando ouve uma de suas músicas preferidas.

Resumindo, achei tudo muito natureba mesmo, e assumo que o perfil da Luísa e o nosso são outros. Não somos pais 100% naturais, e não queremos que nossa filha seja assim. Me desculpe quem acha que estou errada, e podem discordar de mim. Seria praticamente impossível criarmos nossa filha numa educação 100% Waldorf.

Acho super legal e não discordo de quem consegue optar por isso. Só assumo que eu e minha família não conseguimos.

Ainda, a Waldorf tem suas aulas de sextas-feiras no Parque da Biquinha, as crianças num determinado dia da semana fazem o pão integral, e o objetivo da escola é deixar a criança brincar, porque brincando é que se desenvolve a inteligência e criatividade. É tudo muito legal isso, essa parte de diversão, de prática. Mas mesmo assim, foge ao nosso perfil.

Então resolvemos deixá-la numa instituição convencional mesmo, onde a alimentação é super saudável, mas tem dias que a regra é quebrada e as festas de aniversário e outras comemorações são recheadas de brigadeiro e pizza.
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E finalizando aquele assunto do emprego que fui ver na semana passada, não deu certo.
Acho que a culpa foi da tinta amarela no braço. (rs)
beijos

2 comentários:

  1. Olá! Procurando na Internet respostas para minhas questões, me deparei com seu blog. E fiquei triste por não ter lido esse post sobre a pedagogia Waldorf a 7 anos atrás, quando resolvi colocar minha filha em uma escola Waldorf.
    O radicalismo dentro de uma escola Waldorf pode ser muito cruel... Nunca fui natureba, nem adepta a nenhum tipo de idéia radical. E.agora me vejo perdida, minha filha entrou nessa escola com.6 anos, agora aos doze o que eu mais quero é tirar ela de lá. Não tenho nada contra a pedagogia. Na verdade o problema são as pessoas, os pais e professores. Minha filha teve uma adaptação difícil,praticamente não tinha amigos. É uma realidade inventada, parece que vivem em outro mundo... Mesmo assim eu insisti, como eu me arrependo. Agora fica mais difícil de mudar, ela fica insegura (eu também ). Você fez muito bem.em.não colocar sua filha em.uma escola waldorf, eu não indico para ninguém, a menos que a pessoa tenha o mesmo modo de pensar e agir e viver no seu dia a dia. Senão, não dá certo... Se tivesse parado para pensar um pouco, mas eu fiquei muito deslumbrada, lá dentro as coisas são bem diferentes, há muitas contradições em uma escola Waldorf.

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  2. Olá! Procurando na Internet respostas para minhas questões, me deparei com seu blog. E fiquei triste por não ter lido esse postar sobre a pedagogia Waldorf a 7 anos atrás, quando resolvi colocar minha filha em uma escola Waldorf.
    O radicalismo dentro de uma escola Waldorf pode ser muito cruel... Nunca fui natureza, nem adepta a nenhum tipo de idéia radical. E.agora me vejo perdida, minha filha entrou nessa escola com.6 anos, agora aos doze o que eu mais quero é tirar ela de lá. Não tenho nada contra a pedagogia. Na verdade o problema são as pessoas, os pais e professores. Minha filha teve uma adaptação difícil,praticamente não tinha amigos. É uma realidade inventada, parece que vivem em outro mundo... Mesmo assim eu insisti, como eu me arrependo. Agora fica mais difícil de mudar, ela fica insegura (eu também ). Você fez muito bem.em.não colocar sua filha em.uma escola waldorf, eu não indico para ninguém, a menos que a pessoa tenha o mesmo modo de pensar e agir e viver no seu dia a dia. Senão não dá certo... Se tivesse parado para pensar um pouco, mas eu fiquei muito deslumbrada, mas lá dentro as coisas são bem diferentes, há muitas contradições em uma escola Waldorf.

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